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Diário das Sessões do Senado

xalidade, e, assim mesmo, qnando houvesse discussão, incumbia-me discutir apenas como qualquer outro Senador que faz parte dessa Secção.

Na especialidade, como eu tinha declarado, é que havia pontos de vista jurídicos que eu precisava analisar detidamente; isso equivalia à afirmação de que eu nesse momento não estava habilitado a entrar em tal discussão.

Se se passasse à discussão na especialidade nessa sessão, eu não podia honestamente entrar nela, visto que me tinha declarado inabilitado para isso, como de facto estava.

Vendo, portanto, que era desnecessária a minha presença, retirei-me porque tinha serviços urgentes e porque entendi que não fazia aqui falta.

As únicas palavras que estranhei, daquelas que vi reveladas no Boletim, foram exactamente as do Sr. Presidente do Ministério, visto que S. Ex.a declarou, entre palavras de consideração por mini, que muito agradeço,. que «tendo o Governo sempre mostrado a urgência da proposta não fazia sentido que se tivesse agora votado o adiamento».

Preciso declarar que só requeri o adiamento depois de ter a aquiescência de todos os lados da Câmara, incluindo representantes do Governo.

O Sr. Ministro da Justiça tinha e tem todo o empenho em que saia daqui uma obra perfeita, e eu. antes de requerer o adiamento expus a S. Ex.a as minhas dúvidas e S. Ex.a concordou em que era útil estudar a proposta detalhadamente.

Portanto, quando o S1*. Presidente do . Ministério diz «que tendo o G-ovêrno sempre mostrado a urgência da proposta, não fazia sentido que tivesse agora votado o seu adiamento», S. Ex.a foi contrário à opinião que alguém do Governo me tinha dado.

Nestes termos agradeço as palavras amáveis que me foram dirigidas e creio estar encerrado o incidente. Tanto assim que estou aqui hoje disposto a discutir a proposta até onde puder e até onde os meusfracos conhecimentos mo permitirem.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente : —Tendo falecido a mãe do nosso colega Sr. Augusto de Vasconcelos, bem como o sogro do Sr, Godi-

nho do Amaral, proponho que se lancem •na acta um votos de sentimento.

O Sr. Alves Monteiro:—Sr. Presidente: pedi a palavra para me associar em nome da maioria desta casa do Parlamento aos votos de sentimento propostos por V. Ex.a pela morte da mãe do nosso colega Sr. Augusto de Vasconcelos, e pela morte do sogro do Sr. Godinho do Amaral.

Aproveito, a ocasião de estar no uso da palavra para agradecer à Câmara o voto de sentimento que aprovou pela morte de minha irmã.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Medeiros Franco : — Sr. Presidente : em nome da Esquerda Democrática associo-me aos. votos de sentimento propostos por V. Ex.a

O Sr. Vasco Marques: — Sr. Presidente: pedi a palavra para, em nome da União Liberal Eepublicana, me associar aos votos de sentimento pelo falecimento da mãe do nosso colega Sr. Augusto de Vasconcelos e pela morte do sogro do Sr. Godinho do Amaral.

Tenho dito.

O orador não reviu.

- O Sr. João de Azevedo Coutitího : - - Sr. Presidente : em nome da minoria monárquica associo-me aos votos de sentimento propostos.

O Sr. Vicente Ramos:—Sr. Presidente: é para me associar aos votos de.sentimento propostos por V. Ex.a pela morte da mãe do nosso colega Sr. Augusto de Vasconcelos e pelo falecimento do sogro do Sr. Gpdinho do Amaral.

O Sr. Ferraz Chaves:—Sr. Presidente: em meu nome individual associo-me aos votos de sentimento que V. Ex.a propôs e- que dizem respeito aos nossos ilustres colegas Srs. Augusto de Vasconcelos e Godinho do Amaral, que são dois dos membros desta casa do Parlamento que mais simpatias gozam e muito justamente.

E, Sr. Presidente, permito-me especializar o nome do Sr. Godinho do Amaral, meu amigo e meu antigo condiscípulo.