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Sessão de 23 de Abril de 1926

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tude de muitas das observações feitas pelo Sr. Alfredo Portugal, terem também sido apresentadas pelo Sr. Querubim Guimarães.

O Sr. Alfredo Portugal, com aquela gentileza que sempre tem para mim, dirigiu-me cumprimentos de estima, rntes do ataque que fez à proposta.

O Sr. Querubim Guimarães, de quem sempre eu muito espero, quando, só trata de questões de direito, porque S. Ex.a é um espírito esclarecido, como advogado distinto, com longa prática do foro e com a vontade de colaborar quanto possível para que aqueles que tam anti-patriòticamente procederam" neste caso do crime do Angola è Metrópole, sejam castigados.

A monarquia teve os seus crimes, como a República também os tem. Angola e Metrópole é um problema nacional em que está empenhado o nosso brio, a nossa honra e o nosso prestígio.

O Sr. Querubim Guimarães conforme o seu costume aproveitou sempre com habilidade extraordinária esta discussão, gastando a maior parte do tempo não na elucidação da proposta mas na propaganda dos seus princípios monárquicos.

S. Ex.a entendeu que esta Câmara constituída por homens de sciência e de experiência e de amor pela causa pública, era terreno mais azado para aduzir as suas ideas sobre as virtudes da monarquia.

O Sr. Querubim Guimarães (em aparte):— A melhor propaganda fazem-na S. Ex.as contra a República.

O Orador: — Mas nesse caso, o que S. Ex.a tem feito e está fazendo ó uma inutilidade.

Mas temos que estabelecer uma cousa. Quando S. Ex.a quiser algum esclarecimento meu, no decurso das minhas observações, eu tenho o maior prazer em os dar. Porém, compreende S. Ex.a que eu fico em condições absolutamente inferiores perante o espírito elevado de S. Ex.a se vamos reduzir isto a diálogo. A S. Ex.a não lhe faltam os termos, não lhe faltam adjectivos para vituperar o regime, e se agora, me vem interromper aonde fico eu ?

Tenha S. Ex.a complacência para o Ministro da República que pelo menos tem

a virtude de falar verdade à Câmara e ao País.

Disse que esta era uma lei de excepção ; que a República estava constantemente a renegar a sua propaganda, fazendo leis de excepção, quando nós, na legislação do Governo Provisório, tínhamos abolido todas as leis excepcionais.

Resta saber o que é uma lei de excepção.

<íE olhos='olhos' acusados='acusados' fiquem='fiquem' aos='aos' poderá='poderá' dizendo='dizendo' porventura='porventura' verdade='verdade' excepção='excepção' lei='lei' dizer-me='dizer-me' sentido='sentido' muda='muda' julga='julga' tantas='tantas' assim..='assim..' tirar='tirar' aumenta='aumenta' república='república' tem='tem' como='como' segue='segue' razão='razão' nome='nome' diga='diga' pessoas='pessoas' julgar='julgar' as='as' júri='júri' estamos='estamos' repilo-a='repilo-a' vezes='vezes' sua='sua' competente='competente' obstante='obstante' alfredo='alfredo' boca='boca' portugal='portugal' discutindo='discutindo' facto='facto' tanto='tanto' monarquia='monarquia' desejar.='desejar.' magistratura='magistratura' sabendo='sabendo' longe='longe' dessa='dessa' por='por' se='se' essa='essa' criei='criei' pois='pois' respeito='respeito' mas='mas' palavra='palavra' ser='ser' a='a' sendo='sendo' lha='lha' e='e' porém='porém' mudando='mudando' p='p' há-de='há-de' tenho='tenho' exactamente='exactamente' v.='v.' qual='qual' afirmação='afirmação' da='da' com='com' mesma='mesma' de='de' honrada='honrada' confiança='confiança' do='do' sciência='sciência' garantia='garantia' temos='temos' mesmo='mesmo' _-do='_-do' continua='continua' apenas='apenas' sempre='sempre' nem='nem' facto.='facto.' necessariamente='necessariamente' mesma.='mesma.' dizer-lhe='dizer-lhe' ela='ela' doutrina='doutrina' cerceia='cerceia' muda.='muda.' não.='não.' consciência='consciência' consequência='consequência' legislação='legislação' em='em' merece='merece' cerceando='cerceando' sr.='sr.' precisamente='precisamente' correccional='correccional' dizer='dizer' eu='eu' na='na' esta='esta' demonstrar='demonstrar' querubim='querubim' jurisconsulto='jurisconsulto' direito='direito' acusado='acusado' cultivam='cultivam' guimarães='guimarães' que='que' aquela='aquela' no='no' bom='bom' provar='provar' monos='monos' constituição='constituição' questões='questões' garantias='garantias' uma='uma' ex.a='ex.a' ainda='ainda' forma='forma' deslustrar='deslustrar' para='para' defendido='defendido' não='não' portuguesa='portuguesa' à='à' classe='classe' os='os' proposta='proposta' é='é' juizes='juizes' posso='posso' quando='quando' rigoroso='rigoroso' elevado='elevado' ó='ó' processo='processo' polícia='polícia' seria='seria' quanto='quanto' porque='porque'>