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EXTRACTO DA SESSÃO DE 10 DE ÀBRJI| Presidência do Em.mó Sr. Cardeal Pãtfiãrèftji, Secretários — Os Srs. Conde de Fonte-^ovà:.
Bfito # Rio. \
(Assistia o Sr. Ministro da MàrfnJíal) ^;/; f
Pelas duas horas da tarde, tendo-se rfetffl|jido a presença de 44 dignos Pares, declarou o Em.100 Sr. Presidente aberta a sessão. f?4 -
Leu-se a acta da anterior, contra a jjaâlttôtj houve reclamação. ; ,:f ,/*
¦ O Sr. Secretario Condejde Ponte Nova deu cojatá J do seguinte expediente: %: j
Um officio dò Ministério dos negócios do'Reino, remettendo, já sanccionado, um dos aulhographos do Decreto das Cortes geraes, qtfe authorisou o Governo a tomar providencias extraordinárias, contra a1 Cholefâ^morbus.
Para o archiw.
-----Do Ministério doai negócios Eeclesiasticos
e de Justiça, incluindo um outro do procurador geral da Coroa, de 5 do corrente mez, com dois outros a que allude, sollicitando licença para serem citados pelo Juiio de direito da 1.* vata de Ltfboa, os dignos Parea Marquezes de Fica lho e Visconde de Sá da Bandeira, para deporem aos artigos de uma contrariedade offerecfda por parte da fazenda publica, contra António Seguier Ca-mello Borges.
íbi concedida.
O Sr. Presidente — A Camará resolveu, como argente, que se não imprimisse o parecer n.° 123, tpàra entrar em discussão immediatamente (apoiados )\ portanto vai ler-se o parecer. I ,0 Sr. Marques de Vallada— Parece-me que eu tinha a palavra antes da ordem do dia, para íàzer a minha ioterpellação ao Sr. Ministro da Marínha e Ultramar, sobre a qual S. Ei.a ficou de responder hoje?...
f O Sr. Presidente — Parece-me qué era na ter-íça-feira.
O Sr. Ministro dos Negócios Mslrmgeirôs, e da Marinha — É hoje. '*¦-**
O Sr. Presidente —¦ Então ttm^fcl&lMfiMMM"
gno Par. ^If^i&^f^gõ*^
\< O Sr. Marquez de Valt^^^^00^t, s-oa ultima sessão, que feyé^fjlt^^tí-aínara, -¦o S . Conde de Thoma|,J|lj^^^Ç||S.:Es.a, o "||r. Ministro da ^|rl'4^f|||pífetó'aí*ru'tiia infer-
5 f"fí!ifãQf r§^tiYâ^|^l*li¥lfferpf9^f4^flftlèl:
do Governador geral de Angola, principiou dizendo : que por modo nenhum queria entrar na vida privada de qualquer indivíduo. Parece-ma que S. Ex.1 procedendo desta maneira, obrou muito convenientemente.—Também eu o seguirei nessa pirte.
Não é de certo sobre a vida privada, que voa, faltar; porque não é n'um Parlamento, que se que se podem discutir os actos privados do indivíduo, a*siin como não é também na imprensa que elles se devem analysar, apesar de que temos "«isto com biislanle mas?oa, e não menos escândalo geral, que a im[>rens: periódica no n»ssQ paiz mcnos-presanilG todas as conveniências fio* ciaes, << calcando aos péi todos os princípios tia decência e do decoro, quasi sempre se occopa mais da vida privada rtocidalão, do que da ana-lyse justa e profícua d»s actos políticos do homem publico, verdade triste éesta, que todos mais oa menos sinceramente deploram; eé a verdade; haja vista o infame paraphleto, intitulado = Correio da tarde = que por ahi circulou, que and-m nas mãos de todos, de que o (inverno ostensiva* vãmente pareceu querer impedir a circulação es-candilosa, mas que não conseguiu; era esse infame painpnleto eieripto em 1H51, se bem me recordo, cm uma ('(toca, cm que o nobre Marechal Duque da Terceira fazia opposição legal 10 Ministério Saldanlia-Hodrigo, e por isso seu vil, e infame auetor se esforçava por todos os meios, entrando n.i sua vida privada aliás irreprehenai* vel, por deprimir tão nobre caracter.
Muita gente sabe, ecom vergonha o digo, quem foi o andor, c t.imbera quem fui o inspirador de tão vil mHnnhra, e tão in 'ecente. È provável que fossem iiidiviiiuos similhanies aos que n'outra época escreviam o fíiio, e outros joraaes igual-menle insolentes e menlircso11,
Reprovando pois, como reprovo similhaote e tão tiahoeiro mod'< de proceder, discutindo a vida priv» Sr. P.«-.i le-ite, eiias -ião as >> o ií a que alludi, . logo quu annunojci qual o objecto de que me, havia orcupar que é p'>r certi digno úc eterna , meoioria, mas de maneira nenhuma de gloriosa record.uão. ISiio ppn-e o Sr. Ministro da Marinha, e o Governo ci;i ger.il, que eu lanço sobre ál). Ex." as cu'pas que são de iilgu^m, mis não dos $rs. Minisini1); i,ã.i \tnhu hoje fa/er uma aceusação a SS E\.s^—tesih-i t-ido o v iliir pjra as fazer, e t«Ti'i uieMno muitiis or-i-aiiões para isso; ni*l^ agora 6 ern oiiLíi-..»r; vmlio sim pedir-lhe cxplic-íiiies termina" te*, t- oiilhegoricas, que eu t"-|iero qm1 ri. V.\ ' n"i'> ^p deixará de dar, do pp c liiiiicnio que íu re|)ul<_ de='de' parle='parle' roau='roau' governo='governo' confiança='confiança' qu-='qu-' oinrng.idr='oinrng.idr' íuti.uio='íuti.uio' dekar='dekar' do='do' õc='õc' elfil-='elfil-' miniblros.='miniblros.' acceiiid.='acceiiid.' a.igí.la='a.igí.la' sempre='sempre' ler='ler' s.='s.' _.i='_.i' possue='possue' cons='cons' peças='peças' òra='òra' il='il' esh-u='esh-u' duque='duque' folgarei='folgarei' estou='estou' sle='sle' qnnl='qnnl' ao='ao' eu='eu' _.srs.='_.srs.' xamifi.dii3='xamifi.dii3' que='que' no='no' dcsildatiln='dcsildatiln' cniíiinalidade='cniíiinalidade' iíii5='iíii5' muito='muito' jrhii='jrhii' tag1:_='_:_' babilmiil-í='babilmiil-í' persuadido='persuadido' por='por' se='se' jirira.-='jirira.-' uii='uii' si='si' cnminoso='cnminoso' ex.='ex.' não='não' acreditar='acreditar' _='_' mau='mau' preso='preso' offertado='offertado' pelos='pelos' os='os' e='e' lhe='lhe' íalto='íalto' j='j' o='o' pode='pode' t='t' nn.iar='nn.iar' nobre='nobre' quem='quem' pprlicdlarnifnte='pprlicdlarnifnte' estas='estas' da='da' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_'>nlimeiiii>s de morali-lade, de toleran* éía, e do (oiias .i* virtudes — estou certo, repilo, qae ao iiu\eriid Ê o heroe, cheio de horror, eotiav« no lunuil:, c a campa turn-iva a escondei-o.