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í)iârio âas Sessões ao Senaâo

câmara municipal ó constituída por correligionários seus, devia insistir, junto dela.

O Orador:—V. Ex.a terá talvez razão, mas eu julgo a maioria do meu partido como julgo a maioria dos outros partidos,

V. iíx." sabe que as pequenas questões políticas nunca me têm interessado e que tenho sido apenas um apóstolo dessa doutrina humanitária.

Não sei se essa Câmara tem ou não dinheiro, o que sei é que está no hospital um antigo soldado de Portugal e que deve ser tratado com todo o carinho.

Estou num partido constitucional, e sinto-me muito bem, porque estou eoDven-cido que ela trabalha para a grandeza da nossa terra.

Entretanto devo dizer que desconheço as pequenas cousas que se passam não só dentro desse partido, como dos outros.

Não pregunto se essa criatura (3 monárquica, republicana, nacionalista ou esquerdista.

£ Quem sabe se êle~não° será dos nossos?

O Sr. Afonso de Lemos (interrompendo):— Se V. Ex.a dirigir as suas solicitações à Câmara Municipal, não só eu, como certamente todos os meus colegas, estarão ao lado de V. Ex.a

O Orador :—Muito obrigado a V. Es,as, mas o que eu queria -principalmente era que o chefe do exéucito olhasse também para este homem, que presentemente ó da Câmara Municipal, mas quo nem por isso deixa de ser soldado, e soldado que precisa de amparo.

O orador nòío reviu.

O Sr. Afonso de Lemos:—Nós estamos, inteiramente ao lado de V. Ex.a no seu pedido ao Ministro da Guerra.

O Sr. Presidente:—Transmitirei ao Sr. Ministro da Guerra as considerações de V. Ex.a

O Sr. Machado Serpá:—Sr. Presidente: para acudir aos recentes sinistrados do meu distrito o Governo apresentou na Câmara dos Deputados uma proposta abrindo um crédito, e nessa proposta in-tegravain-so outras providências quo diziam respeito a contribuições.

O caso é de sua natureza urgente, tanto que a outra Câmara não se dem.orou em aprovar, e até por unanimidade, a proposta ministerial.

Aprovada na Câmara dos Deputados, transitou para o Senado.

V. Ex.a entendeu, e bem, enviá-la à l.a Secção, que também se não demorou em dar o seu parecer, do qual foi relator o meu ilustre colega Sr. Vicente Ramos.

Essa proposta entendeu V. Ex.a que devia ser impressa, e para tal envion-a à Imprensa Nacional.

Não pregunto a V. Ex.a onde ela está í simplesmente peço a V. Ex.a, com todo o empenho, que inste com a Imprensa Nacional para que imediatamente imprima o parecer a fim de ser aqui presente e votado.

-Eu estaria mesmo meio disposto a pedir a V. Ex.a que avocasse a si o original da proposta, porque eu pediria para a proposta entrar em discussão mesmo antes da ordem do dia, e estou certo de que ninguém no Senado lhe faria oposição.

Muitos apoiados,

Se V. Ex.a acha que não é descabido e anti-regimental o meu pedido, solicitava que V. Ex.*~ me atendesse; no caso contrário, instava junto de V. Ex.a para que a Imprensa Nacional imprimisse o parecer o mais depressa possível.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:—Eu creio que a proposta de lei deve vir hoje impressa, porque foi para lá na têrça-feira passada.

Logo quê ela venha, eu ponho-a na 'ordem do dia.

ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente (as 15 horas e 50 minutos):— Vai-se entrar-na ordem do dia.

O primeiro projecto, que é o n.° 14, não se . pode discutir por não estar presente o Sr. Ministro do Comércio.

O n.° 72-C não se pode discutir por não estar presente o Sr. Ministro da Guerra.

O projecto de lei n.° 15 não pode ser discutido por não estar presente o Sr. Ministro da Justiça.'