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ISessão de 13 de Janeiro de 1926

V^asco G-onçalves. Marques na sessão de 18 de Dezembro de 1925. Para a Secretaria.

Do Ministério das Finanças, enviando os documentos pedidos pelo Sr. Joaquim Crisóstomo da Silveira Júnior. na -sessão de 16 de Dezembro de 1925.

Para a Secretaria.

Da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, enviando uma representação dos membros do Conselho de Administração daquela Companhia.

Para a Secretaria.

Da Associação dos Empregados no Comércio e Indústria, saudando o Senado da Kepública.

Para a Secretaria.

Atestados de doença

Justificando as faltas dos Srs. João Augusto de Freitas, Júlio Augusto Ribeiro da Silva, José Varela, José Joaquim Fernandes de Almeida e Querubim do Vale Guimarães.

Para a comissão de faltas.

O Sr. Presidente lê em seguida, conservando-se de pé todos os presentes emquanto durou a leitura, os acórdãos da comissão de verificação de poderes relativamente aos círculos de. Angra do Heroísmo e de Lisboa, sendo proclamados Senadores os Srs. Henrique Ferreira de Oliveira Brás e José Fernando de Sousa.

Antes da ordem do dia

O Sr. Júlio Ribeiro: — Sr. Presidente: como ó natural que a comissão de contas incumbida do inquérito ao Banco de Portugal, originado por um discurso do Sr. Amâncio de Alpoim, não leia todos os jor-• nais de" Lisboa, ao contrário do que me .acontece, pois que por dever dê ofício os tenho de ler a todos, lendo primeiro os •dos meus adversários, eu, muito singelamente, quero chamar a atenção dos ilustres membros dessa comissão, que fazem parte do Senado, para certa passagem de uma entrevista ontem inserta num jornal -desta cidade e que reputo da máxima gra--vidade.

O Sr. juiz que foi há pouco demitido. Pinto de Magalhães, é o jornalista são os -dois protagonistas.

O primeiro, entre outras cousas de somenos importância, embora também de gravidade, diz, referindo-se ao governador do Banco de Portugal e respondendo a esta pregunta: porque o não prendeu? que não efectuou esta prisão porque não o deixaram.

Sr. Presidente: esta afirmação categórica e peremptória como também a de que não só o Governo, por exigências do Ministro das Finanças, todos os meses quando não havia dinheiro para fazer face às despesas públicas fazia um aumento de circulação fiduciária clandestina, fazendo também o próprio Banco o mesmo, são de uma enormíssima' gravidade.

Chamo para isso a atenção da comissão de inquérito, porque seria conveniente ouvirem-se todos os ex-Ministros das Finanças.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Querubim Guimarães: — Sr. Presidente : eu pedi a palavra para me referir ao desastre que ocorreu no campo de Alverca e deu a morte a dois aviadores.

Ontem na sessão desta casa do Parlamento exprimiu esta Câmara o seu voto de sentimento por esse desastre.

Desejo também em meu nome pessoal associar-me a esse voto de sentimento.

Mas não é só essa a razão por. que pedi a palavra.

É natural que a propósito desse trágico acontecimento algum Sr. Senador se tivesse referido, com aquelas palavras que o caso merece, à nossa incúria administrativa.

Aproveito esta ocasião, visto não estar presente o Sr. Ministro da; Guerra, para-solicitar de V. Ex.a o amável encargo de comunicar ao Sr. Ministro o meu protesto muito sincero e muito sentido.

A cada passo sucedem desastres desta natureza. V. Ex.% Sr. Presidente, e nós todos somos sabedores desse facto.

Eles não são devidos à imperícia dos Srs. aviadores, não são devidos à falta . de cumprimento dos regulamentos respectivos, quero crer também.