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problemas urgentes, alguns deles já aqui focados por
ilustres deputados do distrito, mas que até hoje não
tiveram da parte de executivos anteriores a atenção
que merecem, pelo que me proponho, nesta Assembleia
da República, levantar pela primeira vez a minha
voz e a chamar a atenção do novo Governo, para
que na sua actuação futura e dentro da política de
regionalização que todos defendemos, anote, para solução
urgente, alguns dos casos que passo a focar:

Saúde:
Deve promover, com urgência, o Ministério dás
Obras Públicas a conclusão do projecto do Hospital
de Vila da Feira, o maior concelho do distrito, que só
dispõe de um estabelecimento hospitalar, numa freguesia,
para uma população de aproximadamente
100 000 habitantes.
Esta justa e velha ambição das gentes da Feira
tem vindo a ser gorada, na sua concretização, por
sucessivos governos.
Outro caso hospitalar e que nunca foi levantado
nesta Assembleia é o da ampliação ou nova construção,
urgente, do Hospital Distrital de Águeda, actual
mente integrado no Centro Hospitalar Aveiro-Sul.
O actual Hospital está instalado num edifício construido
há 80 anos pelo conde de Sucena, dispõe de
115 camas, mas com espaço altamente saturado, sem
as mínimas condições técnicas e de humanização na
maioria dos seus serviços.
Serve o Hospital de Águeda, em regime de urgência
e internamento, todo o Sul-nascente do distrito, inserido
numa zona em permanente crescimento e com
alto índice de sinistralidade. Há que dotar, a muito
curto prazo, aquela zona do distrito com um hospital
capaz, amplo, de 250 a 300 camas, e moderno,
aproveitando-se assim as capacidades médicas existentes,
que vêm de uma tradição médico-científica de há
décadas, e prestando-se às populações os meios necessários
e suficientes para a defesa da saúde a que todos
os portugueses, independentemente da sua condição
social, têm direito.
Debate-se ainda o distrito, no sector da saúde

preventiva, com problemas de carência de instalações Turismo:

próprias e adequadas, podendo enumerar, como as
mais prementes, de entre outras, a do Centro de Saúde
de Águeda e a de Sever do Vouga, que devem ser

construídas no centro das respectivas vilas.

Trânsito:

E o distrito de Aveiro dos da maior intensidade
de tráfego do País e as suas estradas são das piores de
Portugal.
Obsoletas, em mau estado de conservação e nada
consentâneas com o incremento sócio-económico da
região, de que é um triste e frisante exemplo a estrada

nacional n º 109, do Porto, por Espinho, Ovar e Aveiro, Ensino:
até à Figueira da Foz, e a de São João da Madeira,

Vale de Cambra, Arouca e Castelo de Paiva, sem
referirmos a que já aqui foi focada recentemente
pelo deputado Portugal da Fonseca, de São jacinto
à Murtosa, e muitas outras, que será fastidioso
enumerar e por onde se conduzem as populações d(r)

distrito e do País.
Há 10 anos que se fala na via rápida Aveiro-Viseu-

-Vilar Formoso, ligação lógica de Aveiro à Europa,

para acesso à CEE, mas até hoje o que o povo que

Sfl?RlllE-NQ7MlER(r) 23

a todos nós elegeu sabe é pouco mais do que promessas, muitas vezes eleitorais, e de um ou outro artigo nos jornais regionais e diários.
É urgente a concretização desta obra, integrada, como já aqui foi focado, com os acessos rodoviários que, sem interferir com a vida própria das povoações, dêem acesso ao porto de Aveiro.

O País não pode, Sr. Presidente e Srs. Deputados, progredir com estradas que, por culpa não só deste Governo como de outros anteriores, se mantêm no estado calamitoso que todos nós conhecemos.

Repare-se que o distrito de Aveiro, onde passa o trânsito da estrada nacional n.º 1, é neste momento 0 nó-górdio do trânsito rodoviário nacional, para desespero dos automobilistas que têm de atravessar a nossa região.

Prestes a concluir-se o desvio da estrada nacional n.º 1 em São João da Madeira, depara-se, no entanto, naquela importante artéria do centro do País com o estrangulamento do trânsito em Oliveira de Azeméis, e mormente em Águeda, como todos os que ali passam conhecem.

Se tivermos em conta que o troço da autoestrada Feira-Albergaria-a-Velha, vai estar concluído até final deste ano, o que vai coincidir com a abertura ao trânsito, também nesse período, da ponte em construção sobre o Vouga, a norte de Águeda, infere-se que o trânsito norte-sul vai afluir ainda mais, a partir do final do ano em curso, sobre o centro da vila de Águeda, sem que se vislumbre solução, a curto ou a médio prazos, para obviar a tão magno problema.

Pese, embora, o esforço notório da Câmara Municipal de Águeda, que acaba de emprestar um pontão por 45 000 contos para obviar, principalmente, às dificuldades de trânsito local, urge que o desvio da estrada nacional n.º 1 em Agueda se execute o mais breve possível, de contrário o País, activo e dinâmico, que no dia-a-dia utiliza aquela via terá de parar ou abrandar nitidamente a velocidade, numa época em que todos nós pugnamos por progresso, a caminho de uma integração europeia, com ritmo mais veloz.

Zonas belas, como a Pateira de Fermentelos e a ria de Aveiro, vão-se depauperando, sem que se tomem as providências mais eficazes e adequadas.

Junto a minha voz à de todos aqueles que aqui têm apregoado a salvação daqueles rincões do distrito unicamente com a intenção de chamar a atenção do Ministério do Equipamento Social e do Comércio e Turismo para que, de uma vez por todas, o Governo se debruce sobre estes casos, pois de contrário, dentro em breve, em vez de locais de atracção turística teremos pântanos e charcos nocivos à saúde das populações circundantes.

Por razões económicas, técnicas e outras, a maioria das actividades industriais do distrito de Aveiro estão com dificuldades financeiras e a exploração agrícola está em decadência, com a degradação contínua dos solos.

Urge resolver a crise que aflige os empresários e que preocupa os trabalhadores, mesmo os bons, que podem vir a ficar sem os seus postos de trabalho.

Unificou-se há anos o ensino.