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14 Diário das Sessões do Senado

rã que a minoria monárquica não impugna o projecto§ convencida como está de que quem, no exercício da alta magistratura presidencial, suceder ao Sr. Sidónio Pais, não deixará de inspirar-se dos altos princípios políticos e patrióticos que orientaram o malogrado Presidente, e que, assim, se terá a defesa da ordem como primacial condição de Conservação e progresso social.

O Govêrno que se constituir mio poderá deixar de apoiar-se nas fôrças militares de terra e mar, que constituem o mais vivo penhor da realização daquele pensamento.

Em Portugal a desordem e a indisciplina chegaram ao ponto culminante, e é necessário que termine, duma vez para sempre, a anarquia em, que nos debatemos.

A demagogia acabou. A morte de Sidónio Pais foi o seu último e mais infame atentado.

É preciso que assim seja, e só am Govêrno forte, solidamente apoiado na fôrça pública, pode restituir a Portugal a paz e o sossego há tanto tempo perdidos. (Apoiados).

O Sr. Presidente: - Os Srs. Senadores que aprovam o projecto na generalidade, tenham a bondade de se levantar.

Foi aprovado por unanimidade, sendo em seguida igualmente aprovado na especialidade.

O Sr. Castro Lopes: — Pedi a palavra para pedir a V. Exa. que consulte a Câmara sôbre se permite a dispensa da última redacção para o projecto que acaba de se votar.

Foi aprovado.

O Sr. Presidente: — Como S. Exas. sabem, vão reùnir as duas Câmaras em sessão conjunta. Portanto a próxima sessão será na segunda-feira da próxima semana, com a mesma ordem do dia que estava dada para hoje.

Está levantada a sessão.

Eram 18 horas e 25 minutos.

O REDACTOR — Albano da Cunha.