O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

3065 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004

 

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): - Como?

A Oradora: - Por isso se repõem portagens, se restringe a circulação nalgumas cidades e se implementam transportes públicos menos poluentes. E, Sr.as Deputadas de Os Verdes, permitam-me uma observação sobre algo que me espanta: o único partido ecologista de toda a Europa que não concorda com as portagens são Os Verdes portugueses.

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Oradora: - É uma incoerência verde.
Actualmente, no cumprimento do Protocolo de Quioto, a União Europeia está à frente do resto do mundo. A directiva que cria um sistema de comércio europeu de licenças de emissão permite utilizar, pela primeira vez, um mecanismo de mercado para combater um problema ambiental.
Portugal deve orgulhar-se de estar no grupo dos países mais avançados do mundo, que é o grupo da União Europeia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): - Que vergonha!

A Oradora: - Em 2006 ou 2007, Portugal estará no pelotão dos 20 países da frente na adopção de medidas para cumprimento do Protocolo de Quioto.

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): - A comprar poluição?...

A Oradora: - Neste sentido, Sr. Ministro, as questões que lhe coloco são as seguintes: As empresas portuguesas vão cumprir mais cedo do que os outros sectores ou, pelo contrário, vão ter ganhos e uma boa oportunidade de mercado?
É que sabemos que se não combatermos o problema das alterações climáticas vamos ter de pagar entre 300 a 600 milhões de euros/ano, o que significa entre 0,3% e 0,5% do PIB. Este é o custo de nada fazer para cumprir as nossas obrigações internacionais em matéria de clima.
São os custos da acção inferiores aos da inacção?
Estas medidas fazem perder a competitividade da economia portuguesa ou, pelo contrário, incrementam-na?
É uma boa hipótese para a indústria nacional alterar as fontes de utilização energética e a sua reconhecida ineficiência?
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: um dos mais graves problemas estruturais da nossa economia, constituindo mesmo o seu principal entrave, é a baixa produtividade - a carga energética gasta por cada unidade de PIB produzido é elevada.
Se, com as medidas do PNAC, conseguirmos diminuir essa relação através do reequipamento da indústria, haverá impacto sobre a modernização da indústria e aumento da produtividade.

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Oradora: - O PNAC considera - e bem! - que a indústria, apesar de poluidora, não é parte do problema, pois ela é criadora de riqueza e alavanca do nosso desenvolvimento. Pelo contrário, a indústria é assumida como parte da solução.
Sr. Ministro, como consegue o PNAC resolver esta aparente contradição?
Sr. Presidente, Sr. Ministro: Após as questões que coloquei permitam-me algumas considerações.

O Sr. Presidente: - Sr.ª Deputada, o seu tempo esgotou-se.

A Oradora: - Termino já.

O Sr. Presidente: - Espero que sim.

A Oradora: - O ambiente, e em particular o dossier sobre alterações climáticas, está na agenda política portuguesa ao mais alto nível. Ainda recentemente foi uma das principais preocupações e prioridades referidas no discurso do Primeiro-Ministro.

Páginas Relacionadas
Página 3080:
3080 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   continuar a aumentar
Pág.Página 3080
Página 3081:
3081 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   proposta. Tal com
Pág.Página 3081
Página 3082:
3082 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   limitações e excepçõe
Pág.Página 3082
Página 3083:
3083 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   O Sr. Presidente: - T
Pág.Página 3083
Página 3084:
3084 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   compraram os seus pro
Pág.Página 3084
Página 3085:
3085 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   reconhecimento de que
Pág.Página 3085
Página 3086:
3086 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   que foi membro do Con
Pág.Página 3086
Página 3087:
3087 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   entre direitos, como
Pág.Página 3087
Página 3088:
3088 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   divergentes. No q
Pág.Página 3088
Página 3089:
3089 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   intelectuais e os dir
Pág.Página 3089
Página 3090:
3090 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   consumidores, procura
Pág.Página 3090
Página 3091:
3091 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   evidente que não pode
Pág.Página 3091
Página 3092:
3092 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   O Sr. José Magalhães
Pág.Página 3092
Página 3093:
3093 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   dos bens intelectuais
Pág.Página 3093
Página 3094:
3094 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   Em todo o caso, para
Pág.Página 3094
Página 3095:
3095 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   trata do âmbito priva
Pág.Página 3095
Página 3096:
3096 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   Tudo isto tem de ser
Pág.Página 3096
Página 3097:
3097 | I Série - Número 055 | 26 de Fevereiro de 2004   O Sr. Presidente: - S
Pág.Página 3097