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Sessão de 10 de Dezembro de 1925

pé profundíssimo, que foi a morte de sua filhinha.

Nós, creio eu, que o acompanhamos enternecidamente no sentimento que o afligiu, tomamos parte na saudade que se integra no seu coração, porque S. Ex.a é um dos campanheiros que estão sempre a nosso lado, dando provas de dedicação e lealdade que são incomparáveis.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — O Sr. Catanho de Meneses íez dois aditamentos à proposta do Sr. Eamos da Costa, propondo votos do sentimento pelo falecimento do Sr. Portugal Durão c pelo da filha do nosso ilustre colega Sr. José Pontes.

O Sr. Afonso de Lemos: — Sr. Presidente: sendo esta a,primeira vez que uso da palavra uosta legislatura, começo por dirigir a V. Ex.a e a todos os meus colegas os meus cumprimentos.

Sr. Presidente: associo-me não só em meu nome pessoal como também em nome deste lado da Câmara, aos votos do sentimento propostos pelo Sr. Ramos da Costa o Ca lanho do Meneses, pelo falecimento do vice-almirante Augusto Neupartb, Portugal Durão, e bem assim polo falecimento da filha do nosso estimado camarada Sr. José Pontes.

O Sr. João de Azevedo Coutinho: —Sr. Presidente: pedi a palavra para, em nome da minoria monárquica e om meu nome próprio, me associar ao voto do sentimento proposto pela morte do vice-almi-rante Augusto Neuparth, meu camarada e grande amigo.

Não podia neste momento deixar de significar a dor e saudade que me deixou o falecimento de S. Ex.a Conhecia-o desde guarda-marinha, embarquei no navio Vasco da Gama com ele, no tempo do comandante Tomás Andrea. Nessa ocasião comecei a conhecê-lo mais Intimamente e tive ensejo de reconhecer as suas altas qualidades de caráter e patriotismo que muito honraram e honram o Pais.

Igualmente me associo ao voto de sentimento proposto pelo falecimento do Sr. Portugal Durão, pessoa por quem tinha a maior consideração e a quem o Sr. Catanho de Meneses fez inteira justiça dizendo que S. Ex.a era um talento de pri-

meira ordem, um militar valente e brioso que honrou a sua farda.

Eu tive ocasião de o conhecer muito novo ainda, era eu primeiro tenente, e ele ^guarda-marinha, servindo em África sob as minhas ordens e portou-se sempre com toda a lealdade e correcção.

Onde mais o apreciei foi numa expedição ao Barué em que esteve sob as minhas ordens e vi então quanto ele valia e tanto assim que não hesitei em.entregar-lhe o comando do uma coluna, embora houvesse oficiais mais graduados. Pacificou a maior parte do país dos Bóngas dando tão bom resultado a sua acção, que ainda hoje se constata.

Portugal Durão ora um trabalhador incansável, perspicaz, honesto, inteligente e cheio de. bondade; de um aspecto por vezes um pouco sério, tinha um coração de ouro.

S. Ex.a era muito querido dos pretos que sabem bem conhecer quem vale o quem não vale. O seu prestígio principalmente em toda a região de Tete era muito arreigado no espírito de todos aqueles chefes e indígenas e S. Ex.a decerto neste momento do crise grave para as nossas colónias seria uma pessoa de conselhos muito para considerar.

Eu estou certo de que a opinião do Sr. Portugal Durão seria daquelas que todos-escutariam com respeito e das que deveriam ser tomadas em aceitação..

Assim, eu, associando-me sinceramente ao voto de sentimento pela.morte do Sr. Portugal Durão, não quero deixar de agradecer ao Sr. Catanho de Meneses as palavras imerecidas mas muito b.ondosas com que se referiu à minha pessoa.

O Sr. Cunha Barbosa:—Sr. Presidente: Em meu nome e no da minoria católica associo-me ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Eamos da Costa pela morte do Sr. almirante Neuparth, e bem assim aos votos propostos pelo Sr. Catanho de Me-neses pelo falecimento do Sr. Portugal Durão e da filhinha do nosso prezado colega Sr. José Pontes. • O orador não reviu.

O Sr. Bernardino Machado: — Sr. Pre^