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cuido nosso uma occasiâo Ião favorável para levar a efffilo um tão vantajoso Tractado com os Estados-LInidos, lendo nós feito já três, e os dou primeiros s.ido abortivos: digo que seria muito para lastimar, porque, ainda que actualmente os direitos sobre todr>s os vinhos nos lísladoa-LJnidos sejam muilo^ diminutos, e por consequência pouco favor especial poderão receber por agora os nossos, pôde muito bem, acontecer que no futuro os Eslados-línidos se achem outra voz involvidos em urna guerra, e qu« tenham por conseguinte de elevar a sua ré-ceita ao maior gráo , e então hão de -ler em visla sempre carregar os vinhos, considerando-os como objecto de luxo, com altos direitos, e neste caso é que os nossos gozariam d'cspecial : protecção, c nào como ate agora, sobrecarregados com direitos diiferencians. Devo-se appro-veitar «em falta csia occasiâo, e tomo a liber-d.ide do chamar a isto a allençào do Sr. Presidente do Conselho, e que se_ lembre de que não roítnm mais q no ires me-ies do período para que o Tractado seja discutido, raliftcado, e chegue uos Eatadoi-Unidos. Eotou persuadido, que da parte da Franca e da tlespanha, que são Pai-ee* que tem grande ijilerosse em sustentar, e em promover o Commercio dos seus Vinhos, por que irtilibem pr

Otit/o Traciado quu eu «iào considero de me-iins importunem, antes pelo contrario., sem comparação, rol loco em primeiro. Jogar, e com ef« feito, o Trarlado com a 1 nglaierra. -(dptria-dos.) Basta reforir aoAJ'appa das nossas e\por-" taçòfá, tanto d'onlros nossos produclos, como de vinhos |>ar;i u Inglaterra, basta ver que ellu e suas Possessões nos consomem finnuahnenle, aloiu de toda a nossa fructa, Icins, azeile e sal, guarcnta mil pipas de vm-lio do I^orlo., Figuei-ru , Lisboa, Madeira e Fayal , para n*um mo-meiilo contemplar a importância de conservar no maior, e no mais vantajoso pé, e na melhor intelligencia as nossas reljiçõiíà commerciaes com um tal consumidor; e por consequência, que não devemos de maneira nenhuma, perder de vista collocur estes interesses debauo das garantias de um Tractado, para que, em qualquer tempo, a Inglaterra faícndo Tractados de Commercio corn quaisquer outras Nações, nào nos colloque em um pé mais desvantajoso.

Quando fallo relativamente a um Tractado com a Inglaterra pretendo sempre que seja ba-s«ado sobre o'pe' reciproco da Nação maia favorecida; para que, de uma parle o outiu sejam ambas as Nações cnllocadas pelos seus respectivos Governos, sobre o pé da Nação mais favorecida, e nào do lavor e.xcliisivo ; o que desejo cque haja igualdade de vantagens para ambas as iNaçòes, concedida a admissão dos respectivos produclos de cada uma, e que, segundo estipulava o Traclado começado em 1835,

DOS SENADORES.

os nossos .navios e "prodiictos,'.'incidindo vinhos e nguas-ardenles, seja.m -admitlidos, directamente a todas as Possessões Inglesa*,/ ndmiuindo nós igualmente os navios e productos d'lngla-torra a todas as nossas Colónias directamente , p que para essas mesmas .Colónias seria .u;n fierineri de rápido desenvolvimento e prosperidade. -.. .

O Tractad-o ,para a abolição do Commercio ' da Escravatura lambem .é para nós de mui alta importância-; e também da parte de Inglalena não pode ser, boje, senão o principio d' humanidade, abolir, radicalmente o trafico da escravatura, e de civilisar por este meio o grande Continente da África. — Quem suppòe que a Inglaterra .tem em vista impedir o commercio de escravos, e a importação delles para o Bru-i\l , e' para a Havana, com o dm .de alravessnr <_ lylauncias='lylauncias' aos='aos' tag0:_='sabida:_' aquelles.='aquelles.' tul='tul' paues='paues' havana='havana' protecção='protecção' concorrer='concorrer' injusliçaa='injusliçaa' cujo='cujo' nas='nas' ásia='ásia' suas='suas' razão='razão' nau='nau' ae='ae' assucares='assucares' gosam='gosam' ahié='ahié' viril='viril' as='as' elli-s='elli-s' dilferuriles='dilferuriles' privilegio='privilegio' disto='disto' seja='seja' pégeraj-meihe='pégeraj-meihe' sua='sua' goza='goza' maiormenleem='maiormenleem' mosiram-se='mosiram-se' mesquinha='mesquinha' nada='nada' seus='seus' assucar='assucar' desenvolvendo='desenvolvendo' dos='dos' região='região' consume='consume' _.ultura='_.ultura' meiccidos='meiccidos' tanto='tanto' leria.='leria.' mercados='mercados' escravos='escravos' se='se' por='por' ba-raleza='ba-raleza' icienlu='icienlu' a.unmensi-dade='a.unmensi-dade' possessões='possessões' unvana='unvana' particularmente='particularmente' _='_' europa='europa' tão='tão' nunca='nunca' a='a' consumido='consumido' e='e' direitos.-='direitos.-' g='g' i='i' certo='certo' nu-si.ija='nu-si.ija' existe='existe' barato='barato' o='o' p='p' estes='estes' stio='stio' ella='ella' vantajoso='vantajoso' u='u' importado='importado' outros-='outros-' bra-zil='bra-zil' leva-los='leva-los' possam='possam' lodo='lodo' aso='aso' nestes='nestes' da='da' com='com' de='de' naquella='naquella' índia='índia' coro='coro' dispendioso='dispendioso' sustento='sustento' tempo='tempo' estrangciroa='estrangciroa' bem='bem' ingleses='ingleses' do='do' mais='mais' posto='posto' ignorantes='ignorantes' estrangeiros='estrangeiros' rpor='rpor' ma='ma' das='das' nem='nem' cultura-da='cultura-da' commum='commum' próprias='próprias' enganam-se='enganam-se' são='são' poderiam='poderiam' produz='produz' assncar='assncar' nos.dif='nos.dif' em='em' collocar='collocar' _-='_-' população='população' consumo='consumo' disputar='disputar' sobre='sobre' na='na' trabalho='trabalho' unais='unais' paizes='paizes' doliabalho='doliabalho' destes='destes' fa='fa' quasi='quasi' embaraçar='embaraçar' últimos='últimos' inglaterra='inglaterra' que='que' brazil='brazil' alli='alli' entrar='entrar' uma='uma' poderão='poderão' muito='muito' ainda='ainda' entram='entram' dobrazil='dobrazil' nos='nos' exporta='exporta' para='para' sim='sim' demais='demais' inglateria='inglateria' não='não' naquellcs='naquellcs' ora='ora' puues='puues' sórdida='sórdida' só='só' dalli='dalli' os='os' é='é' reexportação='reexportação' pifço='pifço' grande='grande' exclusivonos='exclusivonos' podem='podem' competência='competência' admiiudod='admiiudod' mira='mira' ha='ha' evclusivamente='evclusivamente' que-ahi='que-ahi' pai-nes='pai-nes' todo.o='todo.o' pmcisa='pmcisa' paia='paia' xmlns:tag0='urn:x-prefix:sabida'>

Mas, Sr. Presidente1, nós é que particularmente interessamos t-ollocar esto negocio dehai-.\o de vistas lixas e clara» ;.e a nós mais ainda do .que u Inglaterra, /'aliando pelo lado dos in-teresses, noa e útil acabar com este Commer,-cio, -Asp nossas Possessões nunca, hào de merecer aíiUençào dos. nossos negociantes, ern quanto eMstir làu abominando trafico, e mesmo aquclles que ahi se adiam estabelecidos, sem-

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pré as suas vistas foram, 'é serão diiígidas pauí o Commercio lucrativo-da escra-'vatnr.i , o qual ate aqui lhes leni absorvido todos os-seus capitães e industria ; nunca as nossas Po,se-sòVs., que abundam em todos os 'recursos- di- Solo' proptios para- nellas SP. desen\ojyer a' rn;.inr prosperidade, 'poderão saljir dó estado dravilta-mento, e prostração em que se íicl)prn,>ein.qnan-to os.capitães, e.as attençòes-senão dirigirem, para a agricultura. (Apoiados.) -e para o Com-mercio legitimo. Ora, pára que nós. possamos tirar o devido proveito daquellas.vasras iVos^es-sòes de que cilas são susceptíveis, pela^siid situação, e pelos grandes recursos quê .em",si contêm , é necessário que., primeiro qiif\tndo,-nós extingamos, para sempre-^-csle trafico ;re- qijc ale lancernoá mào dos rocur=os-que a suucriòr torça naval d.e." Inglaterra nos olíerece , • para corn effeito extinguirmos este Com.me.rcio ; Conj-mercLo que hoje jtt nào -e,.Pòrtugúe2,. ma; qu,e e leito pôr aventureiros de outra-s, fe diftVientes Nações ondt; nào entra um PorMignez, que ?e .cobrem com a bandeira bicolor P-iMuçúeza . e ,a andam prostituindo para seus Jins tno-cenários : mas Poitugal não .tem proveito nenhum, nisto, antes polo contrario tem preimgo-immen-só, porque e»tp Çommerciorpnva aqu^llas-Possessões de .braços que poderiam dirigir-se para, fins muito mais úteis pura nó?, Uto e pora-agrir-cultura delia? e prosperidade nacional. Por consequência-e, icpito eu, de grande vantagem, pá. ia nós mesmo,, que se leve este-Trartâdo a eff-teito, quanto antes, em todo. o seu n^or,, até" mesmo para que"acnbe o desdouro de esiarem os Inglezcs apresando Navios chamados P..rlu-guezes, sem Tiactado, e sem Lei->, que-entre nós os authoriscm a fazer isfo.

Creio pois, ler demonstrado que não pôde, nem deve haver dignidade nenhuma da nó-,sa parte, em levar-se a eflV-iió igualmente esieTra-ctado, e c de esperar que, hoje em dia,'as.idéas subi o este ponto estejam mais exactas <_ com='com' de='de' per-='per-' alguma='alguma' corn='corn' isolada-='isolada-' aquelles.prestígios='aquelles.prestígios' toda='toda' verdade='verdade' acabar='acabar' aquestão='aquestão' lesie='lesie' afriúa='afriúa' tem='tem' nova='nova' produzido='produzido' cumprirmos='cumprirmos' em='em' proveito='proveito' relação='relação' as='as' na='na' políticas='políticas' tinham='tinham' que='que' questão='questão' oeste='oeste' questões='questões' tenp='tenp' portugal='portugal' uma='uma' muito='muito' nós='nós' se='se' rectificadas='rectificadas' para='para' umí='umí' civil='civil' organisação='organisação' não='não' mas='mas' _='_' ambas='ambas' a='a' cntninerci.il6='cntninerci.il6' escravatura='escravatura' e='e' maneira='maneira' é='é' o='o' lenha='lenha' trafico='trafico' promessade='promessade' qual='qual' da='da' costas='costas' quanto='quanto' porque='porque' dido='dido'>. é impossível 'qu>< as Vastas Regiões que alh nos pertencem, e que para o futuro nos devem m-demnisar da perda do Biasil-,, possam chegar nqnelle grau de prosperidade e grandeza -de que são susceptíveis. ( slpnitidos.)

OSR.VICE-PFiE^IDELYTE:—D.HI a ho-.ra. A, Ordem do Dia para a Sessào seguinte e a continuação .desta discussão.— Está fechada a Sessão*,1 - >

• Eram quatro horas,e um quarto.- •

N.° 13.

(Presidência de Sr. Palriarchn Eleito, Vice-PrrsiJente.)

J

As duos horas da tarde, foi aberta a Sés- > são, c se verificou a piesença de 30 Srs. í SSenadoies. -l

LLMI-SC a Acta da Sessão precedente, o ficou j approviida.

Passando-se ú Ordem do d'a , prosegnio a discussão do Projecto de Resposta «TO DISCUI-so do Tlirono, paia o- que foi lido o § 8.u, acl-diado da Sessão [jrecedenle. • ( P. a.fjug. 08 co/. 3.a;

Tinha a palavia

O SR. DUQLE DE PALM ELLA : — Sr. Presidente, depois das> explicações quo honlem se deram sobre este parngrapho e o que disse o meu nobie amigo eColIega, o Si. Ba-lào do Tojal , pouco me resta a di/.e.V.

Qu.ilqner dos Membros da Camará tern sem duvida direito de podir aos Ministros todas us explicações qne llie pareçam convenientes sobre os diversos assumptos de qne se fez men-sàu nos anteriores Discursos da Coroa, e que suo passados em sik-ncio no ultimo Discurso. A lazao deste silencio não me pertence a mini dalu, pertence st-m duvida aos Ministros da Coroa; mas é fanl adcvinhala , e mesmo o SiYPresidenle do Conselho disse hontern qne , liiidiíi lendo occorrido neste intervullo acerca das díveis.-is negociações qun estão pendenliís, íanio cnu» a CJòrle de lloma como com o Governo Jnylez, e o de França ele. não haven- J

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do-novidade que mereça ser trazida ao conhecimento do Corpo Legislativo, parecera inútil mencionar estes assumptos nesle ultimo Dts-curao ;, pi incipalmenli? havenrio um objecto.de tanta inijiorLancia a tractar , como era o estado actual das nossas relações - com a Hospa-, nhã. ,

Comtudo este parngrapho que está cm discussão fax niensão do Tiaclado de Commercio concluído com os JSslados-LJnidQ:. c!a America que deve ser apresentado ás Cortes nnteada sua rnlificação. Sobre a importância deste'Ira-ciado já n Sr. Burilo doT exirn-oífôciol (\w* tenho deste Tiactudo creio, que prorlu/im b;!ii> resultados. Não quero dizer que seja unui mina que de repente haja de produzir grandíssimos lliL^ouroá, porque não ->e encontram jVtciU incnte minas desla lialuroza, mas coaí o teiií-,po se fichará qne o e&tabolecimento de 'relações commercia?s com o Governo dos Estados-Unidos, e a clausula de sennps ali postos ao .par das Nações muii fíi voreoid.is, h;t de ser util para Portugal. — Sobre e^t.e prn^-ipio dos 'JVactario? de Commercio farei u n i ca moino urríji

• '1'em existido entre nós ukitiKiUionte1 íi»ia pré-.vencão contra lodo oTiaclado deC-^minercio, e esl;i prevenção provém de que existiram al-•gúns T-ractados destes q.u.e se toem i;eputado desvantiijoà ao Paiz ; e então os partidos cia

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