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«c Je anis heureux que Sá Majesté m'aít fait 1'honneur de me rendre 1'interprète de sés sentiments qui, je puis lê dire avec toute convietion, sont sinceras et inalterables.

«Lê Rói m'a chargé de remettre à Votre Majesté lês or-dres de Ia maison de Hanovre.»

Sua Magestade dignou-se responder:

«Monsieur lê ministre.— Dans Ia miesion spéciale dont j'ai chargé lê comte de Lavradio auprès du Rói, votre au-guste souverain, je me suis fait ira plaisir de témoigner à Sá Majesté, combien je tâens à cceur de cuhiver et de res-serrer, de plus en plus, lês liens d'amitié que subsistent « heureusement entre lês deux couronnes.

«Três heureux de voir que lê Rói fait juáticeímx seati-ments qui m'animent envers son augufte personne, je TOUS prie, monsieur lê ministre, de vouloir bien assueer Sá Ma-gesté que, de tnon cote, j'attache lê plus haut pnx à l'offre gracieux qu'il lui a plu de me faire dês ordres lês plus éle-Tés de Ia maison de Hanovre, et non moins à 1'acte de cour-toisie qui me procure 1'occasion de voir à ina cour un ministre qui, à tant de titres, a droit à toute ma bienveillance et à 1'estime de mon gouvernement.»

MIMSTERIO DAS OBRAS PUBLICAS, COMMERCIO E INDUSTRIA

DIRECÇÃO GERAL DAS OBRAS PUBLICAS E MINAS Repartição do obras publicas

Sua Magestade El-Rei, tendo ouvido o conselho das obras publicas e a commissão consultiva do ministério da marinha, ha por bem ordenar que o director das obras publicas do districto de Faro proceda á. construcção de um pha-rol na margem direita do lio Guadiana, próximo a Viila Real de Santo António, no forte denominado Medo Alto, em conformidade com o projecto datado de 27 de junho do anno passado, e respectivo orçamento, importante em 285$000 réis. ; cumprindo porém que se dê maior altura ao mesmo pharol, a qual será determinada pelo referido director, de aeeordo com o capitão do porto d'aquella villa.

Determina outrosim o mesmo augusto senhor que o pharol seja construído por forma que a sua luz tenha maior intensidade do que a proposta; e que seja tão somente vista pelos navios quando deverem mudar de rumo dentro da barra, para poderem entrar no porto sem perigo de encalharem nos bancos ali existentes; e bem assim que seja re-mettido quanto antes a este ministério, para os fins convenientes, o orçamento supplementar da despeza que haverá a fazer com as mencionadas alterações ao projecto, e com a construcção e assentamento da lanterna; na intelligencia de que deve haver duas, para se poderem substituir quando precisarem de concertos ou limpeza.

Finalmente, ordena Sua Magestade que o mencionado director declare, com alguma antecedência, em que dia ficará provavelmente prompto o dito pharolr para se darem as pro-yidencias precisas para elle poder funccionar; e que por essa occasião remetta a descripção technica d'esta construc-çSo, nos termos usados para objectos similhantes, a fim de se dar conhecimento aos navegantes, com a antecipação indispensável, da existência d'este pharol, e da primeira noite em que será accendido.

O que tudo se communica, pelo ministério das obras publicas, commercio e industria, ao director das obras publicas do districto de Faro, para seu conhecimento e devida execução.

Paço, em 17 de junho de 1.8G2.=Marquez de Loulé.= Para o director das obras publicas do districto de Faro.

DIRECÇÃO GERAL DO COMMERCIO E INDUSTRIA.

Repartição do commercio e industria

l * Secção

Para conhecimento de quem interessar se publica o seguinte :

CAMARÁ DOS COBRETOREB DA PRAÇA DE LISBOA

Cotação de títulos de divida consolidada interna, em 18 de junho de 1862

Inscripções de assentamento de 3 por cento (juro pago até fim do 2." semestre de 1861) .................
461/*
46'A

Inscripções de coupons de 3 por cento (juro idem idem)
46V*
463/4

O syndico, Xavier de Souto,.

Está conforme. = Repartição do commercio e industria, em 18 de junho de 1862. = O chefe interino, José, de. Torre».

SECRETARIA DA CAMARÁ DOS DIGNOS PARES DO REINO

A próxima sessão terá logar na sexta-feira, 20 do corrente, sendo a ordem do dia a discussão do parecer n.° 147 sobre o projecto de lei n.e 104, que extingue na ilha da Madeira o imposto annual de cinco dias de trabalho, crea-do por carta regia de l de outubro de 1801, resolução da consulta de 10 de julho de 1805, e carta regia de 14 de agosto de 1842, e bem assim os demais pareceres que se apresentarem, se a seu respeito for dispensado o regimento.

Secretaria da camará dos dignos pares do reino, 18 de junho de 1862. = Diogo Augusto de Castro Constando.

SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCESSO N • 9:586 RELATO» O BX.m* CONSELHEIRO VISCONDE DE POBTOCARBERO

Nos autos eiveis da relação do Porto, 3 • vara, recorrente D. Maria Cicilia de Oliveira e Silva; recorrido o ministério publico, se proferia o accordão seguinte:

Accordam os do conselho no supremo tribunal de justiça: que, tendo a recorrente D. Mana Cecília de Oliveira requerido no juizo da 3.* vara da comarca do Porto, contra a nomeação do tutor que lhe fora dado por um con-

selho de familia (dizendo JiEo ter -havido sentença que julgasse a demência), e ser esse tetor seu inimigo, por ter havido entre elle e o pá* d'ella recorrente renhidas demandas, e serem os membros do conselho também seus inimigos, pedia que, fieando sem «ffeito ajaomeação, o conselho fosse composto de pessoas afferçoada« á recorrente. O juiz indeferiu o requerimento, porque a recorrente não prova vá o que allegava; e recorrendo ella em aggravo, negou-lhe çrovirnento a relação do Porto, porque a aggravante, diz © accordtkj, sujeita bem oa mal a uni conselho de família, não podia requerer em juizo sem a devida auctorisa-ção, e assim aão se podia dar seguimento ao seu requerimento.

Considerando o tribunal que a recorrente, que-ae diad^e-mente, e & quem foi nomeado conselho de família, não podia estar em juizo sem auctonsação legal, como reconheceu o accordão recorrido, e que queixando-re ^Ha de 4ima violência, cumpria indagar se porventura ella "existia, e se eram veidadeiros os factos de que se queixava, para não ir indefesa e ser victima de qualquer abuso, cumpria que o juiz nomeasse um curador que a representasse, visto que no caso sujeito pugnavam os seus interesses com os do tutor nomeado pelo conselho de família, e com os dos membros do mesmo conselho de quem se queixava também; n'estes termos seria a consequência lógica que se annullasse todo o processo, mas que se nomeasse um curador especial á recorrente, para representar os seus interesses e os seus direitos; de outro modo se poderia auctonsar uma violência, sem haver alguém que contra ella representasse e requer esse :

Portanto, como a defesa seja de direito natural e civil, não sd pelo nosso direito, mas pelo de todas as nações, e os tribunaes, quando se pretere um acto tão essencial, a devem atteuder; annullam o processo, mas seja o requerimento a que deu causa remettido ao juiz da 3.* vara da comarca do Porto, para que, nomeando um curador á recorrente, elle possa instruído dos factos allegados requerer o que julgar conveniente e justo aos interesses da recorrente.

Lisboa, 23 de maio de 1862.= Visconde de Portoear-rero = Cabral = Visconde de Fornos=Ferrão = Aguiar. = Fui presente, Sousa.

Está conforme. = Secretaria do supremo tribunal de jus-ttça, 3 de junho de 1862. ==O conselheiro secretario, José Maria Cardoso Castello Branco.

Autos propostos para a sessão de 20 de junho de 1862

ORDINÁRIO

N.» 9:427 — Relator o conselheiro visconde de Portocarrero — tos cíveis d» relação do Poito, 1.* recorrente a fazenda nacional, 2.* recorrente José Manuel Ferreira e seu tutor

N • 9:350 — Relator o conselheiro visconde de Portocarrero — Autos eiveis da relação do Porto, recorrentes Anna Rita e marido, recorridos José António Luiz e aua mulher.

N.0 5:093 — Relator o conselheiro Cabral — Autos crimes da relação do Porto, recorrente o ministério publico, recorrido Custodio Marques Sampaio.

N.» 9-132 — Relator o conselheiro Cabral — Autoa eiveis da relação de Lisboa, recorrente António Varandas de Carvalho, recorrido Lu-ciano Augusto Máximo e sua mulher.

N.* 9 369 — Relator o conselheiro Cabral — Autos eiveis da relação de Lisboa, recorrente Joaquina Rosa, viuva, recorridos Maria da Piedade e seus filhos menores.

N • 9:615 — Relator o conselheiro Cabral — Autos eiveis da relação do Porto, recorrente a fazenda nacional, recorrido António Peixoto Pinto Coelho Pereira da Silva.

N.° 9:717 — Relator o conselheiro Cabral — Autos eiveis da relação de Lisboa, recorrente a fazenda nacional, recorridos Frederico Ferreira Pinto Bastos, e seus fiadores e principaes pagadores Ferreira Pinto & Irmãos

N." 8.651 — Relator o conselheiro visconde de Fornos — Autos ci-veia da relação de Lisboa, recorrente Bernardhn Freire de Andrade, recorrida a fazenda nacional.

Jí.° 8.766 — Relator o conselheiro visconde de Fornos — Autos eiveis da relação do Porto, recorrentes Manuel José de Almeida e mulher, recorridos António Peixoto e mulher.

N.° 9:166 — Relator o conselheiro visconde de Fornos — Autos cíveis da relação do Porto, recorrente Manuel de Carvalho e Silva, recorridos Manuel António de Arantes, viuvo, e filhos.

N1 9.264 — Relator o conselheiro visconde de Fornos — Autos eiveis da relação de Lisboa, recorrente José Marcai de Apparicio, recorrido António Maria Alves Gromicho.

CONFERENCIA

N.* 9:721 — Relator o conselheiro visconde de Portocarrero — Autos eiveis da relação do Porto, recorrente Maria José da Silva Mesquita, -por si e como tutora de seus filhos menores, recorrida D. An-tonia Aurelia de Sousa Mansilha.

N.° 5:397 — Relator o conselheiro visconde de Portocarrero — A«-tos crimes do juizo de direito da comarca de Moimenta da Beira, recorrente o ministério publico, recorridos António e José Barredoura

N." 5.164 — Relator o conselheiro visconde de Portocarrero — Autos crimes da relação do Porto, recorrente o ministério publico, recorrido António Ferreira

N.* 9 034 (embargos) — Relator o conselheiro Cabral — Autos eiveis da relação de Lisboa, recorrente Manuel Joaquim Pimenta, recorrido o conde do Farrobo.

CAMARÁ MUNICIPAL DE LISBOA

Não se tendo realisado ainda a arrematação do fornecimento de todas as medidas de barro para a casa da aferição, desde l de julho próximo até 31 de dezembro do presente anno, como já foi annunciado, a camará municipal de Lisboa novamente faz publico que no dia 23 do corrente, pela uma hora da tarde, nos paços do concelho, ha de contratar o fornecimento das seguintes medidas, com as condições que estarão patentes no mesmo acto; a saber: três canadas, uma dita, meia dita, um quartilho, e um oitavo. Medidas vidradas: uma canada, meia dita, e um oitavo.

Camará, 18 de junho de 1862. = O escrivão da camará, Nuno de Sá Pamplona.

REPARTIÇÃO DE SAÚDE DO EXERCITO

Previnem-se os srs. officiaes em commissão n'esta capital que no dia 21 do corrente mez se paga na commissão

dos fundos da dita repartição, á Estrella, de azeite e lenha, fornecidas aos hospitaes -

ultimo. _

Em 18 de junho de 1862. =O cirurgião em exercito, Francisco d'Assumpçâo.

ARSENAL DO EXERCITO

O arsenal do exercito no dia 25 do corrente me* nho, pelas onze horas da manhã, ha de proceder á ai ^_ tacão para o fornecimento das marmitas necessária*,^ as cantinas do uso do exercito, qne forem sendo ~—o— As pessoas que pretenderem concorrer podem dia e hora aprasados á sala da commissâo pé _

mesmo arsenal, aonde teia logar a licitação, podeoàft>ágí de já examinar na mesma casa os padrões das referil» marmitas, e receber todos os esclarecimentos que julgarem

precisos.

CommissSo permanente do arsenal do exercito, 17 nho de 1862. =A L. de Brito Pereira Coutinko, -presidente. — ««

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE MARINHA No dia 20 do corrente, pela uma hora da tarde, o conselho de administração de marinha, na sala di sessões, contratar em hasta publica o fornecimento, tempo que se convencionar, do arroz necessário sumo das tripulações dos navios da armada.

No dia 23 do corrente, pela uma hora da tarde> ha i o conselho de administração de marinha, na sala das — sessões, contratar em hasta publica a compra de 800 de butes para soldados.

Conselho de administração de marinha, 18 de junho «ô 1862. —- O secretario, António Joaquim de Castro Gfongaí&eil

ALFÂNDEGA MUNICIPAL DE LISBOA

No dia 21 do corrente, pelas doze horas do dia, ha êe ter logar a arrematação da construcção e collocaçâo de uas telheiro de ferro junto da casa de despacho em Alcanta?% sobre o lanço já offerecido, e effectuando-se n'eBse acto a definitiva arrematação a quem por menor preço se enear* regar d'aquella obra.

Lisboa, 12 de junho de 1862.

CAMINHO DE FERRO DO SUL

RAMAL DE SETÚBAL

Trens de recreio aos domingos e dias santificados até 88^ gunda ordem:

Barreiro a Setúbal ás nove horas da manhã, e ás-e um quarto da tarde.

Setúbal ao Barreiro ás seis horas da tarde.

Os barcos a vapor largam do Terreiro do Paço á» horas e três quartos da manhã, de tarde regressam do Barreiro depois da chegada ali d*este comboio.

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO CORREIO DE LISBOA

CORRESPONDÊNCIA RETIDA PÕE FALTA DE 8ELL08 Para Lisboa

CARTAS

Augusto António do Couto, Avellar — João Baptista A|r* rés, João Martins de Paiva, Joaquim Lopes Carreira de Mello — Luiza — Marquez de Niza, Maria Isabel ée Lima Queiroz.

JORRAM

José Miguel da Silva Pessanha — Manuel José Spinola»

CARTA RETIDA POR FALTA DE FRANQUIA

Para Bruxeilaa t

Teixeira de Sampaio.

Administração central do correio de Lisboa, em 18 de J&-nho de 1862.

PRTE OFFICIAL

CORTES

CAMARÁ DOSJWGNOS PARES

SESSÃO DE U DE JUNHO DE 186S

PEB8IDENCIA DO BX.me SB. SILVA SAHCHBS

VICB-PRESEDENTB SUPPLBMEHTAR

Secretario», os dignos pares{g"££ g±doBto

(Assistia o sr. ministro da guerra,} .

As duas horas e meia da tarde, sendo presente numero legal, declarou o sr. presidente aberta a sessão.

Lida a acta da procedente julgou-se approvada na eon* formidade do regimento por não haver reclamação em oon« trario.

O sr. Presidente: — A grande deputação encarregada â& felicitar Sua Mageetade Imperial, foi hontem recebida por; aquella augusta senhora com aaffabilidade com quecoston» receber sempre. A deputação cumprio a missão que a C(fc' mara lhe deputou pronunciando o discurso que passo * ler.