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V. Ex.ª gostaria de saber o que é que o Sr. Presidente pensa a propósito e se poderia ainda hoje ser realizada, portanto ainda do debate de amanha.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Carlos Brito, quem pode analisar o problema, porque está em melhores condições para o fazer, é a 3.ª Comissão, uma vez que é vocacionada para isso. Não vejo sentido em ser a conferência de líderes a fazer um visionamento dessa natureza, aliás nem tínhamos materialmente condições para tal.

O Sr. Alberto Martins (PS): - Peço a palavra. Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Faça favor.

O Sr. Alberto Martins (PS): - Sr. Presidente, permita-me retomar a questão para solicitar a V. Ex.ª a explicitação dos meios que vai accionar no sentido de garantir a isenção e o rigor em que todos estamos empenhados.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Alberto Martins, devo dizer-lhe que já accionei os meios que tenho ao meu dispor.

O Sr. José Sócrates (PS): - Quais são?!

O Sr. Presidente: - Procuro, como, aliás, é função do Presidente da Assembleia da República, conciliar e tentar levar as coisas a bons caminhos, e é isso o que tenho procurado fazer.

O Sr. Mário Montalvão Machado (PSD): - Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Faça favor.

O Sr. Mário Montalvão Machado (PSD): - Sr. Presidente, à laia de interpelação à Mesa e em resposta aos problemas que foram colocados, quer pela bancada do PCP, quer pela do PS, quero dizer, em nome da minha bancada, que parece haver aqui uma subversão total dos meios que deverão ser empregues pela Assembleia da República.
Não queremos guerrilhas institucionais!
Não ouvi, nem tenho qualquer interesse em ouvir, a peça que foi aqui referida e que foi passada ontem à noite na televisão, interessa-me, isso sim, que esta Assembleia se mantenha acima de guerrilhas e que não sirva, de maneira na, para que algumas forças partidárias venham, vivamente, lançar achas na fogueira de um "conflito" que querem criar, mas no qual não queremos, de modo algum, entrar.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - V não entramos! O que queremos é discutir este problema convosco, aqui e amanha. Não queremos discuti-lo através das extrapolações para o exterior nem que a Assembleia se meta onde se não deve meter.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Vasco Miguel
João Vasco Miguel (PSD): Sr presidente, Deputados: Ser "oestino" foi, desde sempre, motivo de orgulho e, ao mesmo tempo, a certeza de poder contribuir, com as potencialidades da zona, para uma melhoria efectiva da qualidade de vida dos que nela habitam, c também com um trabalho sério e empenhado para o bem-estar de todo o País.
Sem demagogia e muito menos hipocrisia, vou dar-vos uma imagem do que era e do que é hoje o oeste, antes e depois de Cavaco Silva, ou, mais concretamente, sem e com a influência do PSD no Governo.
Antes do governo do PSD, havia ali uma agricultura sem formação profissional, um sector cooperativo perfeitamente descapitalizado, uma indústria e um comércio perfeitamente alheios as inovações.
As estruturas de apoio à saúde e a segurança social eram perfeitamente anquilosadas, a rede escolar diminuta e de difícil acesso por carência de transportes e rodovias e o seu parque habitacional estava perfeitamente degradado.
Depois do PSD. existe una agricultura onde já se notam as influencias das novas técnicas e cultivares, adaptadas às exigências do mercado. H formação profissional agrícola é já hoje uma realidade, as cooperativas registam algum desafogo financeiro, assim como uma modernização e reestruturação tecnológica evidentes. A velha indústria deu lugar a empresas modernas e prósperas.
No comércio começam a surgir os grandes espaços, tanto em estruturas de venda como nas de exposição.
Na saúde, a entrada em funcionamento de um novo hospital distrital e a abertura de um grande número de centros de saúde são uma realidade.
Na segurança social, podemos salientar a construção ou beneficiação de lares, de centros de dia para idosos e de jardins-de-infância.
A rede escolar no oeste, com as novas escolas já em funcionamento e os protocolos que, dentro de dias, serão assinados, vai triplicar.
São também sensíveis, neste momento, as melhorias que estão a ser introduzidas nas rodovias.
O crescimento do parque habitacional tem sido de tal maneira que me atrevo a chamar-lhe gigantesco.
Sr. Presidente, Srs. Deputados: Atrevi-me a maçá-los e a comparar realidades de ontem com as de hoje porque, infelizmente, arautos da desgraça c de memória curta tentam, a todo o custo, denegrir a acção do PSD no oeste, esquecendo-se que nada fizeram na busca de soluções ou de pretensões, dialogando, organizando e colaborando com todos aqueles que, no oeste, querem ser parceiros do progresso, como nós fizemos.
Tudo o que foi conseguido nunca por nós será reivindicado como obra nossa. Será sempre e em quaisquer circunstâncias - apontado um trabalho, dedicação c querer dos "oestinos".
Será que estamos satisfeitos? Pelo contrário. Pensamos muito terá ainda de ser feito: o nível do ensino agrícola efectivamente, de subir e de alargar a sua capacidade se resposta; às cooperativas e agricultores, em geral, as ajudas à modernização terão de continuar; os financiamentos deverão contemplar os agricultores a juros mais acessíveis e, nesta área, os serviços oficiais terão de ser! mais eficazes, deverão atender, prioritariamente, aqueles! que enveredam pelo critério da qualidade e os produtos) típicos regionais deverão, no futuro, ser implementados grande burocracia mas com grande dinamismo e colaboração dos serviços oficiais.

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