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0925 | I Série - Número 018 | 31 de Outubro de 2003

 

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Este é o país que temos, mas este não é o país que a maioria dos portugueses anseiam.
A angústia do presente e a incerteza no futuro povoam o espírito de milhões de portugueses. O não cumprimento das promessas, o agravar acelerado da qualidade de vida de milhões de portugueses, a falta de um rumo para o País estão a provocar uma profunda indiferença, algum desnorte e até repulsa em relação a algumas instituições.
Com serenidade e sentido de responsabilidade, quem tem o poder de decisão deve reflectir sobre os efeitos das medidas que está a tomar.
Como foi possível chegar a 500 000 desempregados? Como é possível haver 150 000 pessoas em listas de espera? Como é possível, perante a crise económica e social em que se vive, não haver políticas sociais activas? Como é possível não se combater eficazmente a evasão fiscal? Como é possível estar-se a fazer passar os portugueses por tantos sacrifícios e não se estar a fazer, realmente e de verdade, uma verdadeira consolidação orçamental? Como é possível ter-se prometido tudo a todos e não dar quase nada a quase ninguém?

Aplausos do PS.

Quase a chegar a meio do seu mandato, o Governo ainda está a tempo de arrepiar caminho, ainda está a tempo de mudar radicalmente esta política neo-liberal e anti-social que está a conduzir Portugal e os portugueses a uma vida cada vez mais difícil.
Contra essas políticas, o Partido Socialista, com total serenidade e sentido de responsabilidade, mobilizará os portugueses e procurará encontrar com eles soluções alternativas que façam o País ter um rumo de desenvolvimento, de modernidade e de progresso.
Queremos uma democracia forte e de progresso, com instituições prestigiadas onde os portugueses se revejam e em quem confiem.
Hoje, como sempre, os portugueses podem contar com o PS, com os seus valores e os seus princípios de sempre, com a sua combatividade e a sua força para estar ao lado dos mais desfavorecidos, dos que têm menos poder reivindicativo para lutar, como mandam os nossos ideais de ontem e de hoje, por uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais humanista, mais moderna e mais solidária!

Aplausos do PS, de pé.

O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Marques Guedes.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Jorge Coelho, em primeiro lugar queria saudar esta sua intervenção política em Plenário. Com toda a sinceridade, penso que o Sr. Deputado Jorge Coelho é uma reserva política de luxo do Partido Socialista e respectiva bancada. É, de facto, um político com uma invulgar capacidade para, nos momentos difíceis que o seu partido atravessa,…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Momentos difíceis do País!

O Orador: - … animar as hostes e conseguir demonstrar que, mesmo em situações de dificuldade, há um papel a preencher no partido da oposição.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Creia que o digo com toda a sinceridade.
O Sr. Deputado, exactamente por esses seus pergaminhos, não veio aqui falar de "não-casos", não veio falar das "não-notícias" relativamente a putativos desentendimentos no seio do Governo sobre esta ou aquela política, não veio falar de teorias da conspiração ou entreter-se em ataques descabelados às autoridades judiciárias ou a fundamentos essenciais do nosso Estado de direito. O Sr. Deputado escolheu temas reais e veio dar a sua opinião, a sua visão oposicionista relativamente a matérias difíceis que o nosso país atravessa.

O Sr. António Costa (PS): - Muito bem!

O Orador: - Escolheu duas áreas, fundamentalmente: a situação económica e a da saúde.

O Sr. José Magalhães (PS): - E bem!

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