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CAIAR4 DOIJIMOS PARIS.
EXTRACTO DA SESSÃO DE g DE JONHO :P.rmãencta do Ex.1" Sr. Marguis de Louíf
(PresideaU snppknieuu,.^ Sesreíarios— 0i Srs. Conde de Mello, Ço"nde da Lousí!
f Assistiam oí Sr$. Ministros ão Reino, ida Marinha; e, ãíirantt a. sessão, os ãa JnMiça, e da Fa-seriãa.) ' ' ."¦
Pelas duas horas da tarde, tendo-se verifiçadiL a presença de 38 dignos Pares, declarou ò Ex.mo Sr. Presidente aberta a sessão.
Leu-se a acta da antecedente, contra a qual não honre reclamação, ^ '
O Sr.Visconde ãê Fonte Areada disse qôe ia mandar j>tra aliesa o parecer da^mmissão depeti-eSes^iobre rim rejqperimentoá^ herdeiros do fal-lecido Bispo djo Porto, D..JbâdJf& Magalhães Avel-lar,\ í O nobre Par declarou que, posto o parecer estivesse unicamente assignado por dois membros da eommi^sjk», se julgou mais conveniente offe-íeeè-Io Som â Issighatafa dã maioria à elpèrar lalvet ntàifó teinj» ijnf chegasse indigno Paf quê falta pata que a mesma commiãsab festeja completa, e tanto .mais que esse digno Par está de accôrdo com o pensamento da commissão. O Sr. Presidente — A conclusão deste parecer é para que o objecto de que ètfè^ífacta seja rê- 'meftidô 4 Vo5'm|s|ão::<_ p='p' vfp='vfp' fàiendálflapowdos='fàiendálflapowdos'> portâfitesubmetlef á^provação âa Câmara esiè parecer.5«r ^^"- -.ft"^-*' -¦'-* ^-^-4^ *-.'- -.r Foi aprovado este parecer. O Sr. Conde de Thomar—Sr. Presidente, .pedi a palavra para* Afazer umas perguntas ao Sr. Jtfi-nistro da Marinhai: feeõ portanto a atteneãoúe «S. Ex.a ' Em primeiro logar desejava saber fe o Governo recebeu já alguma noticia sobre o destino que ultimamente tiveram os brigues &uerràt e Trajano, que se criam destinados para O*thi0co da escravatura?... Muitas cousas se tem escripto sobre este objecto, e parece impossível que o Governo não tenha obtido dás suas autborídades alguns esclarecimentos* a este respeito. — Êm segundo logar desejo lambem saber se S. Es.* já tem conhecimento das medidas dictattiriaes a que me referi aqui n*outra oeeasito, e que; foram aderpta-das pelo Governador geral de Angola, concernentes á creação de impostos, estabelectòrento de penas, e creaêão de novas repartições,'de que resulta um grande augmentô de dèspjsza no orçamento do Estado?... Por aquella olçastlo disse S. Ex.a que são tinha conhecimento dessas me-,didas, e par isso Mb podia trazé-las á sarieeão do Parlamento; mas creio qnè todos esses motivos devem ter cessado, porque? se se commetleu então a falta de não ter dado o detido conhecimento ao Governo, hoje que, segtíndõ me consta, se acha na capital o Governador cpre adoptou aquellas medidas, não pode já o Govefno allegaf ignorância. Em ultimo logar desejava saiiéf se §. Er.a está hoje habilitado a responder á ihterpellação que annunciei, acerca dos esclarecimentos que pedi, e foram mandados pelo Ministério da Guerra?... O Br:Ministro do Sfnt-Mía respondeu i quanto á primeira pergunta —que o Governo nfw tem recebido noticia alguma em relação aos dois brigues; mas qué agora meanío quando saía da à#* cretaria chegavam Correspondências Ifueàlo p%-déra examinar por não se poder dèn8Òrar,*e que foram tratidas pelo navio^ífhêgado diéATag^fa, mai não sabe se entre ellas baferão esclarecimentos acerca dos brigues 6ruerra è Trajano; "entretanto inelina-se mais a crer qtie nSo vemnaêa:a esie respertoj porque o Governador que icaba #e chegar, nada lhe disse, nem dá'notícia de que sé fallasse no appãrécimento de taes navios naquellas paragens. Quanto á segunda pergunta Tesponde — què também nada sabe offieialmente por em quanto; mas pôde também ser, que o navio agora chegado com a volumosa correspondência o inteire do negocio convenientemente, isto é, oficialmente; porém ou seja assim ou não, dentro de-48 horas ha-de estar habilitado para responde! ã% digno Par a respeito das medidas que tomou o Soveri-nador de Angola, e que S, Ir;* €íè qiié foram gravosas. Quanto á terceira pergunta declara que esta prompto a responder á JnteFpelMio» conforme; ella fôr dirigida, visto que S. Ex»a*ainda não ta- ? dicára o modo; mas em todo o caso ha-de res-j ponder conforme lhe for possível, procurando ha-: bilitar-se melfifrftra aquillo a que fòrr ventura l não puder agora satisfazer. O Sr. Conde de Thomar — Tenho realmente a lamentar que sohre am objecto tão grave, como o qua diz respeito aòfs navios Çttèmr. % Trajano, o Governo venha hojt"|l depois de passado tão longo tempor delde á partida Ôé taes navios) dizer que nenhuma là&tíêiá Xèm recebido a tal respeito ! Muito, e muitas vetes se Vêm èseripto acerca da viagem^ è destino destes navfosf *ã impren-í sa níscitmal e esiratigeira teín^fe oceupado deste objeeto, íem-se até já desijttado os logar«s em que receber.m, e ein qtíè desembarcaram-os escravos, to a Governo partugues igbora estes factos]... Peço ao Sr. Ministro que ao1 menos peea a devida responsabilidade "aos tém^regados qne faltaram aos seus deverei, nlo fazendio as devidas participações (apoiados].