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de EB de Março e 6 de Àírit âe

Os militares que requerem a soa ad* missão na Escola de Guerra são sujeitos a um exame médico.

Acontece que um segundo sargento submetido a esse exame médico foi julgado incapaz de frequentar a Escola de Guerra por incapacidade física.

Regressou ao seu regimento, e, não obstante esse facto, continua a fazer serviço como sargento, como praça de pré. E, como S. Ex.a sabe, os Sargentos são todos os anos -inspeccionados. E, se continuam, é porque são julgados aptos.

Assim, estes sargentos, continuando, podem vir a ser oficiais.

É isto que eu não compreendo.

j £ Como é que são reprovados na Escola de Guerra para serem oficiais e podem continuar a ser praças de pré no regimento, e chegarem a ser oficiais!?

O terceiro caso, embora eu lhe ligue pouca importância, é o que diz respeito aos boatos de um movimento militar de espadas, Mussolínico, à Rivera, ou como lhe,queiram chamar.

E incontestável que, principalmente numa guarnição do norte, tem havido uma grande efervescência,, e aí se tem obrigado oficiais a tomarem compromissos de honra e a subscreverem abaixo assinados, em que se declara estarem dispostos a não cumprir com as determina-nações do Ministério da Guerra, no caso de este os transferir.

Evidentemente, não acredito nesses boatos; mas o que é verdade é que correm por toda a parte, afirmando-se mais que o Sr. Ministro da Guerra está identificauO com esse movimento e será o seu futuro chefe.

Também não liguei importância a essa afirmação, porque conheço o Sr, Ministro da Guerra através do ilustre e considerado comandante da 3.a divisão do exército, general Sousa Dias, que é um homem de honra e um ornamento da sua classe, e me afirmou que S. Ex.a é um militar ilustre, disciplinado, cuja honra está acima de qualquer suspeita, julgando-o incapaz de se meter em conjuras, estando, portanto, acima de todas essas torpezas.

Apoiados.

Faço referência a esses boatos no intuito dn permitir a S. Ex.a quo desminta desse lugar tais afirmações, para quo o

País saiba qne nada têm com esse movimento que, para bem de todos nós, não passará de mais uma fantasiada revolução por degenerados e empresários dessa nova indústria.

Estou, pois, bem convencido de que S. Ex.a está muito acima de tais torpe-sas; mas, repito, como um jornal diz que esse movimento só se far,á depois de abandonar a sua cadeira ministerial, sou de opinião que tais afirmações devem merecer de S. Ex.a um desmentido categórico.

Isso espero com a lealdade e altivez que é própria do brio de um oficial que bem tem sabido honrar a gloriosa farda que enverga.

Apoiados.

O Sr. Ministro da Guerra (José Masca* renhas): — Vou responder às considera-çães feitas pelo ilustre Senador Sr. Júlio Ribeiro, pela ordem por que S. Ex.a as formulou.

Não me pertence a culpa de só hoje ter havido ocasião para S. Ex.a produzir tais considerações, pois cão fui avisado de que qualquer parlamentar requererá a minha presença no Senado.

tíempre que reclamam a minha presença aqui, eu compareço imediatamente. E se aqui não compareci mais cedo, justifica-se sabendo-se, como V. Ex.a sabe, que tenho tido pendentes da Câmara dos Deputados vários assuntos que exigiram a • minha presença ali, mormente uma interpelação que durou mês e meio sempre na ordem do dia.

Entrando propriamente no assunto, referir-me hei em primeiro lugar aos desfalques.

Não é só V. Ex.a que tem reparado neles. Sou eu e tenha V. Ex.a a certeza que todos os militares reprovam factos dessa natureza ofensivos da sua dignidade pois vem recair sobre a família militar uma apreciação que eu tenho a absoluta certeza quo não merecemos.

Apoiados.

Lá porque um ou dois indivíduos praticaram actos irregulares, não se seguo quo ossa classe possa ser atingida.