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9 DE MAIO DE 1984 4341

Carlos Alberto da Cosia Espadinha.
Carlos Alberto Gomes Carvalhas.
Carlos Alfredo de Brito.
Francisco Manuel Costa Fernandes.
Francisco Miguel Duarte.
Georgete de Oliveira Ferreira.
Jerónimo Carvalho de Sousa.
João António Gonçalves do Amaral.
João Carlos Abrantes.
Jorge Manuel Abreu de Lemos.
Jorge Manuel Lampreia Patrício.
José Manuel Antunes Mendes.
José Manuel Maia Nunes de Almeida
José Manuel Santos Magalhães.
José Rodrigues Vitoriano.
Lino Carvalho de Lima.
Lino Paz Paulo Bicho.
Manuel Correia Lopes.
Manuel Gaspar Cardoso Martins
Manuel Rogério de Sousa Brito.
Maria Luísa Mesquita Cachado.
Maria Ilda Costa Figueiredo.
Maria Odete Santos.
Mariana Grou Lanita.
Octávio Augusto Teixeira.
Paulo Simões Areosa Feio.

Centro Democrático Social (CDS):

Adriano José Alves Moreira.
Alexandre Carvalho Reigoto.
Alfredo Albano de Castro Azevedo Soarei
António Bernardo Lobo Xavier.
António Pedro Silva Lourenço.
Armando Domingos Lima Ribeiro Oliveira.
Basílio Adolfo Mendonça Horta da Franca.
Eugénio Maria Nunes Anacoreta Correia.
Francisco Manuel de Menezes Falcão.
Henrique António Madureira.
Henrique Manuel Soares Cruz.
Hernâni Torres Moutinho.
Horácio Alves Marçal.
Ilídio Manuel Beleza Moreira.
João António de Morais Silva Leitão.
João Carlos Dias M. Coutinho Lencastre.
José António de Morais Sarmento Moniz.
José Luís Nogueira de Brito.
José Miguel Anacoreta Correia.
José Vieira de Carvalho.
Luís Filipe Paes Beiroco.
Manuel António de Almeida Vasconcelos
Maria da Conceição Dias Neto.
Narana Sinai Coissoró.

Movimento Democrático Português (MDP/CDE):

António Monteiro Taborda.
João Cerveira Corregedor da Fonseca.
Maria Alfreda Cruz Ribeiro Viana.

Agrupamento Parlamentar da União da Esquerda para a Democracia Socialista (UEDS):

António Poppe Lopes Cardoso.
Dorilo Jaime Seruca Inácio.
Joel Eduardo Neves Hasse Ferreira.
Octávio Luís Ribeiro da Cunha.

Agrupamento Parlamentar da Acção Social Democrata Independente (ASDI):

Joaquim Jorge de Magalhães Mota.
Manuel Cardoso Vilhena de Carvalho.
Ruben José de Almeida Raposo.

ANTES DA ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, de acordo com uma deliberação que teve o consenso de todos os grupos e agrupamentos parlamentares, vamos iniciar os nossos trabalhos de hoje pela discussão e votação de um voto de homenagem a Jaime Cortesão.
Informo a Câmara de que o Sr. Primeiro-Ministro esteve hoje nesta Assembleia, tendo apresentado cumprimentos à família de Jaime Cortesão, que se encontra presente. Porém, o Sr. Primeiro-Ministro não pode estar presente a esta sessão, em virtude de ter de presidir ao Conselho de Ministros que hoje se realiza.
Tem a palavra o Sr. Deputado Vilhena de Carvalho.

O Sr. Vilhena de Carvalho (ASDI): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: O facto de nesta Assembleia da República todos os deputados, independentemente da natural diversidade de opiniões e juízos próprios, se manifestarem em termos e votos de admiração e homenagem à vida e à obra de Jaime Cortesão, por ocasião em que perpassa o centenário do seu nascimento, terá de ser considerado como sinal evidente de que os representantes do povo português têm presente no seu espírito tanto «o sentido patriótico da sua intervenção cívica e política; o grande contributo do seu trabalho de investigação visando a compreensão histórica do povo português, como a intensidade e a lealdade da sua vida sempre dedicada à democracia e à luta pela liberdade», como se acentua no voto proposto pelos deputados da Comissão de Educação e Cultura.
Terá ainda de ser considerado como prova de que esta homenagem é justa e é devida e de como ela deve inscrever-se na memória colectiva de todo um povo que não pode, como razão de perenidade, deixar de lembrar e de exaltar todos aqueles que, como Jaime Cortesão, o engrandeceram, e que, ao «libertarem-se da lei da morte», como diria o poeta, lhe acrescentaram mais uma lídima página de história.
Para nós, Jaime Cortesão mantém-se vivo, tanto no exemplo da sua vida, como na obra que nos legou.
De uma e outra, são múltiplas as razões que motivaram a nossa admiração e justificam a nossa homenagem mas, com as limitações que o lugar e a ocasião em que nos expressamos impõe, só poderemos, compreensivamente, dar, do nosso apreço uma razão muito sumária.
Aos dotes naturais de inteligência, soube Jaime Cortesão aliar desde cedo raras qualidades de trabalho que o distinguem, logo na licenciatura em Medicina, com a alta classificação de 18 valores e lhe permitem, com a tese sobre «A Arte e a Medicina», revelar-se um espírito crítico que se não acomoda a ideias feitas, ainda que estas fossem sustentadas por mestres de ao tempo, como Sousa Martins. Apontamos o facto só porque é uma nota, essa independência de pensar e da rectidão do juízo emitido.