O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Sessão de 27 de Janeiro de 1926

5

do a nma passagem do discurso do Sr. Pedro Chaves, quis ferir essa nota.

O Sr. Querubim Guimarães:—Não, senhor.

O Orador: — Desculpe-me então V. Ex.a por ser tam temerário.

Mas, sendo o direito uma cousa que se faz dia a dia, isso não era caso para a monarquia lhe lançar uma pedra.

O Sr. Querubim Guimarães (interrompendo):— Apesar de não ter uns telhados de vidro tam grandes...

O Orador: — Isso é conforme se olha para eles. Alguns olham-nos com um olhar um pouco vesgo.

O Sr. Pedro Chaves (interrompendo):—Já diz o po\'o que quem é vesgo olha contra o Governo.

O Orador:—Eu quero significar com isto quo nas minhas palavras não houve a menor censura ao Sr. Pedro Chaves, que eu considero muito, que todo o Senado considera.

S. Ex.a faz um grande serviço apresentando esse projecto à consideração desta Câmara.

Tenho dito.

O orador não reviu»

O Sr. Pedro Chaves: — Sr. Presidente: pedi a palavra para dizer ao Sr. Ministro da Justiça que me fez justiça quando disse que eu não tinha o intuito de ferir a República.

E muito longe de mim estava a idea de vir dizer que a legislação monárquica era melhor ou pior que a republicana.

De maneira que, Sr. Presidente, o meu propósito não é de censurar, é de remédio para um mal que todos reconhecemos.

O orador não reviu.

foi aprovado o requerimento do Sr. Pedro Chaves para que fosse publicado no «Boletim Oficial do Congresso» o projecto de lei por S. Ex." apresentado.

O Sr. Medeiros Franco: —Sr. Presidente : é para declarar a V. Ex.* e à Câmara que se estivesse presente na primeira parte da sessão de ontem, em que

pelo Sr. D. Tomás de Vilhena foi proposto um voto de sentimento pela morte do cardeal Mercier, me teria associado em nome da esquerda democrática, com pro.-fundo respeito a esse voto de sentimento» O orador não reviu.

•OBDEM DO DIA

O Sr. Presidente: — Como não há mais ninguém inscrito, vai passar-se à ordem do dia. £j$g

Continua em discussão o voto da 2.a Secção, referente à eleição de um vogal para a Caixa Geral de Depósitos.

O Sr. Alves Monteiro:—

O Sr. Presidente:— Não há nenhum parecer, há apenas o voto.

O Orador:—^Mas este voto é destituído de qualquer razão ou fundamento?

O Sr. Presidente:—Não traz qualquer parecer sobre o assunto.

O Orador:— Nesse caso requeiro a V. Ex.a que consulte o Senado sôbre^se permite que o assunto volte novamente à Secção para o relatar.

O Sr. Presidente:—Ponho à votação o requerimento do Sr. Alves Monteiro. E aprovado.

O Sr. Presidente:—Está em discussão o projecto de lei n.° 8, cedendo à Câmara Municipal de Freixo de Espada-à-Cinta um edifício.

É lido e aprovado na generalidade e na, especialidade.

Ê o seguinte:

Projecto de lei n.° 8