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Diário da Câmara dos Deputados

no muito acidentado, torna-se quási impossível esse transporte.

Por isso, por achar justa esta petição, tenho a honra do mandar para a mesa a representação desse povo.

O orador uno n viu.

O Sr. Ribeiro de Carvalho : —Pedi a palavra para mandar para a Mesa um projecto de lei, instituindo em Portugal o ensino profissional doméstico, que ein todos os países está merecendo a maior atenção, com excepção de nosso. Esse ensino está tendo uni largo desenvolvimento em todos oy países cultos, e ainda há pouco «H rea-li/ou na Suica. um congresso internacional, onde se ti/oram representar todoa os países, com excepção do nosso e da Espanha. Mas a Espanha já está remediando esse mal, por iniciativa dos seus dois últimos Ministros de Instrução.

Já em vários pontos de Espanha se estão criando escolas de ensino domestico, com óptimos r- ^ultados. Em Portugal há, apenas, uma ou duas iniciativas de carácter particular.

Messes termos, eiubuivi uni projecto de lei, bastante extenso, narrando não só tudo que se Ia/ no estrangeiro, ma» o que BC pod« faz.-r entre nón, ern relação HOH nossos recursos, ao nosso meio o ate à nossa educação.

Esse projecto de lei é completado por um plano de estudos para a instalação dessas escolas, que é propriamente matéria regulamentar, mas que fiz incluir no projecto.

Não tenho esperança alguma cm que ele seja aprovado, porque, em regra, no nosso país ninguém cuida de assuntos de instrução, mas mando-o para a Mesa para que fique n prova de que alguma cousa quis fazer de útil e proveitoso.

O orador vão reviu.

O Sr. Alexandre de Sarros: — Ern harmonia com a disposição do § único do do n." 2.° do artigo 53." do Regimento, peço a V. Ex.a, Sr. Presidente, para me conceder a palavra, para explicações.

O Sr. Presidente:—Pode V. Ex.a usar da palavra, mas há-de usar dela com toda a sobriedade.

O Sr. Alexandre de Barros : — Era para solicitar de V. Ex.a c da Câmara a aten-

ção para um facto, que julgo dalguma importância para os nossos trabalhos. A ordem do dia hoje está dividida em três partes, e na terceira parte estão inscritos dez projectos de lei.
Eu solicito de V. Ex.a e da Câmara uma atenção especial, que determine que se não inscreva semelhante número de projectos numa das partes da ordem do dia. porque é absolutamente impraticável que os Srs. Deputados, por maior que seja a sua dedicação e devoção pelos trabalhos, possam estudar dez projectos, para os discutir convenientemente numa sessão. Da discussão apressada pode- resultar um inconveniente grave: o de U-mios de votar projectos sem nenhuma espécie de estudo H nem alguém pedir a palavra sobre eles.
O o rãfl»r >/ni< rwhi.
O Sr. Ferreira da Fonseca:—Sr. Presidente: mando para a mesa unia representação dos empregados menores do Liceu de Coimbra, na qual pedem que, no futuro Orçamento, seja mcimda a verbít necessária para lhes serem aumentados u* ordenados.
Mão f fico mais considerações acerca da justiça o-ie assiste aos peticioii.ínos, por que uie consta que igual representação vai ser dirigida ao Sr. Ministro cia Insln^-ãir. Aguardo, pois, a resolução de S. Ex.% a favor desses empregados, na certeza de que lhes será feita justiça, tanto mais que idêntico benefício já foi feito a outros funcionários da mesma categoria.
O orador não reviu.
(.) Sr. Tristão Pais de Figueiredo: — Sr. Presidente: mando para a Mesa um projecto de lei sobre a situação dalguns oficiais que se julgam preteridos nas suas promoções.
O Sr. Urbano Rodrigues: — Reclama contra a demora com que as comissões da Câmara apresentam os pareceres sobre projectos cujo estudo lhe c confiado, contra o que dispõe o Regimento.