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5617 | I Série - Número 105 | 09 de Julho de 2004

 

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O PS sai das Jornadas Parlamentares de Ponta Delgada mais bem preparado para constituir uma "alternativa de esperança" para os portugueses e garantir…

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, esgotou-se o tempo de que dispunha.

O Orador: - Estou mesmo a terminar, Sr. Presidente.
Como estava a dizer, o PS sai das Jornadas Parlamentares de Ponta Delgada mais bem preparado para constituir uma "alternativa de esperança" para os portugueses e garantir uma alternância tranquila do poder em Portugal.
Virar à esquerda é natural com o Partido Socialista. É este apelo dos Açores, lançado pelo PS, que queremos fazer chegar a todo o País. É necessário um bom governo de Portugal, liderado por um Partido Socialista que aprendeu com as lições do passado e do presente.
Junto das pessoas e com os cidadãos, estamos prontos para governar Portugal nestes tempos difíceis.
O Partido Socialista diz "presente!" ao anseio generalizado de eleições antecipadas.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Medeiros Ferreira, previno-o de que se inscreveram, para pedir esclarecimentos, cinco Srs. Deputados.
Tem a palavra, em primeiro lugar, a Sr.ª Deputada Isabel Castro.

A Sr.ª Isabel Castro (Os Verdes): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Medeiros Ferreira, retive, da sua intervenção e das Jornadas Parlamentares do Partido Socialista realizadas na Região Autónoma dos Açores, variadíssimos recados, digamos assim, e mensagens, uma das quais é a de que o Partido Socialista está pronto a operar uma alternância tranquila. Espero que, mais do que uma alternância tranquila, seja simultaneamente uma alternativa, e uma alternativa interrogativa e inconformada. É este, sinceramente, o meu voto.
Mas a minha pergunta, Sr. Deputado, tem a ver com algo que sublinhou na sua intervenção e que me parece politicamente relevante. E sobre esta questão, até porque sobre ela muitos cidadãos se interrogam, gostaria de ouvir a sua opinião.
O Sr. Deputado revelou as condições em que o ex-Primeiro-Ministro de Portugal decidiu aceitar a sua condição de presidente acidental da Comissão Europeia: depois de várias recusas, que, aliás, foram protagonizadas por outros primeiros-ministros que não aceitaram fugir às responsabilidades e aos compromissos que tinham nos seus próprios países.

O Sr. José Junqueiro (PS): - Bem lembrado!

A Oradora: - Tenho para mim que não é, seguramente, tranquilo, nem um factor de estabilidade política, qualquer outra solução que não seja a devolução aos cidadãos da capacidade de escolher. E isto porque não me parece que possa ter legitimidade política quem se furta ao confronto - e criou essas condições por sua livre escolha e liberdade -, quem se furta a, no plano político, aqui, na Assembleia da República, prestar contas, no âmbito daquilo que, hoje, era suposto ser um debate sobre o estado da Nação. O falhanço é óbvio! Não me parece que possa ter qualquer legitimidade ou sustentação, do ponto de vista político e ético, qualquer novo governo que venha a ser constituído de forma administrativa, com um novo líder, um novo candidato que não se apresentou a eleições,…

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - A Sr.ª Deputada apresentou-se às eleições?!

A Oradora: - … por uma coligação que, como tal, não falou verdade perante as pessoas e que teria de submeter um novo programa de governo, também ele, ao Parlamento.
Dito isto, pergunto se, em sua opinião, a estabilidade é importante para que, finalmente, haja uma visão prospectiva e uma solução dos problemas das pessoas, capaz de melhorar a sua vida e não continuar a agravá-la, como esta maioria permitiu e qualquer outra solução que não seja a de eleições encerrará, ela própria, um factor de instabilidade e de perturbação no nosso país.

Vozes de Os Verdes: - Muito bem!

O Sr. José Junqueiro (PS): - Boa pergunta!

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