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0014 | I Série - Número 001 | 11 de Março de 2005

 

mais sentidos sentimentos ao Grupo Parlamentar do Partido Socialista e à sua família, aqui presente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado João Teixeira Lopes.

O Sr. João Teixeira Lopes (BE): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Conheço José Saraiva desde os meus 16 anos. Na altura, no Jornal de Notícias, ele era um adepto e entusiasta da página de juventude que esse jornal inaugurou. Ao Jornal de Notícias José Saraiva deu muito do seu empenho, muito do seu ardor.
José Saraiva foi um homem de grandes paixões: paixão pela política; paixão pela cidade do Porto. Nada do que se passava na cidade do Porto lhe era alheio.
Vereador, Deputado municipal, homem de polémica, de diálogo, de tertúlia, de franqueza e de frontalidade, tinha aquela insolência saudável de quem faz da política um lugar vivo e não um cerimonial de lugares comuns.
Por isso mesmo, a nossa homenagem a José Saraiva e à sua família.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: "Os deuses são injustos - todos o sabemos -, e a morte de um homem da minha tribo faz com que a Câmara guarde algum silêncio." Foram estas as primeiras palavras de José Saraiva num voto de pesar pela morte do jornalista Afonso Praça.
Hoje, é àquele homem da nossa tribo que prestamos homenagem nesta Câmara, o qual, não fora a doença que o atingiu, estaria aqui entre nós, eleito nas últimas eleições legislativas pelo círculo do Porto na lista do PS.
Quem teve oportunidade, como muitos de nós, de trabalhar com José Saraiva sabe que ele era um homem que não guardava para si o que achava que era preciso dizer. A frontalidade e a intensidade faziam parte dele. Quantas vezes o vimos a sair desta mesma Câmara e a prolongar as discussões parlamentares no corredor, pois vivia-as, de facto, intensamente.
José Saraiva era um homem de convicções e que enriqueceu o trabalho parlamentar, porquanto transportou, sem reservas, para a Assembleia da República a experiência, designadamente, da sua longa carreira de jornalista e de autarca e os seus conhecimentos concretos sobre a realidade do círculo eleitoral pelo qual havia sido eleito, o Porto.
Em nome do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista "Os Verdes", manifesto um profundo pesar pela morte de José Saraiva à sua família, aqui presente, e também ao Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares (António Montalvão Machado): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: É muito difícil proferir palavras de saudade de um amigo, um verdadeiro amigo, que se perde. Recordamos aqui, nesta ocasião, no local próprio, a sua Assembleia da República, o Deputado José Saraiva, conceituadíssimo jornalista, político hábil e experiente, que aqui serviu o seu País com competência e dedicação.
Privei com José Saraiva em muitas lutas aqui, neste Parlamento, na Assembleia Metropolitana do Porto e em tantos e tantos debates em diversos âmbitos, em que sempre estava com aquela garra que se lhe conhecia, e que muitos confundiam injustamente com agressividade e má vontade (pura falácia, pois José Saraiva era um homem de enorme coração), mas também com um grande sentido de oportunidade e de responsabilidade.
José Saraiva morreu doente, mas jamais morrerão os seus escritos mordazes e a sua inteligência.
O Governo reconhece a dedicação, o sentido cívico e a dignidade de José Saraiva, e é com muito respeito e saudade que manifesta o seu profundo pesar, apresentando sentidas condolências à família e ao Partido Socialista.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, de seguida, vamos apreciar o segundo voto de pesar, após o que procederemos à votação dos dois votos.
Para proceder à leitura do voto n.º 2/IX - De pesar pelo falecimento do Deputado do Partido Social Democrata Manuel Alves de Oliveira, apresentado pelo PSD, tem a palavra o Sr.

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