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iva n'm»Uifco dedòr^ e prohibi4o pelosFa« ler o»Jora*e». — Peço spois a Y. «$r. MinuUo da Guerra para precise ft *MP accusaçao, e declare qual «as minha» transacções julga deivantajoaAsou d«fi|ionrosfui, fevtas «O» desprezo das L«|s e, da fcaldada que d0v« çafaclçrifew um Miqj^iro da Fazend* atmgo 4o- seu Pau.... , O SR. PRESIDENTE; -*-Aqui não )tadia,

logos. . i

O Sá» PASSOS : — Mas o Sr. Ministro qMj-se ^ue eu fizera tra&Moçdes que elle sedeshofl-reriíi de asctf^nar. > i

OSR. MINISTRO DA GUERRA:— Não alludi a transacçòe* feil«a pelo i U ustre Senado* duranto a sua.Adrtiiiti«4raçãtO t ,mas 9* Iran-sacçõe* feitaa pelo seus amigos, e quando $. Ex.* Unha grande ti^HMMta nos negócios pus blicos» ;

• O'^R. PASSOS : —.Longo tempo to iropren-»av ct« urn partido lançou sobre a minha res-pofisnbiUdadc peasoafc tofbs d» .netos dos tneus successores no Afi«iste»io ; julgou por ocrto que eu exercitava alguma influencia, gobre os Conserta» do Estado, depoi* que me retirei da AdmmifrUaçâo : rd»to ha injustiça e equivo/ca-çtw>s' fin 'não respondo, como-Ministro «ealbo pcl» minha gerência ate ao dia 31 -de Mirto de 1837: cahi parlamentaimenie; e depois nôo proctfrei ter « saeno/ infio*fi«ia piibtio», senão n da minha voz na tribuna. Desole que »ahi do Governo' nunca dei conselhos &os MinicMos We MKCfldtt-ítm, nem fui nunca ásíc

ó mou amigo Barão da Ribeira foi chamado ao Governo,1 por qne a es»c ou o apoiei com a minha voz, com o meu conselho, com lodo o tfleu tttfaçáib, e todas as minha* forças. Pçr-10 de ftôve mezes, dnrante a existência doCon-gresao Constituinte, eu fui inteiramente estranho ú política, porque meus eoffri meti lês não rae deixavam tempo para pensar nelln*

O'Sr. Ministro da Gueira intende que'não fie tawiça atfGoverno quando disse que o Tractado com os Eslados-Unidos fora feito pela-influencia de Inglatetra. Apesar do que pon-dfeT»H S. Ex,a, prcsislo na minha opini&o. Inglaterra vê còrti1 imiitev etume a prosperid de dosEstados-Unidos ; e não se empenharia n'une Tractado entre Portugal e aquella Republica' tão vantajoso porá «U^ te dUdpTião esperasse também collu-r vantagens: o que a Inglaterra íjiiu foi um precedente deplorável para obter a abolição dos direitos difíerenciaes, contra os quaès a aun Diplomacia, com-toda a energia e 'desesperadame-nle tem reclamado ale aqui. tíestteiS de Novembro ana um IVhnistro da Coroa de Portugal levantar hoje os olhos contra Inglaterra, quando honlem cahio a seus pe's oflViecendo-lhe a honra e o dinheiro do Paiz? É o próprio Sr. Ministro da Guerra qne '«este caso não é suspeito, quem proclama a iniquidade tío Gr»fia nos recursos e pá energia do Paiz- pediram-lhe a botsa ou a viiíaj oe\t « feota. E qtiaadõ um Governo poderoso commelle estes crimes Vergtynínssíoí, e outro Governo fraco soífre estas humilhações, * sua'independência acabou de facto; e não pdependência da tribuna Portugueza , é á face da Europa e do mundo ponho o stígitia de reprovação sobre a'frente do Governo etpoliadòu'^ c declaib qUc as retln-mações do Goverfrò Inglez não- foiam sertAo Utti lalrocidio. fSwsrxrrh ) São este*1 os motivos porque disse que à Tractado cbin óá^sla* •lípt-Unidos fortór/sirrmdb (sem sei promovido)

vic

JJQS SENADORES.

O S*. TRIGUEIROS: — A palayra para

., ,0 3*. VISCONDE PJE LABORIM; — A palavra; sobre ia ordem.

Q Su. MINISTRO,Í)O^ NEGOCIQS ES-TRANGELROS: —Eu também a peço pata imva explicação.

O SR. PASSOS; *- O Sr. Ministro da Guerra diz que eu asseverara que o actual Parlamento era ilIcgaJ, e então perguntarei o que venfaoaçjui fazei a um Parlamento que não era a reunião dos verdadeiros Representantes do Pau.—-Sr. Pre&id-enie, sejf qi{alquer que for a mjoha opinião a respeito da legalidade dês* ta Camará^ oc nobres Senadores intcndora bem que a corttízia prtçlaiiíent«r não me permitlio laíveí qut: lho dissesse depois de constituída. MAS quBpdo o dissesse, quando assim p««se, pergunta o Sr.^ ^ímistro para que venho eu aqu.) ?! Venho aqui porque, Qindl quando etí dnvidaise da legalidade do Senado, nào duvido çin rninha. Não sj)u eu por ventura Senador por Aveiro? DÍIVKJQ fia. veidadc da minha fleiç«LQf da sjpceijdade do meu diploma? Não. Sc esta Camará (bsse iJJ/íyaJ -pos infelizes não os encontram facilmente . eu vio-rne obri-

o n vatar contra esse desgraçada, contra

t^lis caras sympathias do meu coração, — eu que, apesar de me ter sempre sentado no lado mais severo do Corpo Legislativo, voLei soccotros c pensões algumas vezos, vejo-m e agoia oa necessidade de negar a subsistência a quem nos ajudou a derribar alyraunia! Devia por tanto rclevar-se*me que, sahisse fora da questão.

Tenho enunciado as minhas tenções em relação aos interesses do meu Paiz: qualquer que seja a opinião que eu defenda sobie os objectos que se tractnrehi nesía Casa , ella ha de ser o resultado da mais pura conwção de que, o que eu disser, e' o mau útil ao Paiz. — PR-rece^me que tenho dado sufôciantcs explicações.

O SR. PRESIDENTE: — O Sr. Trigueiros pedio a palavra para um requerimento : sup-pondo que a decisão dei lê possa ter alguma m-tluencia no prosuguirnonto desta discussão , devo prevenir a Camará que o'Sr. Visconde •de La boi i m tem a palavra sobre a ordem, e que também se acham inscriptos os Srs. Serpa Ma-cIrado , Ministros da Guerra > e dos Negócios Estrangeiros , as»im como outros Membros cfaOawara, cuja «nnwnleraçâo tnb-pareoe inútil fazer.

O SR. TRIGUEIROS: —Eu intendo que esta diKcuisão tem estado perfeitamente fora da ordem; tftâttVia e«te rtf»eu intender neto por isso me leva a querer afFftvu*r ao d^bnte a matéria qfoe incidentemente appareceu naCamaia, pnn-cip«lnàeMe depois ento necessárias ,-*-porque não é possível que um Ministro da Coroar*ouça tantas iiKrepa-çoes sem- que estabeleça as raisé**1 4o seu proce-dwttfritoj « "f*Çft, nào a *ék que o irabtmos, mas faça ver ao Rfetrftao

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seguindo o» estylos desta Ca«a*>qjue neste ponto acho que aÂo muito para cansçjrvítf, nós nos devemos cingir pó assumpto da Ordein. do dia, e não CQflaeatiriftoa tão extensa declaaaçòefl, e ta*« que oomptejbendem — o presente, o fíifete-nto, e o futuro. — Por unto, dada a palavra ao Sr. Ministro dos Ne^f^cios Estrangeiro?, por eapoc»flhdacte de razão* V. Ex.a corte •qnaesquer divagações, e seja eu o primeiro cbàraadô à ordem «e failar fora della^ .

Conservo, a palavra aobre n matéria, e para roe guardo- afim de responder alguma ao nob.re Senador por Aveiro.

VtSjGONDE DE LABORl^ií— Estou inteiramétite. prevenido pelo meu «migo e Collegn que acaba de f»Mar; por isso cedo da

O SR. SE&PA MACHADO —As refoxôes para que pedi a palavra são «uioamènte* «obre, a aiatena em di&cussão, e não sobne as»umpros tão ôstjanhõ* a- ella como se acaba de indicar; *>por>tanioacl)o qqe. tem k>gar defeur-sè ao ré-qlie/Jwento do STJ Trigueiros, quero dizer, que o t Sr- Ministro responda á? interpellações que lh« fortim feitas, e que depois se passe a tractai da meterVa *^tu mais divagação, porque realmente u sobremodo exttaordinano que gastemos o tempo foliando em objeoúte tão estranho* á Ordem do- dia !

O Sn, CONDE DE VILJU REAL: —As minhas observações a respeitai do f.ioto do il-lu*tre Senador se, aajenlar nesla Camará, foram fwitas na idéa de que elle tinha duvidado da legalidade da eleição dos outros Scnndores, porque, do certo, se eu podasse duvidar da legalidftda de uma qualquer Aasetnbfca , não turuaria logar entre os seus Mernbn.s. — Observarei tombem que das minhas palavras stí não podia inferir q^e £u pozesae a rruenoi duvida ú legalidade da eleição do nobxe Senador por Aveiro.

OSR. MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS:—Sr. Presidente, eu entrei quasi no fim do decurso do nobre Senador, meu aotigo amjgb, com ciaja presença nesta Camará sinceramente me regostjV>, e da qu*l acento que' muito interesse virá ;is discussões do Parlamento; como dtata, ouvi-o desde o chuisiro, mas ia a pôr termo á sua obra quando eu entrei nesta Sala: entretanto, o nobre S«nador ou repetio , ou disse de novo bastante para provocar os meus cumprimentos, e ac-ceitar o seu desejo. S. Ex.* sabe quanto estimo afhar-me com elle em todas as occasiòes, «m qualquer situação da sua vida publica, sem embargo de nos não havermos sentado no mesmo lado da Camará de que éramos Membros; todavia uma só ve« concordámos, que f«>i ao tractar-íe a questão das indemnisações — e, quando o nobre Senadoí outro serviço nào tenha feito em sua vida publica, nesse lhe leco-uheço eu muito mérito: — vamos ao ca*o.

O nobre Senador decapiedadamentc me sur-prehcndeu, e desafiou para a discussão dns di-ruiloidifferenciaes. Acceito; e quando ella vier, esporo mostrar ao nobre Senador —que os direitos diííerenciaoá tem sido uma calamidade. (dpoiadot.J O nobre Senador estará na pre-suação de qae ha de mostrar o contrario: e' possível; mas ver-se-ha