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5178 | I Série - Número 094 | 29 de Maio de 2004

 

a queima das fitas a não ser que discutamos o Chão da Lagoa".

Risos do PS.

Quando discutirmos o Chão da Lagoa ou outras actividades, virá necessariamente algum outro fórum onde é preciso intervir, para que nunca se faça nada.
Ora, gostava de vos chamar a atenção, para vos trazer ao País, sobre o debate que há em Portugal acerca desta empresa, sabendo nós, aliás, como todos sabemos, que esta lei não tem qualquer efeito nem pretende ter qualquer efeito em relação ao Euro 2004, porque os contratos assinados ao abrigo da lei vigente não são interrompidos por legislação posterior. Todos sabemos isto e é prova de ignorância e de má fé pretender fazer crer no contrário. Esta lei pensa o futuro, no terminus destes contratos.
Sucede, Sr.as e Srs. Deputados, que quando se discutiu na Assembleia a vossa posição e a nossa posição de impedir o patrocínio de bebidas alcoólicas à Selecção Nacional, o Diário de Notícias foi perguntar à Sagres o que é que pensava. E o Dr. Nuno Pinto de Magalhães, pela Sagres, disse o seguinte: aquilo que posso dizer é que o sector de cervejas já caiu 4% este ano; nos últimos 10 anos o mercado tem decrescido muito; estamos agora com um consumo per capita mais baixo do que a Espanha.
E se virem o site da Sagres hoje mesmo, vão ver as seguintes frases: "(…) a Sagres, símbolo de um País com sede de viver, se associa ao futebol, símbolo de um país com sede de ganhar.". E conclui a Sagres: vamos "(…) fazer uma série de acções com o objectivo de nos aproximarmos (…) mais dos adeptos da selecção. Eles,…" - 10 milhões - "… juntamente com a marca Sagres, são o 12.º Jogador da Nossa Selecção.". Se aplicarmos aqui o critério "para quem é que você trabalha", já sabemos que o Governo trabalha para a Sagres,…

Protestos do CDS-PP.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - E o Sr. Deputado?! Para quem é que trabalha?!

O Orador: - … que o Governo entende que a cerveja dá de beber a 10 milhões de portugueses e que, pelos vistos, também entende que "dá de votar" a muitos, sobretudo se olharmos para aqueles outdoors em que a campanha da direita é a reprodução de uma claque de futebol.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - Tenha vergonha!

O Orador: - Talvez fazer essa diferença fosse, isso, sim, tratar seriamente o desporto, onde há desporto, e separar a política, onde a política tem de falar. Mas a maioria não está preparada para isso, só está preparada para fugir à responsabilidade e para pedir ao sempre Deputado Ricardo Almeida que venha aqui defender o contrário do que defendeu antes.
Esteja descansado, Sr. Deputado, que amanhã ou daqui a dois anos vão pedir-lhe que defenda exactamente o contrário do que disse hoje; só não sei se vai aceitar como aceitou agora…!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: - Para uma segunda intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Ricardo Fonseca de Almeida.

O Sr. António Galamba (PS): - Quanto mais fala, pior!

O Sr. Ricardo Fonseca de Almeida (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em primeiro lugar, quero, de uma forma muito clara, saudar o Partido Socialista e dar-lhe os parabéns, nomeadamente ao Sr. Deputado Laurentino Dias, porque disse que não tinha preparado nenhuma intervenção mas tinha os números do Diário de há três anos atrás. Portanto, no dia em que preparar uma intervenção, vai ter aqui os tratados da monarquia portuguesa, por certo, e será uma intervenção de uma profundidade plena…

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Sr. António Galamba (PS): - Se vocês tiverem dito o contrário do que dizem hoje!…

O Orador: - Em segundo lugar, quero dizer que o Partido Social-Democrata não mudou uma única vírgula em relação à posição de há dois, de há três, de há quatro ou de há cinco anos.

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