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DOS/SEDÍjyDORBS.

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DE FALUBLÍA.)

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aberta BpSewãó-pelaiutna hoia e três q u ar lo s-- d*. kude, 'veri&cau*se etlarecn.pier sentes 40 Sfctt*dore&: a saber.: o» Sife. Mello e Garvâ.fcfa»s *íw>p85 Rocha , Barões d'Argama«* «w V d*'iúajduffe., jdo> Tojal^ e de Vi I lar" Toi-pup ,'9JGfeaaibâa e Liz, iispa finito do Alga*» v«íj Condes d«_ Linho ré*,» det, P. J. MmchacLo, c Vis-oonldesíde Lahoimn <_ de='de' estava='estava' e='e' porlo='porlo' tatnboin='tatnboin' do='do' minis='minis' sá='sá' p='p' trobral.='trobral.' jpra-o='jpra-o' sr.1='sr.1' ciivo='ciivo' bandeira='bandeira' conselho='conselho' presidente='presidente' db='db' _='_'>

Abta da Sessão precedente ^ e ft« COu ftpprovadat • »

-C'JB&8*a.ftTÍ'o-6C"á Ordem do chá , oofttinvtou a discussão na generalidade ao1 Pivojecto de Lei , da Gamara dos Debutado-a ,' «oóre '»'w»cto cfo tov*$ar fls> contribuições mhmóipa&t , a t tende n -dwte laróbem1» Stobslit«nção-d

-O SB. CUWDii DE LINHARES : — Era iralurtil -qfee *tí noltwse o tei modificado a rm-nhàr &pu>i&nythti1vcndo 'assigflado 0'Pareoxjn.cla Ctwnrw4ãd-, i«nw filem1 dtí< podar1 ler sido con-*ôiicido'-pcl£!f«4iça cfcs 'argurrJtrçlos ekpqníhdJos neflaréweu&sãí) \ < «u,' jmra, mbkhwr dizei , rde UT sido de novo confirmado naqudlla que-pri»» Maitafbtoiiti oa Cowhmsãn^CVitjfli tiid/vpOíso dfVeiJqab «P-arecér daCtoirmusáãosorefetio mate áij«t«sidbd«-r'aj»>ct>i*!)ktar o syst«»uaa -adápta-^^á's*k*e*a*dotc)pRl-wlades,íido que a deftínt €U»n«)fcíd«ílablèí|B*rn>ikifildo sysíerrfa. A nunim «{iam ao,' poféoi •«. «pie ca&o efeie systema -preva-H|)|a>àols«}a,coiaia ideai y que eiie se-nãe-de->para o>firtui'o,' *iBío-que, tae avo, fl qne a&»nt pf Q-? dísoo^sãq, pois o ob^ccio-t^aist^ínelr>arneat(e efxx hô^ «!, >partHMlares» «'tíc^rtimmaes ,' HM» s-tm, de iri sobkefin wfegw. «^ exwuàubtti.nt^s-cbra iun.«(pvo. jwwo-ipara que^nâoicbégaiX» aeotto de UJH «]in-\Btotrte- dau imposiçâo-diréot» « e -que pad«Uk, «omo se -taài- dito v escwfcer a m^ftdte dwtíi eo>

tenção., embaraçar ia marchar ido'Gov-flino, se. qiifl passei ««ela Projecta, insistirei na nece$»tdade de desde já o ie^ ; mas e bonYflue o 3 de reconn creio. IUe é por nào>Ua.v&rjrda/%

pois', ha- tempos pedi ao Governo poi tída.Camôra aigw»s"esclareojmwi 4 'a

;> orsíjfesta- e uuba das

iminicipaes....,JQande nãoré befla^oonriie^ qpe Içovho poawxj

ít> «ajajteq KiBttÍKisa poderiam .iniiodu z ir nef litfi» vantajosas.diminuindo o nuxneio

e com vantagehLtído serviço.

'de é uai ha • p n m a nt>

D£ UNHARES: —.Bem, evitar , qàe ai ajesújBs despe-tvfirsasTepartiçãws^-nEor tan-' AUifsvgAbma -geiraf de M'uq«npa« es^ económico,, tpe ne«e9sidad« ; -e-neste a«nÚT opuiiãé, » n^o com rt»0"tèajho^ de pôr o Govenao «m

-—s-T—•— tv"» ••«'» «splinação a una,a da» miT nhãs ptrases, que nãa rarpkroefoidii no $en.li-lido com que a ejmitti,, erverai a ser sobr* a

Mm«^.xanjn J_ urri-ain j •_ »_ t ,' i j . />

na /rdt-tnòJcfiíef' sextemfei-com isto djfcer que

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semos -vidiar a trtU; ás nasMMí, palidade&y i posto, que, Gami< o noua. IristoJtat cecooiicço nel\w iifq sy^enia bom appropJi-ado , qua tunlo lUqara, a hber«.l^i dade do» nossos Reia , çpmò piestou.fgrandos serviço» á Nação em cfilicka. circumsUaciaí : rnets o que quu-dwer, foi c^o^ devíamos reppn-«iderae o syslama adoptado ^ côa n o pouco cai-cyladoipara a» forças aclufHff 4o Pau e a sua povoação.

O Su. SERPA SARAIVA :-.— -E» fi« um

está *sfl?

Lei ioe txinio ,dp

volo.na meím^ íes que vou a dafc da

.qomo Dualidade perante

Esle Pto§ectov gcral;racnte fallajido, tem por fuá acudir á tvuc0isisay^>? ,sob, pena da ficaíciD!«ncravadas tod^is as rQíJ.is, da adrni-inÍQiitrnçlu> municipal^ rç & oideru.pu.bUca transtornada. A Lei qvo tioíia (e4^ido a, um bpxto

Gamaras laiiçaáscm^ hipitQu>-as- a uma ^estreiteza tal quet somente CDJII essasií^M.^»!**»-não era possível que salisfizíí^seín aoSt»eujie.Hçargos. Paca dar remédio a este mal, propoem-se por lan-to'O Projecio em di&cussão. -r Poâ elle tem as^ Cnmara^ imia íftcujdade,,.mtivs aj^pla sobre a porção que podem Lançai ,t«os coptnbuiQtqs para aalisfazep aosfina^Ue sepiet^n.dQ i e ac^nes-aia lenapo -aslabel«ce' todo* os mmos d« 0-sca-

kan^o-o- rbodo pat q4ie.

nba .feito 4*.Cambras paia este fim , concessão d* Vque. nnnoft.píJderão abusar mmio ; por que no modo dó fazer oí -lançamentos está já em gcande parlo o coirecluo deslu ai>u»o,,j , , , , A Con>mi3Brtonào traçtou, .nem pod/ia^ra-ctar da nova difwão do$ dlílriç^oí dos Conce-, p{jr alisfuitas as actuacs desp^z^s uiunipiyaea, julgando que {l^ift ^p1; píÇLvaÇçiO Piçg^c^^^.po^ injc^d^r q,ue eUe praçn-^a 9 utq'i«gaT,.,c occo^ano para que tinha apresentado.

||lu«tre fonador jitlgQU çqnveoiqnte e ••um Prqj^fttp de Substituição, {qua-í>F°Jeé:P'>ia^re*en,lnndp-D cora o dp.&cfcf^utcao, ao, Projecto de Lei n.* J4£h r^are.c^-cn.e Sr. Prasuiente, qqo este Pro^ jec,to de Su-b,s.tituição, em geral, pó^le dividir-, se em ires pacles* A pfmiei,ra , tem por çbje-cto,uma rjpva redacçãok e,ordem do^ Artigos subsUUudofl.t Na-§eg^ip4*» lioirtp quantativa* mente a. Uberdade do lançamento,, .extin^u^e çqrtqs tnb/uJLos germes,, que. pelos, CoQcelho». se pa,gam p^ra o Tl^esouio, e procura ás Cama-ra,9 JVÍ^niçip^efi nov^a recursos no excedente das despezas .das^ÇJ^nfcarias^ e outros que, s,u« |éiVa ft.fae^ma^ Cao>iras. ,Na terceira ,porte coijceéle, ^ Câmaras Mu^^cipaes o rendimento d«s B^çcas d^passpgpmv — Parece-me que a ., ,P^rte e' ociosa, ou deanecessana por k se.não possa con-

ajcjerar a,jme1lhor, Q^UA^O ^ linguagem,.^ úqr-.^, p^lp, dtJ|fejU.o,|al qu,e ij^p possa bem se retee. E

por outro Ijidoeste? d9|^o$,srto mais "í^çis de e.mend.f»-ç na Co,m.m^sào q^ie está eticaçje5,tttU de,pQlligir e^^odin^nf, o Coi^igp, Administini^-vo. ^isc-ju&ad,p e ^of|a.nto ago/í,» ^p, SQ, gastar tempç aqui cqra uma, nova rcdac£ãpf q^ue em .congresso á sempre difícil } Aias de ulgm-cna f<_5nrq proorcinnadps='proorcinnadps' digo='digo' segunda='segunda' aos='aos' nerq='nerq' imposíçqe='imposíçqe' pqereçe='pqereçe' prp-pne='prp-pne' tributos='tributos' faj='faj' djise-se='djise-se' partilha='partilha' _.por='_.por' dú='dú' daq.uellas='daq.uellas' duou='duou' ma-='ma-' q.ue='q.ue' portanto='portanto' _.cousas='_.cousas' nccesddde='nccesddde' iffedioveis='iffedioveis' vai='vai' plap='plap' _1-e='_1-e' ainor='ainor' pepucna='pepucna' es-ta='es-ta' _8upprimidosl='_8upprimidosl' ao='ao' aasim='aasim' nesta='nesta' estamos='estamos' snp-pressã9='snp-pressã9' produi-do='produi-do' operações='operações' ar.ipa='ar.ipa' sua='sua' fia-lureza='fia-lureza' hoj='hoj' pessoa='pessoa' commados='commados' dos='dos' sub-metle='sub-metle' ofiscu='ofiscu' offrafide='offrafide' tanto='tanto' limitação='limitação' indiscrelamenle='indiscrelamenle' residentes='residentes' se='se' essa='essa' são.='são.' parecer='parecer' sem='sem' eri='eri' _='_' lançados='lançados' thc-sourp='thc-sourp' arrecada='arrecada' tão='tão' camaici='camaici' a='a' seu='seu' opinião='opinião' c='c' e='e' fde='fde' çonunseão='çonunseão' linha='linha' e.='e.' cm='cm' somma='somma' o='o' p='p' uina='uina' ppr='ppr' qeiu='qeiu' podç='podç' qiz.pôr='qiz.pôr' impostos='impostos' gastar='gastar' da='da' devendo='devendo' corresponder='corresponder' com='com' n.='n.' qqui='qqui' de='de' noste='noste' residentes.='residentes.' acab.am='acab.am' tempo='tempo' parte='parte' bem='bem' _.lêem='_.lêem' lr.ab.lhudo='lr.ab.lhudo' cjcmons-trr='cjcmons-trr' próprio='próprio' tag2:_='concelho:_' amaigo='amaigo' pela.3='pela.3' ue='ue' ie-='ie-' aestàs='aestàs' dar='dar' commissâo='commissâo' comrnuso='comrnuso' um='um' commodos='commodos' n-ão='n-ão' inulti.='inulti.' dqrjautra='dqrjautra' tiq='tiq' resideníei='resideníei' conformas='conformas' systetna='systetna' senador='senador' geral='geral' interessam='interessam' paiccer.='paiccer.' administração='administração' em='em' desigual='desigual' rojecto.='rojecto.' ad-miltir-se='ad-miltir-se' dopfoje.clo.em='dopfoje.clo.em' ponderai='ponderai' dicsso.='dicsso.' ap-pr.avai='ap-pr.avai' parece-me='parece-me' nenbuma='nenbuma' _8ubshtu.ido='_8ubshtu.ido' íoar='íoar' que='que' no='no' q.usi='q.usi' entrar='entrar' uma='uma' substituição='substituição' quaio='quaio' de.='de.' devem='devem' possona='possona' _.escusado='_.escusado' prudenl='prudenl' disse='disse' nos='nos' contribuições.='contribuições.' nemaquella='nemaquella' fuur.='fuur.' camará='camará' não='não' suppòr-se='suppòr-se' couas='couas' tejti='tejti' te.='te.' rão='rão' rttppçe='rttppçe' publica='publica' tag0:_='_:_' á='á' tcin='tcin' necessidade='necessidade' giando='giando' os='os' appiovar='appiovar' quanlp='quanlp' velinle='velinle' é='é' rha='rha' tendja='tendja' aíminmyrio='aíminmyrio' parece='parece' í='í' quando='quando' rasoavel='rasoavel' respeitáveis='respeitáveis' quantitativa='quantitativa' nobre='nobre' adoptado='adoptado' demonstre='demonstre' contrario='contrario' tag1:_='embaraço:_' estas='estas' porque='porque' quanto='quanto' tag3:_='aproveitar:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:embaraço' xmlns:tag2='urn:x-prefix:concelho' xmlns:tag3='urn:x-prefix:aproveitar'>

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que dabi'res.uKa a cada um dos Concelhos , 'e ppf outro lado,^para o Th^cseuro, que se acha ern apwro, qualquer falta toroard.axais árdua, e quasi irremediável a'c^ise, nôance(ra, em que n^^a^âp^os: pprjtanto o argumento controlo não pode convencer-nos.

Quer^so, pqi outra parte acçrcscentar, onlrçs recUisos ás Camaias r que a? Cpn/rarias e Ir-rnandades fiquem suj^e(^a s ,0, Cscalisação das CajQi,aras^> e sacrifiquem as siia? ecoponaias ás desjjezas punicípaes. Sr. Prosidenle, assim ti-canamos, em poucq( tempo, sein os religiosos e beneficoà o^cios destes estabelecimentos pios, que se^imíauuiam e mesmo extm^ui,riam, falhando consequenlemente O9rrecurs.ps , que ali sie urocuram ou querem ach-ar para Qs-.muuicj-pios; por quanto, p maior, parle das Confrarias e írmandadçs \ircim os rendimentos de si. mesmo, da bolsa de seus sócios, por que não tem ellas bens patnmoniaes : alem d'isto, estas Confrarias o,u são tão limitadas na maior parte das Freguezias apenas checam, para AS despezíja çle^ sj^u, couiproíjaisso, e pequenas func-çpe», que entretém o cul^o.ieligioso por falta do qual talvez a desdoralisacão ' publica te n lia chegado ao

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DiáHKXJíJD GAMARA

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porque esse rendimento não é municipal ; antes pro-vêto da fe*𝔣 é pfrMagaafedS' rtfrtllií gtt, viajantes nas esiradas , que, sendo publicai, são nacionôe* , e DJO podem ser rrmnopolisa-das peltf* linmcipros, partioulansando e ver*-dendo o sen wao. Alem disio , no flegimenlo destu CíHBflra, o Artigo 47 Cnpitulo 6." («e me gffe. engámb) dererrnihâ q.nr!' Ao&éntfo i«M Projecta, Q#é'venk4 da dtíírtt Camará- ttppi*b* «arfo, e í/ufe eiftftf tvjtttô á deliberação dettâ , «m »wà dr'sctr«afo « pdrti Htcdnáiiré-r»r-«e, e tír1 novorméfYfè tf Oif toftti» : não póxfe sofere ó mesmo dbjVtfò1 fftfmiltff-se- a ò-frftra prtf-pbsfà agora offerfíícíidá.

TeríM pofc ífèttítànsilrBíW tffiô á Sifhsrílmçá% e1 ociosa1 na pVirhtfiríi parle; qcfc é imrfKiitfrièn-. te fia seglírtcfa ; rnfurrai ê-h-t*grtl*rr-^í< ibfcxíi-t'*.,'BA 'ctítf&tytèrírfa1 vtttò pfrfrt Parecer da t^tfftifatoac* é fcônfra1 tb! SníWrilniçao.

O SR. BCRGARA-—Sr. PtaWénte, parece- rhç ,èttè Kào terei àtcfrtMdto'tfé^tVshh! poi ler fflrjrtáiftf Kl^tmiH cousa a£r é esta £ primeira Vez que'ô' FèfYrio pfàTCadô: t nítrica tèmSo rfiiV1!* tia mtidat de'dpfni86 tibárlrJb/A Hso me cònverí-cê a dlseíué&ò j está 6 a 'rrnnfyá o^gaftisâ^ti i c ã niuSha (?onvjeçâò é tjtfe n-iáíb toe'rrrbveY é es-forj no riièu «Wíio1 fefjm bftêHdfei os rriirm rllns* três Collegaí, ftianífestáhdb rJtJé, mufto-s dos Amgoa é paragi^priôM da $UDsfhfj}çãtt rfòíSr; Passes bei de ^prérerrf affs iro Projecto em elis-cussã'-); nàô se lhte*n'da também £#. P te si der» t é) que *U pv*t«tídB rtjtehai k tríVrteríia dó IVojeíctòj ao contrario, hel-ae-o approvar na eerieT^lidSt» de, ? ITiab sou cdflfol-tnè torrt à CbVníriifè^o, è até peia ciicnmstábcià pariic^lnv qvie s^e deti ha poafcò riií*^ Cílfe; bn'dc ás t^éiroú firii Prc^ jecto ríà ^^nernlicTade, é à Stibstimiçà^ dèáté, por s*r \7wJa a matéria dó Projccio* e err não qhero ij«!i« 'tòrn â rejeição dó Projecto crn dh-eássad,, «é r

A Stibs^utçârJ do Si.' Pi&átís, riír íniliha opf-ftí&^>, cdiiWreh«ft*dfe a doutrirra do ProjeVíYo. E que &pv&ttô*», St. P/ésidcnte T "Habilitar as e^tmitras áálesp^/as d^^tóríftè effttíUÍlirtlTt* ; e o qiK qo«r o Sr. Passos na soa Substituição l O rhesrrio; (jò^erò dtz^ tAiéBoà mtffs ilk^t^Ta hkbifiraV ^'. Cfcfliaras para fazerem as slras rfeíi-pezas evilaritjò asítua rànçítreai^e maidiies tnt)U-tos áob fcofitríbuintes. Esià lOfea, Sr. Prêfcídfcrite, hão 'pôde deikaí d6 ier âbraçtiUa por iním, 'cti-fno proprietário. N^ãò fehlrò ffo làíercfcRfieiitt) « leirdímeuiné da» bdtcas yçVíam^ifvtÉricer ás CaiDárWs ^Itiiri-òipafcs, é^eífí» já «ia "a "mfrtfm id^a qilíinyH trve A nonra de ^eV 9«ít»dôi por^isbon, em -qtte Hz ânW&HbírítulyãD (qírte foi i^làdá) paih que os ftritfíiAèntdá tias tlarcíri Wrè^^ ás Caura-FAi foís-em afp%t»^los pai1» 'AttMftàítt deestra-rfAg, e trrtWa «icrdsc^frtadt» mal»'èfrgurna éftus^, ^iMe >rà , o 'tiitiHtitcfitt&ito dtFíttivcgàçãytptà^yí Melhorar a' Navegação è ftb ejtradas é a ínesmi* Coíiáa, pó ia fúdy> tende n facítiter o trânsito.

Pôr 'taíiío \ôto ^obre na ^nèValtllàde do Pró-JiCCto, mas riSo o foreí em aPgtíníHa "parte da rua èsp«cialrd«de, ^rt^ife, o qiie ine move £ a m'f* nhã conveniência, ('/Ziso) digo a ^itnfiti coflS' Delicia t 6 cíf^a utn dos Si í. Senadores tome efcte equtvôcb tomo qurzer: approto o Projecto ha generalidade, «rtis toio ria eípeéiahdade. por Wre hei deprefefir afguma fj«rte dfaSoêstitUr^âji ao Br. Páéfcos.

O Sft. PRBSIÒEtíTE DO CONSELHO DE MINISTROS: —^u t i nfc a -pedida n pa-

lavra para qualquer o-ccasiâoj afim de dar uma

•JfefÉMMA^AMr •OuaMHp^lr JHnMtMdMilMhMMHHMdHk ÍMPMPVIK

o que eu disse qt*ancTo faltei da mudança da sua opinião. Bu n ao tive et» vistas ceuaurar es-, •lii nstidançá j^ttdfcííça mi| eir*^oi» não ipuBo facilmente^ na m unha vida publica, e política renno^ottfita^ttittfcrKd^guMto o rt»«WBC ctton» nri'cr, ilitíá na. ««p^htíítgão de^séá principio*, nos objectos tfVrt q^MpÓdíf BW wmu ou »oW a>4nrnh« #|bfrif$ó, s^t» ot mefuf priíjci^fr,' l«wteo>iiru» dády,1 e értou'd-pí^oílo c( íHudíW «em^rc q>«te f^^ ^0«Vte:fYéf

J\rtfravé&-*€ a twtcriá mffiàicfilMntnk dueu* títfá ; ftii patW á vntôjâv o Pt&fâta na t*a~gc-ríétahdtt&é éfiotot&pprotoadò para totrwtat&go especialmente»

Ltí^ífé b re^umíe

Attrgò 1.° A Câmara Mttfrioip»! > juriti rn^nre' com ò Conselho d* M^nikripfo,' fnóde fÀ^çnr cohinbníçòea muntcrptfèí dir*cUl«$ in-dtrécfbs , oo mi x l á* pafa sá*i^f«z0r Att^espasà» tio €oncetho, quando párft «Ma* râo' ob«íg*i«aa o» rv-ndirntntoi dós Próprios1 d'4Ílfi.

§ Único. Estas contribuições *fefâo lan^flf das na conformidade da* dtversfcv L«iè ffue as regalam, que todas fiíarti cm vigor* á «xcep-çãrt dá parte c]ué por esfa Lol ^ revogada.

^'èrrdo a palavra , dt$s»

O-S*. PASSOS: —(Sobre a ordena.) Pró-píirtríro qu^1 s« chame a «dwciMíão d» tíamara sobTè este qiieáifo. =at Se a CtimnàM&Q tetttrna db Cóttfgò ddmtoiittalivõ í< ^anocioi ttad/a y/é/b jPodèr ííca/, e oíar-^te nuva íi«r>a r»f têcKçdtij =!±r |JÕT que, se a OoranuisAo tem lts«e .thièftcr, eu deixarei passar uma grande porta doe Attigt* titate Proj«€4Òy «teta M rata te»/ ^^^'VéalWèhtfe creio que nftti f&^de lar, eyo^ ferècerei ó diStassão da Qatnara as emeindas e atrfchtall^md* i q«e «it iUlgw'hfeífctenariai pgwi cfíré èrfta Lei p^ssô npf/flreoer no publico sem Vfrgttnfrá do^orl^metito; Ad««isãb 4fs*a (àjj'o^e«-cnr, áalvo para Han*p4r algum Artigo1; e *è« Mfc vfeftfoalWôMA -pi!»» wós que fazendo uma L*i nèálô irtofííento srtp-plk assemos defede já 'áComk-missão dd GMiHjfO'^- que 1u>uvp&$t> p6* 'b*fen'**« N-íàr a nositi (gnotaricià e «tmprila coin a sua íabcdoVm-JÇríiírfcrnlarical. *^

OS*. PEKEJRA BE WAOALHÂESí — Si'. Présktemc-, "o-Uurpo Legislativo Hão reco-nhete existfeíitia <Àe pódfc-tfu='pódfc-tfu' nomeâftía='nomeâftía' que='que' de='de' tag1:_='ièisoiô:_' o-c='o-c' redacção='redacção' uma='uma' nlò-='nlò-' do='do' fíví='fíví' jihcft='jihcft' por='por' aàrtunfetr-fivo='aàrtunfetr-fivo' _1840='_1840' dar='dar' papa='papa' ler='ler' ifèjft='ifèjft' vcommitssíiio='vcommitssíiio' rio='rio' ácòmfmssao='ácòmfmssao' _4o='_4o' ftfratfpfa-.rakycjtfverrio='ftfratfpfa-.rakycjtfverrio' bqôverno='bqôverno' fto='fto' a='a' d='d' extornaicn-cbrtgaftira='extornaicn-cbrtgaftira' oôòfyo='oôòfyo' ibe='ibe' rro='rro' aiíthoílafadõ='aiíthoílafadõ' ò='ò' ô='ô' ritfreèerili='ritfreèerili' vctllicgsfo='vctllicgsfo' v='v' oovorrrn='oovorrrn' sèti='sèti' nenhuma='nenhuma' xmlns:tag1='urn:x-prefix:ièisoiô'>igv> 'AdriWMstitrtUd; por ctVn1itíg\ii*ít« -é o ©O-v^^ho^u^ está aulhopiáífH^ ^paVá t*r5O [«gtalWtín. fe, fe á thflHinb despp Pfojetítò, dfufcíido elite fcVcôrrWfWéro ern Ltsí, ha «te Wf íhtfòdiwttl» t»o Cod'igb'Aditt»4Ms\ya!«>o sè^Anéè'rt«)fé M-eftlN he!t'eye,''GoWfino qi« fica *tttíAbèrti fcfuthô-a fa/er esta mtroducçâo, e e' -á b&Há dôOovèt* ho 'se -o«GoVWnb'MWltfètlHyri^ satfò-a dTlr (íí^a «ov«à -reâncçaò áoyCt»digt> Ad* miiiiBlrfttfVo1, ^ CéHo qub qfrrA^ô ^st* Lêf fôf fticííé ItiseTldtt l>èòK*e^*e^te>i8r'<_ _03='_03' pof='pof' pfecxídefem='pfecxídefem' sarttg='sarttg' _4e='_4e' ò='ò' rtltim='rtltim' rkyhvetrtòdsg='rkyhvetrtòdsg' ccnrxívírie='ccnrxívírie' éowifclo='éowifclo' méíraferrittslitrtdisfídifeôwí.='méíraferrittslitrtdisfídifeôwí.' jétoíjíere4n='jétoíjíere4n' sem='sem' edítídéiwdttyntftèwtfs-cíbsuia='edítídéiwdttyntftèwtfs-cíbsuia' _='_'>A'<_9óibrmssttcièrhèr írwa='írwa' à-dééc='à-dééc' pascer='pascer' prtsjébk='prtsjébk' dr='dr' iái='iái' títí-tlífm-isatía='títí-tlífm-isatía' dar='dar' íe='íe' âtí='âtí' rrtcçò='rrtcçò' _='_' borth='borth' èátte='èátte' âtt='âtt' átèsení='átèsení' a='a' itel='itel' tjtle='tjtle' éòmèweodo.='éòmèweodo.' ttdvft='ttdvft' e='e' f='f' hurtlbnfsív='hurtlbnfsív' rrlsír='rrlsír' gòdo-admlhistrâiívo1='gòdo-admlhistrâiívo1' tfa='tfa' p='p' r='r' rerra='rerra' rmbftanc='rmbftanc' ogéltiiaoj='ogéltiiaoj' ettfithoridércrb='ettfithoridércrb'>

'Agora-, Wn q^ÁnWá áfíat^ria-db JArti*o 1.% eítfi 'dtíiltrính «l {dd'>(íckíígcí AdWirtisWfrWo-, f)e tóor éçte estáVâin m Ctftfrar4*'fizeste Um1 abuso criret^íésia fealdade, «'«lê dMíells* \íírrtb. f^pofetfof».^ ;Os ctftmofefc chegura» tt<_ px='px' eorpolflàlafcvo='eorpolflàlafcvo' wflw='wflw'>rt«rtotttfcW^títtm

Lei, creio que em 18íi8, Lei em que •« íimi-JBsntm** fttphii^fecafafaMbff K

mitou-a, pelo que diz respeito ás" contnbufçõos directas ale á sexta parte da decima; quei-xam-se as Camarás- que por estft?«lt«í>osiçi»r> ficaram privadas dos meios de poderem occor-rer ás giand«s despegas a que são obrigadas, e nOiniai KwpieeâalUfõM '«í fflnÇtwiww«í^4..po(rí(|Éi» cento se querrt li t» de pagar cão os qoa.tiJio.de i«»ç*r! — Dme o nobve Senador qu« h^via UOMI Go^ mara.que s« propunha a lairçaiv o dobra da deciata : a& Ckmáj-oe a, que (titeto respeito es* Ias RepECífcnLaçQes nài> ped«m yuthorw»^ud paríé Unçar ume eeft* «f«anlidade, o que d>» eerw e que qimeto meios de supprir «a su»i despezat:. *' eutíws aos umo& « fajer -de.-du*» u noa ; ou diminuir RS dc&pezas, ou .dtu>lltt naeio» para UA »o tis fazer , por que « jwiawiipa cousa era tilarmos ús Camarás a obrigação dd fazer essas ctesptuad, nH»%7 se (b* d«*nai»m*s, necessariamente lhe havemos de dar «etoe.

N^-dcaovssão' do» outrds ^rJLtgo* teí»*^tfca-sião dê responder a dlguris argumentos que se tèrn pfoduaidoí quando pedi a palavrada prU fi*ejr* -íta não o bz de prop.osiío ; por qu« .p«r-»> t«4ioendo'a «ua matéria a doutrina «lê ouiros Arijjxa» 4o P^etolo queria abbrçviftr tt di&cui* são.

Concluo portanto que a disposta* deéte A r-tigd 4-do GèâS^a; fe pior que as Carrmras abusaram da sua disposição foi obrigado Corpo Lê* gwlativo tí refilría^*t*J4ia { ogor» restitue-se-lhe eom-a» oaatellas convenientes.—E*4e Projecto taÍTi^z podesso prmetpwiCr >pel» Artigo 3.% mas isso é indiríere&Le quanto á sua doutrina, que é o etsqncittl. , \

CX£«v PASSOS: — E« teria substituído • Arligo^/aol/^ porque este Projecte d*.Com» mitfláò e' o qu« oontéfl» * ide* geral * a mais am^ia. N« entanto, ÒQIHK» raooobeo»'^»* o Go-ter/no nA redacção dá Godigo.dcp&UcoJJacarde motio «que • LegisJ«g»o liaraioniee^ não inti&-tó* >-*• A r«ep«íio porem ^e \dea«, não posso d*i-x*r de instar pare ^He na presetHe Lei segam coWi^ne^ins as que eu j alga* mau huniDasa«.) p*r-j^we. a • mi-nha. «apioKb * — qn»e o Gover* no Ãat» pôde akerar o^pensameoto destaLei, nem todar ^lunfca só Virgiila dos seus Artigos»; p«rc/o«* e»ta Lei é «'cb^oaaac am a còns€tcnoiaid«--qio« nftffcetava be^in redigida, e convmett«Tmds esta tão essencial parte- do..nos-s« «fíicio a HWtoJtan^d&guaMnaliaosv -*QOi!-rerctor«s. • * i . «,

Ag^ora « respeito de 411* diswium nobre ^9»* nfedòr, de qxie os ctotua«s CcmiB«4r>eir«8 dfe .Ma* nimpio dãbo t0aUE8,jasn£araRtias qwe'»« pwidjn déèejw J— CM esMyero o eanferantoii^ prjMtoeino^ p>or que «Lei não tem tiara execução leal—se» gihndo^fwrq^ieell^e' qaá-vmm^ -*** N'«%iwiifCoHt ffèlhd» d* M uni ci pio tera+se tfc/ac£»0 o-fined ^q««wrò(a^a«.iconi-Wibnf^ffs-se bft drwrg»ncia. Não acbo o «fco nor fundamen-to para se terça»exoiu+do os conf tribuinHes médioêt ^Iviotach» fundamento para que nio fosse 'O^onselbo ti r rido dias^rdlr Mtcívntt^ sé mitcrianrti par >^ue iaz' dia.^0vseTmaiÉiç»^ Mtífídpoliò e apanágio >de- oeiU«8 fa«nilia«jfM>ov Htíkas dsi'terras. 'C8pprMn*r.o9 pobres-ocop OíJttlrrt«riçôes 0oqeuino. iSei de ow Munici*-pio

Insisto na'qimtão pnáfia.

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cederá da proposição que quer fazer: que o Governo não pôde alterar a doutrina das Lei», isco não admitte questão; agora mudar o primeiro Aitigo para segundo, ou o segundo para pu-meiro, isso pode-o fazer; isto é, quanto â redacção e sem alterar a doutrina; pôde fazêlo, uias, se a alterar na mais pequena cousa, então es (ú claio que o não pôde fazer.

O SR. PASSOS : — Apesar das reflexões do nobre Senador, sempre mando para a Mesa a minha proposta: Xfacta-se de» alterar 0,3 Artigos desta Lei normal; ae .a Camará resolver que o Governo 09 pôde alterar, eu deixaiei passar alguns mal redigidos sem maiores1 emendas ; mas se. peio confraria se decidi* qtic o Governo não pôde aitjerar ,esta Lei, eu raiei as emendas que julgar rrecessaiias, por que apezar de que tenbo muito empenho, eni a ver passar, quero que ella passe para bem do. Paia, e para honra desta Ca-mara, e paia i&so farei por minha parte as diligencias para que fique digna de Legisladores. O Sn; S&RPAMACHADO: —Pedi a permissão de («liar sobre a ordem para tirar um eqwvoco etn que; esíâ o Sr. Passos: «lie apresenta «sta proposição n» supposiçao que isto é uma matéria nova que nós vamos agora tractar; porém ha uma Lei que determina que o Governo possa aliciar a ledacção das Leis de que se ti acta, -mas não o espirito deilas; é uma Lei que passou na? .dgaa Gamaras Legislativas na Sessão passada. Qtue impo* t a que nós digamos agoia a nossa opinião, e que o Governo o pôde, ou não fíizfer; paia que e»la lesoiiiçao produzisse algum, erieito era necessário' uma 'Lei que passasse na outra Camará, e lhe fosse dada a Sancção Real. Em consequência não tem logar aquella proposta, por que ha já uma Lei a qual determina que o Governo possa arranjai todas as disposições administrativas, sem alteiar a sua substancia: esta Lei ,não n podemos nós alterar sem o concurso das duas Camarás: por taato a proposta do Si. Passos é uma proposta inútil, e por tanto á vista desta explicação parece-me que elie cedeiádeila.

O SR. PRESIDENTA: —Como prescreve o Regimento vou pôr a votos a questão prévia, roas, antes de o fazer, permitta-se-me uma bie-vissmm,observação. — Qualquer decisão que a Camará tome a este respeito, parece-me que não tem significação alguma, por que, se o Govei-iu> nap^está de facto autbdrlfiado, o voto inaior doSepçdo não lhe dá direito nenhum para fazer a,redacção -^e. qtie falia o ilitistie Senador.

,O» SB. P-ASSOS : — Tem uma significação, aã niçiJtí?, pelo que me diz respeito, por que, se a Gqr»ara decidu.que o Governo pode fazer alterações ne^lat roesrna Lei que estamos discu-tmd,o, ,rçpno que eu deitarei pawar muitos de seos Artigos sem observações, .por hão mesmo fico dejsoneiad.0 de toda a responsabilidade: e isto é uma prova que eu dou á Camará do de-quç tenjio de nãorelatdar a discussão detta em que as Câmaras Mumeipaes mostram tamanho interebse. f"

,Q SR, PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS:—Sr. Piesideute, eu intendo, realmente qm> a aulhorisação que foi dada aío-Governo e,qi I84Q, se estende a collocar as disposições desie Projecto onde, e convier, e dar-lhe mesmo uma e.conforwe com a redacção gerjl do nevo Código, segundo o Governo intender se«a,ct?tfí tudo alterai de modo algum as r«esn»í),s disposições. Assim o tem intendido o Goverrfo,; e não se diga q«e é um Poder que o Corpo Legislativo Aao podia delegar: não se tiacta do Poder de legislar-~de fazer Leis, al-teralas, suspendêlas, ou revogalas — irada-se de,5s pompilar, de «is i)9rmoni6ar, de &9 collb-car conyeníeíUenieiite para facilitar á sua intel-lig^ncib, ,e por oposequencia a sua boa execução." A is»o se iirimará,e acção do G ovei n o relativamente á authoiisação que lhe foi dada* ma,5 o Governo fará,.iihuis, pela feculdade, que tem, fdr^,todos os Reguiíiinçntoa, e regulará o iqodo da execução dessas Leis. 'Se o Governo ultrapassar os lemites das suas faculdade», elie respoA^er^.co.mpelentemenle pelo abuso qoe conimetter.. (dpaiados.)

OSa.B^RAODERENDUFFE:—Como o Sr. Passos es tá, ^atj s feito , nada mais tenho a accrescentar ^ re só sim a declarar que esta Lei e urna Lei ampliativa da Lei de 29 de Oulublo de 18^0, ou,'para melhor dizvr, de urrta ^as disposições deála Ler; e aquella que agora se- decreta faz porte inLegiante das que estuo ero vigôí, e com as quaes econnexa, por que não Q se não um esclarecimento a um píkragraplio da Lei de 29 de Outubro de 1840. — Pof consequeocia aquillo que nesta se tracto

DOS SENADORES.

pertence ao complexo das provisões que sede* nomiiia Código ou reforma da Lei administrativa, não é se não uma Lei • complementar d'aqnellas ; e o Governo o que pôde fazer em relação ás primeiras, também o pôde fazer a respeito desta, isto e, collocar as suas disposições de forma que não seja mister percorrer a collecção das Leis.

O SR. CONDE DE LINHARES: —A Lei de 24 de Outubro de 1840 authorisoi* o Governo a fazer uma nova redacção do Co-digo Administrativo, c portanto o substituir os Artigos que n'clle caducaram, e mandar em seu logar inserir os novo» Artigos que do vem substituir os outros. Não ficou pois o Governo authorisado a alterar a redacção, se não na parte ern qiie deve haver substituição. Ora o Arligo45 da Lei de24 de Outubro (leu) nu-thorisa igualmente o addicionamento dequaes-quer outras provisões legislativas posteriores: por tanto o Governo está auihonsado a alterar o Código Administrativo quanto á sua redacção somente, pela inserção de novas provisões legislativas, taes quacs as deste Projecto de Lei.

O SB. MELLO E CARVALHO: — De ordinário o grande ciúme que alguns Corpos Lê» gislativos mostram de que se não altere ou desloque nem ainda uma virgula nas suas Leis, quando se tracta de as codificar sem que se olTonda com e^sa alteração o seu espirito ou disposição respeitando apenas a sua forma externa, leih produzido graves moles sem um só beneficio proveitoso. A icdacção das Leis de maneira que exactamente exprima o que o Legislndoí leve na intenção duer, nem mais nem menos, e' matéria da inaior dirTicuIdndo que eu conheço. Ninguém contesta que o caracter de uma Lei bem redigida, e ser escripta com simplicidade, piccisão, e clareza: taes são as condições essencuifs de uma boa redacção; mil vezes isto se tem repelido, mós raras vezes praticado por aquelles mesmos que o recommendfim ou ensimm.

As Leis feitas nas grandes Assembleas falta quasi sempio, por uma consequência natural, a unidade do eslylo, correcção de linguagem, exactidão de expressão; Luís da cuja redacção apresenta uma verdadeira imagem dá desordem , o que tudo não a ciai ira, snbendo-se que muitas vezes um Projecto apresentado por um autiior acaba com emendas,, adduamen-tos, e substituições de muitos auHiores. Este o fundamento por que pau ha que confia a redacção das suas Leis a uma Com missão permanente, a fim de que nellas haja unidade de estylo, e conformidade do oxpressão, ainda mesmo que estas condições se não verifiquem com pureza e elegância. Sabtí V. Ex.*, sabe o Senado a que pai/, me refiro. O Corpo Legislativo depois 'de enunciar o seu pensamento, declarar a sua vontade não deve levar o seu nimio escrúpulo a ponto de não querer, não consentir que se d não intenderem uns a,os outros pela confusão da linguagem.

A matéria e' da maior importância; qual

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rio da Lei? Como substituír-lbe expressões que signifiquem o contrario da vontade do Legislador7 Ao Governo só compete executar, administrar, em objectos de Leis, mas para preencher estos uns cumpre-llie fazer as Ins-trucções e Regulamentos indispensáveis, e quando é aulhori&ado para codificar, deve har-monisar as diversas disposições legislativas, sem quo de forma alguma «lu?re o stíu espirito e sentido, formando de todas IHTI só corpo com a maior unidade possível, por sei esta a. que maior efficaamente contribne para a sua inteligência. Codificar não consiste somente em colligir as diversas Leis; consiste lambera em harrnorriaar urnas com outras Leis, de sorle que se não encontrem as suas disposições, formando de tudo um syslema com methodo!

O SB. VELLEZ CALDEIRA : — Peço a palavra sobre a matéria.

O SR. PRESIDENTE:— Sobre a matena !

OSu.VELLEZ CALDEIRA: —Sobre isso em que se falia.

O SÁ. MELLO E CARVALHO :•— Continuando direi : quando este Projecto vindo da outra Camará, e que está em diacussão, se converta em Lei, as suas disposições, quft se encontram com as existentes-em outras Leis, revogam estas, que tem do snbir desse chamado Código Administrativo (que não intendo bem. o que stija), por que toda a Lei poíterior revoga a anterior, e então a Commíssão encarregada da sua redacção collocará as novas dis-poáiçòes onde melhor convier; e conforme o methodo, ordem, simetria, e ôrranjo das matérias qi*e guardar receberão louvor ou censura, sendo certo que aqui não se lhe pôde nem deve indicar onde as devem collocar nem por que modo.'-—Por tanto, est» matéria não deverá demorar-nos por muito tempo.

O SR. VELLEZ CALDEIRA : — Sr. Presidente, ninguém mostrou mais vontade de não pôr obstáculos a esta Lei do que eu, que não fallei na sua generalidade, e até acabei de dizer ha pouco que o Sr. Passos tvão tinha rã são na proposição que insistia em querer fazer; mas fallo agora para que o Sr. Ministro do Reino não approve o que o meu illustrõ amigo o Sr. Mello e Carvalho disse, que a Comimssâo pôde harmonisar as dispotiçôes da Lei. — Não pôde , nem quero qua pa&se 'esse principio ; se •houver antinomia nas Leis, ia Co m missão aã não pôde harmonisar, por

OSa. MARQUEZ DE LOULÉ : —Eucreio que não ha logar a votar sobre o quesito proposto pelo illu&tre aulhor daSubstituiçâtf, porque não me parece que o Senado esteja suffi-cientemenle habilitado a votar de improviso so-jbre a interpretação de uma Lei: portanto in-. vooande o Artigo 64 do Regimento, peço a.V. Ex.* que proponha á Camará = se ha ou não logar a votar sobre esta questão. -

O «a. PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS: — Intecidi que era neces-js»rid-se tractasse deste objecto, e que eu me j explicasse por parte do Governo para poder satisfazer ao ilIustPe Senador, que pelo modo que se expiimio, mostrou a sua boa fé: disse que no caso do Governo conservar esta redacção faria emendas> e que no caso que o Governo se declare authorisado, a aílerala, e resolvido a fazêlo as não proporia. Com a minha resposta parece-mo que a questão deve terminar; por 'que eslão pre&nchidos os desejos, e os fins do do illustre Senador, e n&o pôde jú ter'algum, resultado a decisão da qupstâo prévia. O Governo jirlga-sc authorisado „ e se lhe faltasse a authdnsação não era aquella decisão que po-dut dar«Iba.-—Portanto peço que se ponha ter-íiio'a esta questão, e se tiver logar votar sobre a Emenda que o illuslre própoz- • •.

O Sn. PRESIDENTE:—Eu não vou pro-mas sim se a Camará a

pôi a questão prévia,

admitte; e só ella a não adrnittir, é por que a

não lulffa necessária.

O SB. PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS : — Bara.

.._.r___,___, _, .__ S. Ex.fc efíeclivãmente poz á votação = se se

será o Ministro de Estado, n'um Governo Re- IadmzV/ia á diteutsâo o-quesito de que «c traeta-presentativo, que ouse tomar sobre si,a mais loa, e que estava formulado do modo tegumle; pesada das responsabilidade , substituindo a l Se o Governo na redacção do Código Adminis-sua particular vontade ao preceito, ao impe- |trativí> fica aulhorisado para/alterar a-redacção

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dos Artigos da presente L«»! — Passo*. = Decidiu-se que nào.

Continuou por tanto a discussão -ioUrc o Artigo 1.°, e disse ;

O SR. PASSOS: — Eruáo flinndo pnia n Mesa a seguinte emenda: f-Aew.) A questão prévia se fosse tomada que não oão fossom de doutnnn, mas a lesoluçõo da Camará — obriga-me a entrar n^sse trabalho o ioffere«er Iode» as emendas»— por que do silencdo daCflr mara intendo qite o Governo IKIO está authori-íado paia alteror a» bjases desta Lei. (O Sr. Presidente. —• Ainda que a Canaara decjdiíirf o contrario, o illustre Sen-ador ficava mtondenr do o liíeemo.) Mas como eu uite»»cbo quo devo fazer todos os luem osfoiçoi paro que a Lei seja mais bem redigida, proporei os melhoramentos que na Lei roe paruoom indi^penja-vei-s. • • '

Sr. Prc&idente, o 1.° Artigo dis-nialenfts (o Sr. Barão du Villa Novn do'Fo*côa , « Joae Caetano , o q»i« elle TUIO deve ser approv-ado. Este acto do sincendade cojuenceru a Camará de quo eu julgo q\r« o K«pr«t«iH*nle Je-u») Po-to1 deve sei o piimeiro a'ffi7.fr o sacrifício do. todos os caprichos e d

A outra Cornar» e a Comun^sãQ.*^ Se-o a da não fixaram wtuiwrtiw»^,mas éeslaurqaidea eul que insisto, c-qne ai» próprias Kfiprosenlaçòe* das Camarás q\Mf< alu csião covôru vdp nocíido, na noasa Legislação de Côngruas, p foi paro aale caso adaptada pela oulra Canuxrn e pda nossa Commissão dt» AduunMiaç&o Publico. Eu sou nesta parte da mesma opidi^o. ISà^ pôde pois haver questão sobre o^mncipio^ mus unicamente sobic o qu-cniiiiw. — Creio q-ui- o Srnndo está igualmente de accordo sobre o principio: mas nem a redacção dàGor nem a (uinha evita os abusos que,a.e.s(e to &e p*alicftoi—i nem gnrnnte- «ujuillçw rfàdenM&dv í&pirtto faccioso e injusto das \u-calidades. Tomos^to uca e^e.tíyplo uanch»d«n-te nn Lei das Congiuas que RaQ; pernil U* %q>uRi -Qtorl)}QptWlwiQi< externos fossem coll ntiais do outavo daftut^docuni), -m O to da Lei era cplloçajrts «^m melA»^r Oií Ttefófóttíi*' IWns que- úzi'rníirv a arbitranjeotos? Cofioeçaram por ccvHn'clíií/$e»i-' p^a os não residentt* no outavo: v «o faltn\* alguma ^om,Bia Icctar-se u «t. (dpoiaidd&í) — liste abusoi c JR*; tolerável. Porá que se não r-t»pitn «ó. naistor-adojMfír o sysletna .que piiiponho ú imitação da LegisJaçãoFrapceza.— As Cnjrimas e- perm mi ilido collectaj até ao m&jítMvm, du:5O por cenlo sob*®, a decima ; os .não ijeeidenlcs só pti-s gam metade nes^a pioporçàjo ; a Caruaru eCon-selJio iVlumcipal votó, por exemplo, 40 ]>«? cenlo sobre a decimo,—.,05 que. icbidoio já^sa-j bertí quanto J«m de pagar", 9, oa não residentes q^iie só tem a pagar 2Q por cento a cima, da sya quota de (íorítnburtçào dirccla. giiraK '•— Ju4go esta redacção digna

Artigo.., i / AsiContrjbuiçwe- dilectas ma«i-cipaes sobie a decima predial e md«stria-l j< nuitca podfriift excedei a cincoent» por cento do qwoia em quês cacLaum dos conuibuniifts estiver collectaiio.

..* Os. colleclados pngarão fcadírs a quota de. iwtes por cento sobre «a sua

DIÁRIO' «BA CAMADA

resp«ctiwa d«ciron ole ao maximum

do no ArUgo onl-ecectenle. r

§ Único. Os contribuintes não residentes no Conç&a poderão pagar mais de melado da qiiQta-Jíiflçada do» residentes ito Concelho: — /'disoí ( Manoel!)

O Sn, BARÃO DE RENDUFFE • — O «U lustre Senador que acaba de fallar prirrclpiou fíor dizer qUer sfc a? Camará estivesse conforme sobre- a a,ulhoir*s»çãoi.quo o G^VK-BIIO tinha de codificar, exJe dív uma conveniente redacção aa>Pjroj«cto eianjiquiaesta ahernsse d'algum mo-do'O.HJí»pinlo 8,aiSnncçâo da Lei , — que elle nab offcieoeFi» aniewla alguma, e que à esse caso adoptava. m e» m a a disposição do Artigo 1;° Pflneeeu.me phr tanto que tudo quanto o illas* Iro Se/iaxio* Unha diíu, -e m a «luro, eifoó.pa-" rã o h n* do réaaUar um osci npolo da suncofts-cieoeija,' por que n5o julgava que o Go^rn-o csliYi?gs<_2 bc='bc' conveuuenteorga-nigrcoj='conveuuenteorga-nigrcoj' hí='hí' quo='quo' do='do' discutimos='discutimos' lei='lei' pro-jtcto='pro-jtcto' dar='dar' diversos='diversos' d-iiposiçôos='d-iiposiçôos' nova='nova' _='_' nào1='nào1' a='a' utuft='utuft' rccoidava='rccoidava' jque='jque' lhe='lhe' redacçuo='redacçuo' n='n' ax='ax' aulltonsfklo='aulltonsfklo' cowmetlru='cowmetlru' legaos='legaos' porque='porque'> Código, que agora eslii só pendente da ^adopção deste Projecto; c sendo isto assim ^ Sr. Pf6.:4dente, todos DÓS podciiamos rejeirar as suas emendas, que só erarn oitereeulus éiri qiitinio n seu Aulhor niio cslnva convcnddí^de que o Governo efectivamente linlia essa uu-tfKHisação: o em tal caso intendia eu que a 'votação do Senado devia ter acabado com o ulo do.illnsire Spnador , quando lhe ro-cardámos q u»» ai-digposição final da Lei de £9 de Outâbro de IfilO aulhonsava o Governo a dar unia convuinente r.-datção a CBSÍX iro usa

• que se chama Código Administrativo Por con-1 seguinte pniccia que o illuslre Senador nuo M-

'nhã vonliule decidida , ou uma convicção pró-

ifunda sobre a couvenienua das suas emendas,

lê- que só «is apresentava, como disse, paru sa-

tisfazer esse esciu|nilo, que lambem não ora

muito gia\o visto q m» a sua consciência se 30-

Icqgava com u decisão isulndn

.qu.il sena minto insuficiente para outhorgar

allribuiçòes «o Podi-r Executivo, porque pfiia

esld.3 conslilucionalmcnlQ poderem conferisse

ou aUubwir-stj ao Governo, «eiia mistei quo

hí>iftxi&sQ iw^a Proposto. de L

oulua Camaia , e sendo nli appro\ada-reoe.bes-

'se deJpovs. drSuneçào Real.

M aã o ilUjslre Senador mostrou depois um

apitno nídis pronunciado de fazer entrar a sua

.emendarem idiàcussao.- O illustre Senadoí ten-

:do lovocadro ,por um lado os abusos das Cama-

rás muhicipoes , c o receio de que os Povos

'scjarrí exli ornamente ve\ados, e que por isso

,só eonvinjja etn quo para este Orçamento m\i-

'niejpal.se nào iiupozesse aos contribuintes do

município 'mais de -50 por cenlo da coIlocKn

, respectiva; depois disto o illustre Sernatlor pa«'

reoe

tque se (jacta, e para d qunl ficam autbori»a>

'dí>6 as Carneiras e Conselho rrvabweupal •ccrm tt,

ajpprov/içup.do Crin&elbo de Drslno4|r>, e só pá-;

rã as verbas, que suo já obrtgnt tinas , e nào #*

do Juxo^ e só sim para botistazer a tudo n

lo> a iflue^as íhíT(?r«nte8 Leia tem •

as. m«emas CamaV»»^ bu-ellas queiram ou nào

.queiram. Por cansei ru&n cia , para -estas dcspe-

* >nienda»«'« Gommissào que não podia to--B-e outr«ona«bílrie> d»@eroht« do que aquell*? ;se

J lhe 3 ,pó(je limitar a faculdade de só lançar uns-jlanLos por cento certos; mas sin» tanto quanto' pte*MO poraioccorjer a-s swas despezas obn-iia», e.o',sempfojflte.,cpêr que ellas só lançarão i»í"io -da contribuição dirôcla em wlumo L' Pela cpacr lespeilu a todas as outras 'neoesaafios para faaer faze a abjectos de tu^o,1 'CMJ de coramoolflilade para os residentes noCon-'eelho, pára esses, &«gii«do o Projecto, não a aulhbnsacào do Concelho» dcDisincto, e precisofwma nova 'Lf*i : paf cònscguiníe ra Commiísão 'naô ti^ve dsfilLiildfide eW se -sc agora pôr que as Leisr.liacs impõem uns-a' quantidade de oinls , 'e ellas nÂoltem meios para fazer face- a ^ssed »onus, e os' Povos r>ào se queixam agor.i pov qute em virtude 4a Lei du 39 de Outubro- do L-840 n>âo podmm ser «olleclados para a« gás-tps do município em mais dn>*e\ta parle do i que pagaíem de decima . as Camarás niio l£m [neui «sse sexto da decima, pw quô ellas' nuo o podem exigir senão pelo lançamento do an-no corrente^, è nuo pelo dos anteriores, eaquel-1« ta^çanienlo tem wdo rAuito de;«orado na maior parte dos Concelhos; de maneua que a taruldade doda as Camarás de poderem impor alu' ao sexto dw decima foi no fundo q*uasi *1-

lusória- pnra'0sCí>nceHifi>ô quo dia prodw-para o nnno futmo*, ou maii tarde, os lançamentos da dçcinm urio èslM> oní dia. . .a'i • •

Se pois a emenda do iHustlft 'Senador tem por fim soc^gnr o -seu espirito sob-fc a faculdade que nllnbufcinoa »lon«ar, Sr. P^sidan-

i O *

te-, ate ,|oor que esta Câmara por 51 só-nnda pôde• reaver , o par q»e a t-^J-do 1840 Jxi-o resolveu; mas se tem ptorftnl» «'fadar « quanto põe cento as Camarás ptKtetn^ímÇãr para as despe&jrfjvdo seu munttotptô>, cnlão^1 eW l^ga? ckesseBrhniJUwpoT canto dov# aníeí IrachâP-so de faíarjcorn qíre sedjmmuaiwpstonusfás rrtesfuar" Cnmarae," por qtae-eílaa irão -podeOv joger no& de*pezes dó q«a aqiwílfas a qm» art >\lj(

\ t^ou abrigado, como errtrodifferentes- $àô-f sidm aoe-ijyJkesircs de piinaçuas letra»-, Nacional cio. E' só para islo que fc&£ d«>ípo^aã

jobrigaiocias, e -que os Camarote térn 'a fncmV ''""^dfl^uol-isíMiáli oí seuè adíttjíustrfttíb^

J cê a fl»ta« d«BpO7.as.1teg«esi-e pdi l'òiiBeq*ôncta

O SR, SElíPA SAHA1VA: —Lcvnnto-rnft unicamente pnia dizer-poucas palavras sobn* a ullima parle'do udd*tdmJ8ttlo, que me pare» cê eslá prevenida no Piíbjé\ítb em discussão.— Nesta pari» do ij>lii6*rc S&Rador. -

O SR. VELLEZ CALDÍÍ UA : ±- O Sr. Manoel da Silva Passos disse na uitima Sessão1 que eu -lliei linha pedido paia falfet'sobr* \\\n ArUgo*; d«vo primeiro que tudo rectificar e^sla jexpressãa, ainda que mo parece cjue elt& , por .'si só'se' ,do projncloi/ ro»á npàr> nife.colfirpíofnetti1 d fatiar na gcncralKinidu; nem déptfis íujcásàano, acha4ido*se e^s

í Quan-lo á maiena erní Oamo d( additamej»lD3

' Cod'U

veriro autlíorrsaçàJt) gfifViciunle 'para ' iedacç,àij - das'-teris na 'Co ;go- Ad^wnisUativo ; nHfè Síf.-

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8>OB SEN&DOXRES.

'te ('-.liver colleeiatib. — li1* ftchio justa, e estou pela ideado a^dftamevrto, por que sendoami-iiha opinião que se devem luar as Camarás mti-niripaos l-cKtdvtrs encargos que lhe mão perU-u-^ rvnl, os s-eus rtíhdime-ntofc líãio«do por este mo-» flb-nvullar' mais; fc asaisn quero que-os contri-' hnmtes não sejam vexado1»- com contribuições, a 'que a Lei os N^rig-iio .j t m necessidade.

Quanto á ftfzfto--dftflta coulra o addilamenlo, e que se fimtíòi» no ittcoovemente do lançamento da décima>lmo fsta-r 'feito-; digo^sv; que; 'as CamttrM rtjimrcipae-s faç»ni o sen lauiço-i\- jwlo-da decima já-opprovndb , :^~

*ete CSBÔ inconveniente. i

tftnrtrem necessária tt creclaraçãn q^ie os proprietários de fora do C •reflio' devefti concorrer; e isto e d-e certo don-Irínn diff&Temle da que vem no Projecto, por? que o Projecto diz o modo -por que osproprie-i lívrios de (ora do Concelho devem contribuir' para aã despezas obiigatonní, ma* mio falia quanto á> vahmlariss; e por Mí>tà occaeião direi -que, para mim, todas as de&pezwdo Con-eplho são obrigatórias, -f por isso todos os in-ciividuos que tom propiiedados no Município, ainda que nelle não residam , devem concorrer para ns despezas dclle , ainda que em menor pioporçào dos que os revidemos m> meb-mo municipio porque aqwell-e« nào gozam das; mesmas vnntageus quo c-stc-i acertos respeitos. .Se «u quizosbo fazo-r questões do redacção, havia de propor que o Ai ligo íi.° do Projecto substituísse o l.q na sua collocaçâo, por que só'. depois Ho discussão do orçamento ò que teui Jogar o modo Jo lançísr as conlubuiçòes-; mus. como eu não f«ço questão disto e só quero fal-; inr naquillo que me pnrecer interessante, digh Si. Pas5 é nma verdadeira e m* n d o ao parugraplnv nmco do Arli-{rõ»'MV\- discussão, que dove "adoptar-se em ~i<é p='p' eu='eu' e.é='e.é' mesmo='mesmo' voto='voto' d='d' pula='pula' pariigrapho='pariigrapho' o='o'>

emenda

U 6h, PRESIDENT-K :•— Antes de piogve-tffr «sla questão , peço licença á Cauiura paia lhe lembrar que o ádditamento ainda não está adniittido -á discussão. O ttdditarr.euto cumpri , Itehde dois Artigos, qne não sei sé deveião au»-; bus discutisse cunjUHciamente ; e tumente trigo,' para P mi pi i ficar as idéas, que a proposta do Sr. Pasmos ião a >eu caigtf»; e em icgtitido lugar, se estascontiibuições hão de lecabir somente ;-ubit o imposto di-reclo, ou se tatubem sobic o nulm-cto.-—l;iz ej>la bievtVix-plicacao para que a íjamaia fique ao facto dó que, st iracta : ago*a' to u d.ir a palavra a alguns • Srsi-que :i pedntun sobre a urdem, e dtlpui& fJropoiei se íc» ndumttí o aiKlUmntuio..

'O Sn. MiUPA MACHADO: —Peco'per--un«iã<_ ruas='ruas' com='com' de='de' aullufctre='aullufctre' qoe='qoe' emenda='emenda' actibou='actibou' caso='caso' nós.='nós.' lieer='lieer' ligo='ligo' foilr='foilr' q-u='q-u' propuul='propuul' s.='s.' coiibii='coiibii' lefeie='lefeie' ordm--eu='ordm--eu' eslífiuoh='eslífiuoh' aln='aln' éique='éique' em='em' numa='numa' ai='ai' ekauiajneute='ekauiajneute' coum='coum' sobie='sobie' uqiullo='uqiullo' aurtioi='aurtioi' ao='ao' emeudai='emeudai' esta='esta' emendas='emendas' que='que' l-='l-' no='no' deliu='deliu' quadra='quadra' afeiem-se='afeiem-se' uma='uma' artigo='artigo' por='por' se='se' para='para' ai.ugos='ai.ugos' então='então' outros='outros' _='_' oo='oo' a='a' nesbe='nesbe' d='d' e='e' talvea='talvea' i='i' luimlerai='luimlerai' lix.a='lix.a' o='o' ella='ella' u='u' opplicar='opplicar' tracte='tracte' piepetua='piepetua' uns='uns' coi='coi' lê='lê'>i\-s.e o addiamento da doutrina pai1» esse lOgar,' parf, nát) esiaimos a confundir questões que estão.;!}* gtcdiís umas com as outras, por que t}ç»H claia* isente observamos em o Projecto da outra Camará qine se propõem uma limjiução/litfci*;»^ cHfi€j,ueík> qjiie apresenrtu in urais mçthuilo,

O SR VELLliZCALDlilPi-A: — A primeira cotisii é ver se se adnntte o atlduamcnio; e depois se questionaiâ so-bre o mais: não quero dizer mais nadu, por que pedi a paUtoru scjbre a ordem somente.

O S.R. MELLO E CAKVAUlO : —E' ne-cessarto .intender a emenda tio Sr Pasmos, por que talvez, ou eu a não lenha compiehendido bem, ou esteja propuetaiios não residentes no» Concelho* para as despezas, quer sejam oídiniirias (juer í,ejaln extruordiuatins: o Ailtg® IS do Piojtcio em discuwão e^itibelcce, que pard aã curtlubui-^òes extraordinárias os propiietan^á ve^idenies íoro do Concelho coniTibunãq co-ta, a mclade •\cmnenie das qivawias com que eeiiitiu collecta-

dos 84í nelle resjklrssem'. E1 Heceásíiiio Hxar-se bem , e de invado qut se evite quartto tor possível qual^frer a-buso, eu vfxaniie com que cos-tomam ser gravados os proprietários que não rtsidom no ÇonoeMio, vt.\nures e alunos que taoattas vezes se teiu repetido, e qfle tèfí) dado lexgur a queixas e reclamações quasi seuvpre bem tumlaxias. S«o-de todos bem sabidos us abusos que nesta matéria sé tem frequentemente coié-mertido, e e* neoessuuo tirar-se toda a ocrastâo u da sua continuação. Paieic-une que -a emendai -do Sr. Pussos contem um principio muito mais ' genérico, em quanto que a proposição CtoAlti-go 12 coin referencia ao Artigo -11,6 roais, ces-tiicia. -li' necessaiio, torno a dizer,

O Srt Presidente ftoz â votaçao — se seadiiih-tia íi dHcuístiu o Ádditamento do Sr. Passos — •eylrn resQloidoaJ/inHalivatnfiifc. — Por láso continuou n iraciar»ae c^xijunctamente com o Ai ligo t tendo a palavra

O.Su. CONDE DK LINHARES:—Quero di?.er que voto pelo Artigo convencido Kjirt; e ulii passo nsiiur,' pnra poder haver dados ceilos e positivos com que s>e possa pnra o futuro decidir c>ta que»tão , e passado que seja niiifli>no, será poíj&ivp.lconh-ecei-&e então quaes forhin os rendimentos particulares das mesmas AlunicipaJidadcs, c qíiaeB os fundos extraordinários de qutó neCeasilam para fazer face ás sutis despezas ordinárias. Enlão, tanto o Governo; como o Corpo Legislativo, estarão no ca^o de adoptarem medidas confirmadas pela e.\pcrie.t>-cia. Nestes princípios appr>c (i jiúfa-i , fo\ o /Iriigo [." (do l*rojcctoj apjiruvA-* t) e suecessivãmente o seir^ tfuicv. ^SoUfo o nddilamcnlO) disse ^

.0 SR. PElUílKA DE MAGALHÃES: T-

a leitura do Artigo 2." do a dd i lamento. , . (Salittfeito pro&eguio : ) Princ.ipmrei por estabelecer o sentido doad-dilamenlo , e peço ao sc>u illuslre Aulhor quu j. lt«-ikir ús Camarás Mu-'ift<_.íqfuldde com='com' _-o='_-o' impoaiçács='impoaiçács' de='de' _.apoiado.='_.apoiado.' confoião='confoião' poerlo='poerlo' do='do' difleicnloi='difleicnloi' epoclías='epoclías' segundo='segundo' ete='ete' até='até' residentes-='residentes-' decima='decima' qm='qm' fei-tp-='fei-tp-' sentidjo.='sentidjo.' tem='tem' ad-iuinjãir.aliva='ad-iuinjãir.aliva' presidente='presidente' _00='_00' vai='vai' dnhi='dnhi' dl-='dl-' legislação='legislação' em='em' sr.='sr.' _.='_.' faz-sedibuncçâo='faz-sedibuncçâo' rçtiidantce='rçtiidantce' adminjslrtftivop='adminjslrtftivop' rj='rj' additamen-tol='additamen-tol' pensamentos='pensamentos' que='que' jê='jê' quo='quo' jteis='jteis' se='se' por='por' para='para' _60='_60' tag0:n-aègundologar='_:n-aègundologar' eoulrt-èlw='eoulrt-èlw' não='não' lí-giàladores='lí-giàladores' diversos='diversos' _='_' rato='rato' a='a' nté='nté' nossrt='nossrt' os='os' differíjnlea='differíjnlea' cento='cento' e='e' _03.='_03.' é='é' nascem='nascem' lattçar-='lattçar-' primalrws='primalrws' emba-6í='emba-6í' multiplicidade='multiplicidade' irqídei='irqídei'>ÇG8 em.que ,nos achámos i esfce Projecto de Lu i )[íí(veZf v u,, a u g u>entar essee embaraços; mas ç .adidtlBjinciUQi} se for apjJrovndo, hu de tirni-ztílo& ainda maiores: demonstrar cadaumades.-tas proposições scua irti>ilO!longo o fosiidioso, e t?u desejo ser.br.p.vc; por isso huwlar-me-liei A foliar sobre o-jadditamento. ' , O iljustie Senador-pretende limitai: úsCama-ra.8 a faculdade , de imporem contribuições di-r^ctas; mas. eu. ruleiido («já o loquei no meu discurso nnlerior.) que, por onde • deveriam-os principiar ero por diminuir as despezns que as Camarás são obrigadas a fazer, por que nós dei.\âino» em vigor uma immensidade de despe-zns que ôIUs teru.a sgpprir, e limitarmos-lhes os meios de que necessitam para fa/er face a ti»au3 despezaé a que são obfigadae, é um ab-

I&vkido iulQteravjel. Rcceia-se comhídoque ?» Camarás abusem -dessa faculdade; B. ó este abuso qua o í»obre S-enador ^q.uer.prõvcnií com o se

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addiiamer»to; miiilo 'behi', pnr que e' o Mesmo que todos nós quelembs, c e'esse o peftsarri'èn-lo do Projucl'0 «m drscusísSío'; o só ha diffe-re-riça rios meios a empregar. jkii já liz ver, que o meio proposto lio addWírmenlo é irtòfíoplavel •em qtKiMto subsistirem as o l rr i Caçoei qne diffc- » rente* Leis impõem ásCámaias; e corno d im-possivfel iraclar agora de quacs são essas obrigações, e de deterrhinar as que devem ser revogadas ; .'quftVs éfercm continuar a subsistir, e qi»«^8 os -meios-para a's prfehòncher, pnra o que seria necessário rever 1'oda a Legisl ;çào respectiva1, emendala, alterala c rcvogala, devemos proc\»rar algum mcip,'.'e não pôde ser outro se não 'dnr ás Camarás n faculdade ampra deim-jtôr «oiUl'ibulcões , mas cercar estas faculdades com ides provisões, que el/as não -prissam de modo «unlnim abnsrtr d-cssa faculdade, isto e',' \-\\ic luirt'fKWsain imiíèfhiais Conlri|)inçõò's do quo nquellas qne forem nocrssariíiâ pí»l"n sntls-fnrs fcnfaií^os lo^aesr «-stcssãd osvordudèi-ros princípios'

Pnsíemos phis''a examiinar qunos são. ns provas q^ie este Projecto oíTferoce i^ara obstar áa Camarás Miinicipne* 'o abusarem daqirella fa-cutdadc. —• 1'ritneÍTumcnle estabelece1 o Projecto que eHas façflfri os Orça mentol joritamenfc com o Cuusiilho do Município, o que e.lla^ não tein querido fazrjr dlé hoje; eu jn estive n'uma Adininislrtição Geral (a primeira*que se creou nn nossa Monarchid) e fi/j toda a diligencia j>ara q\io ns Gaiu^rai Municipacs oá aprCsen-' tassom , (níis nunca foi |)0ísivo! , por que cilas querem ser independentes; não cessam de pc-nir flí> Governo e. ás Cortes, qirc? llies dèorn ruiidimenloá públicos, c logo que lhes são concedidos, querem gaslalos sem dareiu contas, e oppondo-sc 'a toda a fiscaiisação superiur. (Jlpoiádus.) por que todas'éllas estão dominadas .por nqiiellès estados maioral cuja e\ísU;nci.i Aos foi ha pouco rcvclifdn "pflvj illtiãrrè Seua-doi*^ o qne é Vervladb, deígròçad.Tmente, e quanto maiores forem os Venditíitínlos das Camarás maiores serão os estados maiores para os consuniinMn, e maior a resjâlencia a qualquer fiiealisaçào. Pois se cilas csLi'» ccrcftdas por um eslndo maivr dcvoriniir -, V;tm'As'u6i c ré.ir outk» estado >rftaio)r que dcilV(i.ri" á danirtha in-flilencia do qur; hoje exiále, qiíô senão rompos-'lo,, toino disse o nobrò Senador , do Secrefa-t\& da Camará /do^eíico, do CiniVgrãaf, do Boticário etc. ele.; cc interesbíido em que se aujrmenlcm os r^ridlmen-tos das Camarás para el-lé^ibstifvcr ; inas-oeíhluío^ííaíovqXjo já está crca-do pela Lr:i do2í) dcOultibro, e que es.e Projecto rtia'rni* intervir na formação do Orçamento e no lançamento dás contribuições nào ha de ser assim, 'por que é composto dos contribuintes, e e iniposálvel que estes se deixem dominar pelaCn-mara bu pelo seu estadontaror, por que são el-les os que hão de pagar da sua Já Ilibei rã esíítà rontrib-n-ções, e eu não vejo que nenhum dosil-histrus Senadores dOsque ou pro'pb^rnm ff u stus-te-ntanv o àddittamenlo pfOj>onha outroí^noiòà mais efficDzéà do que os do Projecto paht lirar •áá fcaniftrns Ioda a" possibilidade de" abusarenf, seni :í*òrfl tudo os privar ÍLÍOÍ Irti^rnS de podcrcru satisfazer os encargos Icgaes. Ç) addittftti^rrtb

1UC4VX» VW •^.*-W—.çpV« ,v-^».-*o» j** «»»^.. v^, .m.^.^..

limUd á-s-Camafa^ a fAcuMade \\c'tn^ór eou-iribinçòesj1 mas'dímiihié •«ttrv^i-írrh -fl tfcSjjé-za a quf» èllfHà sâ'o ol)rr^àdf(s fjclh liei *• ítãò**; então aerifi.» IhíS til-a'ias oliiigUç^tesV-níÀb1 flífe lirem «y m-eios-^e^tt^^á^^zbí^m'. E^lúó-rê'-Ctíiem o ábustt da facn1dádè'qvre'o'PrdfecíO lhes dá p&t qne tlao poetem aft^drflaraí^éet^ár de principiar a s-aiisftWW ds^ôspe^as^efòs^ieridí1-ménloft dós proprihs e dfr^foís ty*\tí$"fortlíli-btii-ções indireclas ; e corti^1 í-Jloséivél-qliíf^a cnn-iribuintoà qt»e formam 'o Coníel&o^rt' Município consintam que se imponham' ct>ntribniçôe% directas, qílnndo vejam que chegarnjoè •mejiitos dos próprios c as cohl ctas? Porque não hu ningifém lahçamento de uma contribdiçàó ,'';f)ité de a pngdr, e o estado rrtaior â quê sã referio o nobre Senador não po<íe tendode='tendode' de='de' alguma='alguma' do='do' iiíaior='iiíaior' a-qui.-se='a-qui.-se' estado.maior='estado.maior' arbitrou='arbitrou' projecto='projecto' conio='conio' lei='lei' oilenla='oilenla' protecção='protecção' _1840='_1840' isto='isto' lem='lem' réis='réis' conheço='conheço' um.='um.' réis.='réis.' moior='moior' como='como' ter='ter' nas='nas' refere='refere' administrador='administrador' eltddo='eltddo' rrnbre='rrnbre' digíjque='digíjque' reis='reis' ai='ai' pata='pata' renda='renda' ao='ao' ap='ap' eu='eu' partido.='partido.' conselhos='conselhos' deste='deste' arbitrà-se-líie='arbitrà-se-líie' conselho='conselho' doconselrjo='doconselrjo' que='que' adminiilrador='adminiilrador' influencia='influencia' bilrarem='bilrarem' uma='uma' estcloar='estcloar' camarás='camarás' aer='aer' mil='mil' por='por' nos='nos' sim='sim' uín='uín' camará='camará' aindo='aindo' não='não' _600='_600' mas='mas' só='só' a='a' couto='couto' e='e' ou='ou' rsso='rsso' é='é' quandoservo='quandoservo' município='município' o='o' p='p' oitncerrlos='oitncerrlos' medico='medico' ha='ha' quem='quem' senador.='senador.' da='da' estas='estas'>

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do que o sejam, mas o que é verdade é que a combinação de serem compostos dos maiores e dos menores contribuintes, ainda não é tanto para censurar, porque os maiores contribuintes são os mais interessados, mas os menores também o são, por isso que, sendo mais pobres, n ao devem deixar de partilharem no lançamento das contribuições; porque, pelo principio que estabeleceu o nobre Senador, podem ser mais lesados do que os grandes proprietários. Verdade é que poderiam dar-se differenjles formas a estes Conselhos Muhicipaes, mais ou menos perfeitas; rons o verdadeiro aperfeiçoamento vem da experiência; esperemos por ella, e então conheceremos os defeitos da sua actual or-gantsação. Refcrio-se aos abusos que podem haver na formação destes Conselhos Municipaes; é verdade que pôde haver abusos, em tudo, ainda mesmo nas cousas mais sagradas, por que quando de propósito se querem commetter abusos, então não ha Governo, não ha Cortes e não ha Lei po&sivel, que possa conter os homens de má fé, os desmoralisados, nem ha Corpo Legislativo, nem ha Lei que possa prevenir todos os abusos quo se podem comrnetler.

Tornando ao nosso objecto, sustento que se não pôde deixar de conceder ás Camarás a faculdade ampla de impor contribuições directas por que para lh'a limitar, repito que deviamos principiar por limitar-lhe também a obrigação de fazerem taes e tae&despezas, mas deixando-se-lhes essa obrigação, c forçoso dar-lhes os meios de as preencherem. (Apoiados.)

Em quanto ú segunda parte, do addita-mento, o nobre Senador quiz fazer distincção entre residentes e não residentes para o pagamento das contribuições directas, rnas esta distincção acha-se também no Projecto;, e é melhor do que a do additamento, por que o Projecto faz primeiro distincçào entre despesas ordinárias e extraordinárias, e depois entre os residentes, e os não residentes no Concelho, feitas egtas distincções, dispõem que para as despesas ordinárias concorrem tanto os residentes como os não residentes, e para as extraordinárias os não residentes t pagam só metade d'aquillo que pagariam gê fossem residente^: o additamento estabelece, que limitada a fa,pul-tlade ás Camarás de imporem contribuições directas só até metade da decima, ou 50 por cento, os não residentes paguem somente metade do que pagaretp os residentes, ou 25 por cento, sem fazer disti-noçao,.alguma entre dv-pcías ordinárias c obrigatórias ou extraordinárias ou facultativas. Eu , tenho ppr mais justas as distincções quo faz 9 Projecto; por que -a£ despezas ordinárias, ?cndp para objectos do interesse não só dos residentes como e^os não residentes, e até mesmo de toda a Nação em geral, devem concorrer para cilas tanto os ré-sidenles como os não residentes, .ou simples proprietários; não são da mesma natureza as extraordinárias ou facultativas, nas quaes o interesse dos não residentes já é mais rernolto, e por isso devem pagar menos do que os residen-íesj pqr tanto acho muito maii justo o Projecto que faz esta dislincçào, do que Q addita-We/ito.,.

O ,i|.lu6tre Senador quer com.a »ua emenda obstar á mn abuso, que pôde. pccorrer, como §. Jix.tt .rriuilo, bejri. Demonstrem ; Ulo é , que as Camarás Municipaes pjara fraudarem a Lei, e ^prejudicarem, os não rwdeníet, p«dem a estes metade da contribuição a que ião obrigados por,J~çj; e çrsjtçq n£o se podem queixar; mas não pedem ^os residentes, Q que a Lei manda quaqdo tax,a aqtjçlles em metade; c então.ha, injusta manifesta a respeito dos não residentes qqe deste modo contribuem, e os residentes não. E verdade que este abuso pôde acQnlecçr , e tal.vez já lenha âcqntecido ; mas não hp^Q acontecer mais por que está prevenido no Projecto pela distincção que já disse, e no Artigo 12, dispõem que os não fendentes, para as dcsj>etas extraordinárias, pagarão metade d* aqiiillo. que pagariam se fossem rtsiden-ies. —,Eis-aqui está prevenido o que quer o nobre Senador ppr que os não residentes não virão a pagar senão metade do que pagam os residentes no Concelho:, por tanto concluo que o additamento eslá longç de ser útil, uma vez que a Camará considera que não pôde ncrn deve limitar ás Camarás Municipaes a faculdade de impor contribuições directas, sem diminuir as obrigações que ellas tem, limi-lando-a, corno o pobre Senador propõem, vai fazer uma injustiça,, e põem as Camarás na necessidade de virem fazer novas reclamações para se lhe darem meios de. satisfazer os encargos,que se lhes deixaram.

DIÁRIO DA CAMARÁ

Agora direi alguma cousa a respeito do discurso do Sr. Conde de Linhares. -** S. Ex.a bonlem parecia querer retrogradar do Parecer da Commissão, que S. £x.a assignara , e que hoje, reflectindo melhor, tem approvado : S. Ex.a quer que se reveja Ioda a Legislação municipal; e' este um pensamento grande, mas não e' aqui o logar para clle se considerar; por que nós nã.o tractâmos de reformar agora o systema municipal. Examinar a Legislação municipal, é um pensamento que o Governo deve ter muito em visla, para recolher as informações e dados estatísticos necessários para um dia propor ao .Corpo Legislativo os Projectos de melhoramento que achar ser convenientes. — S.. Ex.a quer também que se examinem -os orçamentos das Camarag; isto e' muito justo mas não e aqui o logar: algumas medidas se tem já tomado a este respeito e se hão de ir tomando, o uma delias é este Projecto, mas agora não podemos deixar de considerar o systema municipal como elle eslá, e melhoralo como for possível» — O meu nobre amigo, o Sr. Passos disse, e com rã são, que um dos grandes inales do nosso syslema administrativo é a multidão de Concelhos que ha e que devem ser suprimidos; e o Governo deve quanto anles procurar as informações mais exactas a firn de supprimir todos os Concelhos que não sejam necessários, por que da reduc-ção dos Concelhos provêm, grandes vantagens: administra-se com mais regularidade e simplicidade ; cresce o circulo das pessoas hábeis para os cargos do município etc. clc. Justiça seja feita ao meu particular amigo, o Sr. Passos, que, quando Ministro da Coroa, propôz á Sancçâo Real uma Lei de divisão do território em que supprimio muitos Concelhos; mas as Cortes posteriores destruíram essa boa obra, por que vem um Deputado dominado pelas paixões da localidade ou empenhado por um amigo em que confia, e propõem e obtém a restauração de um Concelho na sua terra : e necessário que o Governo e as Cortes tenham sempre o grande pensamento da utilidade geral do Estado para resistirei» a todos esses espíritos que não vem se não interesses pequenos; mas desgraçadamente, e com magoa o digo, ha muito tempo que nem o Governo nem as Cortes obram se não com o sentido nas eleições futuras,.dão-se empregos, tiram-se empregos com -o' sentido nas eleições futuras; propòe-se Leis de interesse particular, disculem-sc e approvam-se primeiro do que as de interesse geral com sentida nas eleições futuras; supprirnem-se Concelhos criam-se Concelhos com o sentido nas eleições futuras! !! Pois continue este systema; mafe devò'.dec!â-rar alto e bom som que todas as vezes quê o Governo e as Cortes se lembrarem de propor, sancciotoar du combater qualquer medida seja da natureza que for, com sentido nas eleições futuras, estamos perdidos-; o fcdiftcio social vai-se desmoronando pouco e pouco, e por fim ha dp nas suas ruínas sepultar a todos. (Apoiados.) O homem que deseja governar os outros, que não sou eu, deve ser justo primeiro que tudo, e obrando sempre segundo,os princípios de justiça, nada deve recear. A^uelle Representante do Povo que desejar seT 'reeleito, que não hei de ser eu também , fundarneriW sempre os seus discursos c os seus votos-noS princípios de justiça, e não lenha receio da sua reeleição; e quando a Nação não reconheça a sua lealdade, e a pureza das suas intenções, não se lamente por não ter sido reeleito, por que esia Nação c indigna de ter um tal Representante. (Apoiados.)

O Sr. SEKPA SARAIVA: —Abundando eu nas ideias do Sr. Senador que acabou de fallar, não abusarei -da palavra para repetii-o sem necessidade, intendendo que IDA» i to convém economisar o letnpo á Camará; iêdò por tanto da palavra.

O SR. PRESIDENTE: — Acaba de dar a hora, m-as- a Ca na a rã poderá querer prolongar a Sessão. (Apoiados.) Antes disso porém peço licença para observar que depois de amanhã não ha Sessão, por ser dia de grande gaN Ia, e que, segundo os estylos da Camará, amanhã deviam ler logar os trabalhos dcCommis-sões, proporia pois que, não obstante houvesse Sessão. ( Apoiados.) -

S. Ex* formulou esta proposta , e foi ap-provada, e bem assim que apresente fosse pro-rogada por meia h&ra. Proseguio.

O SR. PRESIDENTE: — Agora recom-mer.do aos Senhores presentes queiram comparecer amanhã, por que e' desagradável votar se que haja Sessão, e depois não vir o ne-

cessário de Membros, como por vezes tem acontecido.—Continua a discussão do addita-mento.

O SR. PASSOS:—Sr. Presidente, o nobre Senador, o penúltimo que fallou , combateu a idéa de fixar jnaximum, e disse que poderia haver logares em que esla quota não bastasse. Como e' possível, que 'a amelade da decima não baste para as despez&s rnunicipaes? Calculemos esla contribuição a 1000, 1500, ou 2000 contos, como quizerem. E' impossível •500, 750, 1000 contos não bastem para as defrpezas rnunicipaes. O Paia paga já 500contos para Parochos, com outros 500 para as Gamaf.as senam 2000 contos. — Mas como a decima tem de subir a 2000 contos, se se dei-xar ás Camarás o direito de a dobrar , viria o Paiz a pagar 4000 contos com 500 de Côngruas eram 4-500! Diz-se pore'm que haverá Camará que eleve a contribuição até á Lei — e Camará que a não eleve. Bem : Mas onde a elevar, o tributo carrega na devida proporção de 4500 contos. E então, além do pezo con-tribuivel, haverá a desigualdade iníqua. Sr. Presidente, eu sou partidista de poucas contribuições ; reprovo o systema de multiplicar as sangrias para tirar o mesmo sangue que se podia ter com uma sangria única. E* a opinião de Montesqnieu.— E' impossível que as Camarás não possam fazer as suas despezas com a metade da decima respectiva: e, se não podem, é mister acabar com essas entidades — e reunir os grandes Concelhos. O receio que mostraria algum nobre Senador de que a quota não basta desypparece.

Um nobre Senador disse — a primeira consideração, é allender ás obrigações das Camarás, mas Sr. Presidente, eu digo que é mister não pôr ás Camarás obrigações que n.ão sejam justiucadas. Não é justo impor ás Camarás a obrigação de dar uma gratificação a um empregado da Administração Gera/; como é o Administrador do Concelho. Não é ju*to impor ao Município a iníqua contribuição da Terça dos Concelhos — É' o que tem o meu Projecto — que as livra destes encargos injustos, e por este meio alivia os contribuintes.

Sobre o que se disse a respeito da melhor divisão municipal, observarei que eu tinha ré* duzido os Concelhos de 900 que eram, a 351: foram depois augnentados. Sou de opinião que gê devem reduzir a 200, a grandes Concelhos, como Arco* e Barca, onde. os poder haver, são un> grande passo dado para a organisação do Paiz: o resultado da administração municipal no Porto c Lisboa, é a melhor prova desta verdade.

Disse-se aqui que as Camarás de Lisboa e Porto, não tinham dado contas. Não é verdade, quanto á Camará do Porto. Se algumas o não tem feito, a culpa é dos Administradores Geraes. Intendo que a observação do Sr. Mello e Carvalho é judiciosa ; mas1 as considerações que eu lhc> fiz da comparação da decima hão-de conveucelo que ella basta , e que é necessária não mrlliorisar esses grandes des-perdkios.

•Diue«se que faríamos injuria á outra Camará em -altera* esía, Lei. Uma Camará não faz i-njuria á outra 'em-lhe. alterar uma Lei: havemos nó* fazer o sacrifício de deixar passar uma Lei viciosa por nãooffender o melindre de uma outra Camará? Se nós entendermos que a Lei precisa de emendas a oulra Camará achará que ellas são juítificadns. Não quero embaraçar o Governo; se quizesse não me teria retirado logo que -tomei assento. — O Sr. Ministro doa-Negocios Estrangeiros disse que eu fui para Sentarem- tractor dos meus negócios par-

Estou certo que fazendo nós todos este sacrifício, não ha nenhum embaraço cm que esta medida volte á outra Camará, por que se lá intenderem que ellas são justas bão-de adopta-las.

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•duvida: ninguém se servio aqui deste argu-cnento para mostrar qtie o Projecto em quentão deve ser a p provado -como -veio -da outra Camará. A questão -é «c as alterações propostas pelo illustre Senador estão nas circunstancias de serem approvftda-s, e sendo compre-iiendidas n*clle, se são preferíveis no que s« aclm consignado no Projecto em discussão: -por consequência escuzatnos de nos servir des-4e argumento para empenhar a Camará a admitir estas emendas propostas pelo illustre Senador; e lambem não <í que='que' inledr='inledr' de='de' no='no' questão='questão' pr='pr' alguma='alguma' poderá='poderá' emenda='emenda' pelo='pelo' adoptar='adoptar' se='se' caso='caso' para='para' illuiire='illuiire' das='das' camará='camará' ad-ujtttida='ad-ujtttida' não='não' acaso='acaso' deve='deve' _='_' sr='sr' a='a' ser='ser' necessário='necessário' admitlir.='admitlir.' adoptada='adoptada' mpenhar='mpenhar' proposta='proposta' ou='ou' é='é' outra='outra' o='o' p='p' paltolisroo='paltolisroo' ha='ha' senador.='senador.' emendas='emendas' da='da'>

Sr. Presidente, eu intendo que não pôde ser admittida j porque até agora não vi produzir «m argumento solido em favor delia. — Argumentou o illustre Senador, que a propoz, com •o eystema actual das Camaiaa Municipaes, e com os excessivos ónus que peznin sobie elJas. Eu já confessei, e não ha ninguém que o não confesse, que é defeituoso o nosso systema de Municipalidades : o primeiro defeito é o numero de Concelhos que ha, e que ainda poderá ser convenientemente reduzido, e alguns ate p.ir que não ha nelles quem possa servir com proveito publico os cargos municipaes, quer dizer, q.tt€m esteja habilitado para os desempenhar como cumpre, ou se ha alguns Cidadãos não tão poucos, que sofTrem um grande pézo em os serviiem quasi constanlemenie. O primeiro inle-re«òe do Governo é que os pequenos Concelhos deixem de existir, não só por este motivo, mas por que os Povos hão de contribuir com menos paia as despezas municipaes, as quaes hão de ser distribuídas por um maior numero.— Concordo pois nesta parte com o que disse o illustre Senador; mas estamos nós chegados ao caso de fazer essas reducções dos Concelhos neste momento? Eu digo que não só o não estamos, masque é difficil, muito difficil, conseguilo, e que só com o tempo se irão conseguindo aquel-las suppressões: os Povos, Sr. Presidente, quei-xam-se por que pagam muito para as despezas municipaes; mas, se se tracta de rwnir o beu a outro «íttoicipio, queixam-se, poc que sào privados da sua Camará Municipal, e poucos ha que nãq^ueiraw ter o seu Concelho ««parado; cadflTPovo quer ter o seu Administrador, o&eu Juiz &c. Tsto é uma verdade demonstrada tantas vezes, quantas tem sido as divisões de território ^c «e tem feito. O Governo, em consequência de umauulhorisação que lhe dá a Lei administrativa, tem reunido diferentes Conce-

DOS SENADORES.

lhos pnra serem strbjeho» ao mesmo Adrornis- i trador, e não se /e* ainda, p

Agora pergunto se na presença deste facto nós devemos desconhecer que é necessário habilitar as Camarás com meios sufticientes para fazer face às sua» despezas ? — O espirito que dictou a emenda do illustre Senador foi o que dictou a Lei de 29 de Outubro de 1840, mas a experiência mostrou que era necessário voltar á Legislação do Código Administrativo deroga-do por aquella Lei, e nesse Código, segundo me lembra, teve o illustre Senador uma boa parte; foi elle que o referendou como Ministro. — Bis aqui o que tractàmos de faster, empre-

gsndo com tudo todos os meios para que aã amaras não nbuzem, como na realidade algumas abusaram. O caso todo está pois em estabelecer taes providencias, que as Camarás não possam abusar desta faculdade.

Ora o illusire Senador apresentou um argumento qu« á primeira vista creio que fez bastante impressão ; mas parece-me que elle não pensou bem na pouca força deste argumento, por'que aliás o não produziria: o illustre Senador deduzia o seu argumento da totalidade da decima para mostrar, o grande peso que recahiria sobre a Nação, uma vez que as Camarás fossem authorisadas indctwminadamenle, ou com uma faculdade superior áquella que lhe dá a sua emenda, para lançar contribuições municipaeò; porque, disse etle, suppondo que a decima importa , verbi grafia, em dois mil contos, podendo as Camarás lançar mesmo ale metade da decima vem a pesar sobre o povo mais de mil contos. Isto não é exacto, por que desses dois mil contos da decima uma considerável parte pertence a Lisboa e Porto : o resto do Reino paga relativamente uma pequena parte; (sfpoia-do&.) e portanto os impostos que accrescem sobre a decima, exceptuando Lisboa e Porto, não seriam excessivos para fite despezas das Camarás Municipaes, ao menos em relação a alguns Concelhos, aonde de decima pouco, ou qnasi nada, se paga.

Agora em quanto á segunda parle da emenda , Sr. Presidente, parece-me a mim que não era este o logar próprio de tractardelia, porque do — çwanfo— com que devem contribuir 01 não

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residentes no Concelho , ma» que tem ptoprie» dades nelle, e' objecto principal outro Artigo desle Projecto; e parece-me que é paro «hiqttô detemos reservala : entretanto, devo&eer decdo j» que, adrakto a id-éa do iUirslre Senaéor, em quanlo á garantia que d preciso que eries pró» «prwtarios não residentes no Concelho tenham í por qiie «He» aStatefâowuTiraItTrenrt; qtrernpro* •oiov-a os seus interesses nos Concelho», e a con-seqtrencia -é serem -aggravados. Entretanto e preciso ver que já isto se teve xm» consideração «este Projecto, por que para as despeta* extraordinárias quandocoAcerrcin os nâx> residentes no Concelho, tíio ró obrigados H contribui* com metade: eis-aqui eslá uai favor, ou uma garantia em beneficio dos não residentes, contra a prepotaircia q-ue pôde presidir aos lançamentos e ai desfavor delles.

Em consequência intendo que a emenda não pôde ser adinittida, e »e o nobre Secador qui* zesse reservar a segunda parto, parecia-me que não^prejudicava, p«ra se tractar delia em oc-casiâo própria.

O SR. PRESIDENTE: - Agora só se tra-cta do 1.° Artigo do addiiamento.

O SR. PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS:—Muito bem: entretanto insisto em que a emenda não pôde ser admit-tida.

Por não haver quem maii reclamaste a palavra foi propotfo t» Artigo L' do additamtnto e fícou rejeitado.

Disse sobre a ordem

O SR. PEREIRA DÊ MAGALHÃES: — Sr. Presidente, uma vez que foi rejeitada a primeira parte do additamenio do nobre Senador, a segunda não pôde ser votada agora, por que a sua matéria deve ficar reservada para quando se discutirem os Artigos 10, 11, e 1$, aonde pertenço, se o illufrtre Senador qulzer que ella se reserve para essa occasiâo.

O SR. PASSOS: — Em vista da votação que acaba de ter logar, nlo pertendo mesmo sustentar agora o resto do meu additamento, por que os outros Artigos são a consequência do primeiro, fazem parte de um systema que está rejeitado: por tanto, cedo da votação f e reservo-me para propor esses Artigos em outra oecawfto, se me parecer oorrteniente. (Apoia» dos.) . r

A Camará manifestou qut eamtia.

O Sá. PRESIDENTE:— A Ordem do dia para ámanhan é a continuação da discussão deste Projecto, e os outros que já estio designados. —Está fechada a Sessão.

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