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JSessão de 22 de Dezembro de 1925

«caso contrário, serão aplicadas as dispo--sições da de 1850 qae dificultam essa expropriação, ou pelo menos a tornam tam morosa que se torna incompatível com a urgência que há de construir essas ca-' «as.

Vozes:—Muito bem. O orador não reviu,

O Sr. Presidente : —Vai ler-so a

Moção

O Senado, lamentando a catástrofe que assolou a Vila de Espinho, resolve exarar na acta um voto de profundo sentimento, telegrafando à Gamara Municipal daquele «concelho a significar-lhe o seu pesar; manifestar a sua confiança em que o Governo amparará neste momento doloroso os pobres que ficaram sem abrigo, votando os •créditos necessários ou, se julgar conveniente, trazendo ao Parlamento as medi-•das indispensáveis e tendo sempre em -vista a urgência de socorros. — Pedro -Chaves — Querubim Guimarães — Elísio •Castro.

O Sr. Augusto de Vasconcelos: — Sr. Presidente: associo-me às sentidas palavras do Sr. Ferraz Chaves proferidas á propósito da catástrofe que feriu a população da praia de Espinho, e que deixou sem abrigo grande parte dos .seus habitantes.

É profundamente lamentável o desastre sucedido; creio que o Governo e o Parlamento, emfim, os poderes públicos, hão-de acudir a essa situação de modo a minorar a sorte daqueles que dessa catástrofe foram vítimas.

A todas às medidas nesse sentido, em meu nome e no deste lado da Câmara, ~me associo gostosamente com à reserva que S. Ex.a pôs de que a sua moção não •envolve intuito político.

Se essa moção comportasse â afirmação de confiança política no Governo já não *ó .poderíamos fazer, e entendemos que •essa confiança é restrita à votação dos meios*indispensáveis para acudir à situa-; -cão, embora preferisse'que a fórmula es--colhida fosse outra.

Desejo ainda felicitar o Sr. Ferraz Cha-pelo facto raro, no nosso país, de

uma verba concedida pelo Parlamento ter chegado para o fim a que se destinava.

Casos destes não temos muitas vezes ocasião de verificar e eu quási desejo considerá-los como verdadeiras heroicidades.

O orador não reviu.

O Sr. Elísio de Castro: — Sendo esta ã primeira vez que faço uso da palavra nesta sessão legislativa, desejo, antes de tudo, apresentar a V. Ex.a e à Câmara os meus cumprimentos.

Sr. Presidente: associo-me ao voto de sentimento do Sr. Ferraz Chaves relativamente à catástrofe ocorrida em Espinho, catástrofe que, segundo S. Ex.a acaba de dizer, produziu muitos estragos materiais e também pessoais.

Para este grande mal entendo que se deve adoptar também" um grande remédio, concedendo ao Governo os indispensáveis meios com que possa acudir rapidamente e minorar, tanto quanto possível e com a maior brevidade, os males dessas pessoas atingidas pela catástrofe.

Para isso mando para a Mesa um projecto de lei para o qual roqueiro a urgência e dispensa do Eegimento.

Leu. líj o seguinte:

E o Governo autorizado a dispor dá quantia que julgar indispensável para socorrer as vítimas da catástrofe de Es-pinho em 20 do corrente.— Elísio de Castro.

O orador não reviu.

O Sr. Rego Chagas: —r Sr. Presidente: pedi a palavra a fim de comunicar que este lado da Câmara lamenta profundamente o fundo golpe qae feriu os habitantes da praia de Espinho, associando--nos ao voto proposto pelo Sr. Ferraz Chaves.

O Sr. Querubim Guimarães: — Sr. Presidente : associo-me em nome deste lado da Câmara ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Ferraz Chaves.

A minha situação aqui, como a,de.S. Ex.a, e a do Sr. Elísio de Castro, visto sermos nós os três Senadores'fdo distrito de Aveiro, é idêntica.-'

Esse distritó^pHrépe^há uns anos a esta parte e'star •' còndénáVio á ser flagelado constítntemèrite bòM jfèmpestades, com