O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0520 | I Série - Número 010 | 10 de Outubro de 2003

 

O Sr. Fernando Santos Pereira (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto de congratulação n.º 89/IX, de congratulação por Portugal ter conquistado o 15.º título de Campeão Mundial de Hóquei em Patins, é do seguinte teor:
Um golo de Pedro Alves, capitão da selecção nacional, na segunda parte do prolongamento, deu o 15.° título mundial de hóquei patins a Portugal, que derrotou, em Oliveira de Azeméis, a Itália, numa emocionante final. O tento solitário provocou uma explosão de alegria no pavilhão de Oliveira de Azeméis. Entusiasticamente apoiados pelos cinco milhares de espectadores que encheram o pavilhão, Portugal nunca desistiu de procurar o caminho da vitória.
Foi em Oliveira de Azeméis que se realizou o 36.° Campeonato Mundial de Hóquei em Patins. O Governo e a Câmara Municipal tudo fizeram para que este mundial tenha sido um sucesso do ponto de vista desportivo e organizativo. O objectivo foi cumprido. O mundial de hóquei em patins foi um sucesso total: Portugal venceu todos os jogos deste campeonato.
Com o sentimento de missão cumprida, Vítor Hugo anunciou a sua retirada num momento de glória há muito desejado. Nem sempre compreendido, o seleccionador nacional despediu-se sem mágoa e orgulhoso de uma "união" reforçada entre todos os jogadores. Assim se explica a conquista deste 15.º título do mundial para Portugal.
Portugal teve de auto-motivar-se, teve de motivar o público e motivar a imprensa, que era o espelho daquilo que estava a acontecer. Isto tudo com os problemas inerentes a uma troca de federação e à ausência do Filipe Gaidão, atingido por um trágico acidente, e do guarda-redes Paulo Matos, que se encontrava lesionado. Foi muito difícil gerir uma grande mistura de emoções, mas, jogo a jogo, criou-se uma equipa com um grande espírito e foi esse sentido de coesão, amizade e sacrifício que garantiu a vitória.
Parabéns à selecção, mas é ao seu líder, ao grande impulsionador desta solução, que o Grupo Parlamentar do PSD quer particularmente saudar pela forma dedicada com que proporcionou aos portugueses um momento de grande orgulho. Vítor Hugo é, sem dúvida, o grande obreiro desta vitória.
O Grupo Parlamentar do PSD envia os mais sinceros votos de congratulação a todos os envolvidos neste campeonato e que permitiram obter mais um título ao nosso país, aos jogadores, técnicos e a todos aqueles que contribuíram para o sucesso deste campeonato, que já foi considerado o melhor campeonato de sempre, a nossa consideração e reconhecimento."

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Francisco Louçã, pede a palavra para que efeito?

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Sr. Presidente, assinalei à Mesa que pretendia fazer uma interpelação antes de começarmos esta votação, dado que é no sentido da organização da ordem de trabalhos sobre esta votação.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Sr. Presidente, nós tivemos um momento de debate acalorado, que passou, e vamos votar agora dois votos sobre a questão da vitória da equipa portuguesa num campeonato. Mas eles suscitam um problema de forma, de grande importância e de relevância para debates futuros. Chamo a atenção, Sr. Presidente, para o facto de que o voto que acabou de ser lido diz o seguinte: "o Grupo Parlamentar do PSD envia os mais sinceros votos de congratulação a todos os envolvidos no campeonato"; o voto do CDS-PP diz: "o Grupo Parlamentar do CDS-PP envia os mais sinceros votos de congratulação a todos os envolvidos no campeonato". Sr. Presidente, estes votos não podem ser votados porque, compreenderá, para nos regozijarmos com o golo de Pedro Alves, não temos de nos subordinar - ainda por cima simultaneamente, o que é certamente difícil - ao PSD e ao CDS-PP.

Vozes do BE: - Muito bem!

O Orador: - Assim, eu propunha, Sr. Presidente, que desse um momento de suspensão para que o voto seja redigido em termos de ser considerado pela Assembleia da República não como uma carta do PSD aos vencedores ou uma carta do CDS-PP aos vencedores, mas como um voto da Assembleia da República.

Aplausos do BE e do PS.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Francisco Louçã, acho que não vale a pena discutirmos este assunto - é apenas uma questão de redacção, no voto subscrito pelo PSD, se for aprovado, porventura, onde se lê "Grupo Parlamentar do PSD", deverá ler-se "Assembleia da República". Julgo que isso é evidente! Mas os próprios subscritores podem, eventualmente, corrigir essa redacção - o que quer que seja que façam, quando o diploma for aprovado, eu escreverei Assembleia da República.
Tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Sr. Presidente, queria igualmente interpelar a Mesa, na sequência desta intervenção do Sr. Deputado Francisco Louçã, para dizer que, obviamente, da nossa parte, não há qualquer problema - por uma vez, estou perfeitamente de acordo com o Sr. Deputado Francisco Louçã! É de substituir. E nós, desde já, como subscritores,

Páginas Relacionadas
Página 0521:
0521 | I Série - Número 010 | 10 de Outubro de 2003   propomos que seja subst
Pág.Página 521