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Diário das Sessões do Senado

que era o exemplo a melhor forma de manter o moral das tropas e levá-las a combater com toda a coragem e brio.

S. Ex.a exerceu várias comissões públicas, todas elas com muito prestígio, revelando sempre altas qualidades de administrador e de chefe.

Ainda ultimamente no comando da l.a divisão militar tem procedido de forma a merecer o respeito e a estima de todos os seus subordinados.

Associo-me pois, em nome deste lado da Câmara, e em meu nome pessoal ao voto de sentimento proposto.

Tenho dito.

O Sr. Júlio Dantas: — Sr. Presidente : este lado da Câmara associa-se ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Azevedo Coutinho, com tanto mais razão e maior mágoa quanto ó certo que o falecido e bravo oficial inilitou nas fileiras do Partido Nacionalista.

Tenho dito.

O Sr. Caldeira Queiroz: — Sr. Presidente: associo-mo sentidainente ao voto proposto pelo ilustre Senador Sr. Azevedo Coutinho.

Efectivamente as qualidades qae concorriam no general Sr. Alves Roçadas eram de molde a todos nós muito sentirmos a sua morte.

Associo-me, pois, ao voto de sentimento proposto.

O Sr. Vicente Ramos:— Sr. Presidente:: pedi a palavra para me associar muito comovidamente ao voto de sentimento que acaba de ser .proposto pelo Sr. Azevedo Coutinho.

Tenho dito.

O Sr- Ferraz Chaves:—Foi com dolo resa surpresa que soube, quando usou da palavra o nosso colega Azevedo Coutinho, do falecimento do general Sr. Alves Roçadas.

Não tinha a honra de conhecer pessoalmente S. Ex.a, mas, como português não podia deixar de conhecer o nome glorioso dôssí1 «vn^ral.

O Sr. Alves Èoçadas fixou-se no m ou espirito como um verdadeiro herói.

É nessas campanhas (jue temos susten-

tado através da história que nós temos mantido sempre o nosso nome glorioso, num pé de egualdade ou mesmo de superioridade a qualquer outra raça.

O Sr. Alves Roçadas manteve sempre através da sua vida o seu nome de militar brioso e honesto, e teve sempre a consideração de todos os seus concida-

Assim a Câmara do Senado honra-se aprovando este voto de sentimento, e eu, embora tenha a mais apagada voz neste hemiciclo, com muita mágoa me associo a este voto de sentimento.

Tenho dito.

O Sr. Presidente: — Em vista da manifestação da Câmara considero aprovado por unanimidade o voto de sentimento.

O Sr. Fernando de Sousa: — Sr. Presidente: lamento que dos membros do Governo não esteja um só presente a esta primeira parte da sessão do Senado em que mais ou menos temos de chamar a atenção do Poder Executivo sobre questões de interesse público.

Abstraindo dessa presença posso referir-me a um facto que me surpreendeu bastante.

Nós discutimos e votámos no Parlamento projectos de lei relativos à emissão de selos especiais. Tratou se do selo da independência, do selo do Marquês de Pombal, da revalidação do saldo de selos do centenário da índia.

Agora vejo no Diário do Governo de 22 do corrente mês o decreto n.° 11:603 criando um selo especial da Madeira, que diz o seguinte:

Leu.

Se está na alçada do Poder Executivo essa criação, inútil é fazê Ia votar pelo Parlamento; se está, como creio, o decreto é iuconstitucional e o Governo fez ditadura.

Acho essa emissão perfeitamente útil embora se abuse bastante desse expediente, pois as emissões são feitas contando corn a paixão dos coloccionado-res, que já vão achando o tributo pesado.

Á providência tomada para o estabelecimento de um museu regional é útil mas incompleta.