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í)iário áa Câmara â

. No.emtanto, o que se me afigura interessante é que a Câmara defina uma política a este respeito.' •. • ,

Sr. Presidente: propositadamente-áu fiz consignar na minha moção o princípio da necessidade da construção dessas linhas, quer por conta do Estado, quer por conta .de empresas particulares, por isso que a região a que me reíeri muito beneficiaria com elas, visto não ter linha alguma e possuir o combustível mais que suficiente para fazer a electrificação.

Entendo, pois, que devemos definir o princípio de dar as maiores vantagens às entidades particulares, porque ele se tor-,,na inteiramente necessário para a vida económica do País. . Tenho dito.

É lida na 'Mesa. e seguidamente admitida em contrdprova} requerida pelo Sr. Cancela de Abreu, a moção do Sr.' Carlos Pereira, .

O Sr. Leio Portela (para um requerimento):— Kequeiro .a V. Ex.a se digne consultar a Câmara, sobre se consente que entrem em discussão^ em primeiro lu-. gar, antes da ordem do dia, os pareceres n.os 263, 220 e 120.

O Sr. Presidente:— Coiiio está em dis-cuss,ão o parecer n.° 93, só depois dela concluída posso submeter à apreciação da Câmara o requerimento de V. Ex.a

Ò Sr. Leio Portela : — Salvo o devido respeito,. parece-mõ que V. Ex.a deve submeter à apxeciaçãó da Câmara o meu requerimento, independentemente da discussão do parecer a.° 93.

O Sr. Presidente:—O parecer n.° 263 não deve fazer parte do requerimento de V* Ex.a, porque já foi posto em discus-. são e está para ser votado.

Fica pois o requerimento de V, Ex..a circunscrito aos pareceres n.os 220 e 120.

O Sr. António Fonseca (para interrogar a Mesa) i— Sr. Presidente: salvo o devido respeito pela opinião de V. Ex.a, parece--me que, segundo as praxes parlamentares, a primeira cousa a ser votada nesta sessão, devia ser o parecer n.° 263, porquanto quando ontem a sessão foi encerrada por falta de número se estava tra-

tando da votação na generalidade do referido parecer.

Certamente, isso não se fez, por lapso, mas eu chamo a atenção de V. Ex.a para este facto.

O orador não reviu.

Foi aprovado o requerimento do Sr. Leio

Portela.

• i

O Sr. Presidente: — Vai ler-se para entrar em discussão o parecer n.° 263. foi lido o seguinte parecer:

Parecer n.° 263

Senhores ..Deputados. — A vossa comissão de marinha, tendo examinado a proposta de lei n.° 207-D, da iniciativa do Sr. Ministro da Marinha, entende que é de todo o ponto justa e merecida semelhante proposta, Achando quo honra quem a apresenta.

O arrais Gabriel Anca é um exemplo de trabalho, de honestidade e de dedicação. Marcam na sua vida um trabalho continuado até o esgotamento a que a velhice o arrastou.

Arriscou a vida centenares de vezes, salvando da morte 120 vida»!

E até apresenta o exemplo de rara elegância moral, tanto para admirar quanto é feita por um homem do povo, de rejeitar uma pensão, modo melhor que um rei encontrara para o premiar, declarando que nada queria porque podia trabalhar e lhe parecia mal.

Hoje está velhíssimp e desamparado com a forte responsabilidade de alimentar os netos que lhe deixaram os filhos mortos no m&rs

Esta comissão só lamenta que tam pouco caiba nas suas mãos como homenagem que presta a tam raro exemplo de virtude.— Jaime Daniel Leote do Rego — Jaime de Sousa — José Novais de Medeiros — Adolfo Coutinho — António de Mendonça — Armando Pereira de Castro Aga-tão Lança, relator.