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6 Diário das Sessões do Senado

associamo-nos de todo o coração desfazendo ao mesmo tempo certos boatos que não posso deixar de considerar malévolos de que há uma certa aliança entre aqueles que professam a causa católica e os inimigos da Pátria, por cujo motivo vêem com maus olhos a vitória dos aliados de Portugal.

Não compreendo que haja portugueses dignos dêste nome que nesta conjuntura possam deixar de fazer os votos mais sinceros e entusiásticos pela vitória da causa em que Portugal está empenhado com outras nações. Alêm de que, com respeito à parte política, não há-de ser da parte do grupo católico que se hão-de levantar óbices.

A nossa missão está defenida. Temos um certo número de reinvindicações católicas pelas quais havemos de lutar e havemos de reinvindicar com a nossa acç3o e espero que essas reinvindicações, pela sua justiça, se hão-de impor à consideração de todos os grupos que fazem parte desta casa.

E com estas palavras tenho concluído.

O Sr. Machado Santos: — Em meu nome, simplesmente, me associo entusiasticamente à saudação que V. Exa. propôs ao nosso exército de terra e mar, que tam heroicamente está lutando nos campos de batalha da Europa e da África.

Outrossim me felicito e saúdo o Senado por haver sabido escolher para dirigir os seus trabalhos a nobilíssima figura austera e acentuadamente republicana do Sr. Forbes de Bessa.

O Sr. Afonso de Melo: — Sr. Presidente: em meu nome e no dos Secadores que aqui representam a agricultura, apresento a V. Exa. os meus cumprimentos.

V. Exa. sabe que, pessoalmente, eu tenho a maior consideração pelas suas distintas qualidades.

Não só por isso, mas tambêm pelo alto cargo que aqui desempenha, que estou certo desempenhará da maneira mais correcta e distinta, V. Exa. merece os nossos respeitos e saudações.

Igualmente, à saudação que V. Exa. propôs ao exército de terra e mar que combate na África e na Europa, eu e os meus colegas que representam a agricultora nos associamos de todo o coração.

Sendo nós filhos da terra que aqui defendemos, V. Exa. compreende muito bem que devemos sentir a maior ternura por aqueles que lá fora por nós combatem e sabem morrer.

O Sr. Queiroz Veloso: — Sr. Presidente: não tencionava pedir a palavra nesta sessão se não visse alguns representantes das diferentes classes pedir a palavra.

Desejo dizer a V. Exa. e a toda a Câmara duas palavras apenas em nome dos professores de ensino superior, dos professores de ensino secundário e dos professores doutro grau de ensino, que estão aqui representados neste sector da Câmara.

Em primeiro lugar desejo dirigir a V. Exa., era meu nome e no daqueles que represento, as minhas saudações muito sinceras.

Reconheço em V. Exa., desde há muito tempo, as mais lídimas qualidades para dirigir os trabalhos do alto cargo para que acaba de ser eleito.

Felicito V. Exa. felicito-me a mim e toda a Câmara por V. Exa. haver sido eleito. Tenho a certeza íntima de que V. Exa. saberá desempenhar êsse alto cargo com absoluta correcção e imparcialidade, porque isso é próprio do seu carácter.

Em segundo lugar desejo corresponder tambêm às palavras de V. Exa., saudando os soldados portugueses que talvez a esta hora se estejam batendo nos campos de batalha da Europa e África.

Ouvi, e com certeza toda a Câmara escutou com intenso prazer, e não podia deixar de ser doutro modo, que os representantes dos partidos republicano, monárquico, católico, e ainda os representantes da agricultura, se uniram a V. Exa. num voto caloroso e unânime para saudar os nossos irmãos que a esta hora se batem na Europa e na África.

O soldado português teve sempre qualidades de valentia e não á desmentiu ainda nesta hora grave para a história do mundo inteiro.

Devemos fazer votos pela vitória dos aliados. Aí está tambêm não só a vitória futura dia nossa pátria, a sua honra, mas porventura Na sua independência, a sua autonomia. Em vista do que, eu não podia deixar de me associar às palavras de