O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0832 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005

 

suficientemente as suas necessidades e especificidades internas, está agora a fazer o "trabalho de casa" à pressa para apresentar na próxima reunião, em Bergen, já este mês. É lamentável…
Tal como é lamentável que a implementação deste processo, que faz precisamente seis anos no mês que vem, não se tenha iniciado no nosso país há muito tempo, envolvendo instituições de ensino superior, sindicatos, associações de professores e investigadores, ordens profissionais, associações de estudantes, entre outras, num amplo e profundo debate. Os sucessivos governos que tivemos desde 1999 têm de ser responsabilizados, têm de responder por isto.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Um sistema de ensino público forte, de qualidade, democrático e inclusivo é não só garante do inalienável direito individual à educação e formação profissional, como é também um dever do Estado assegurar a sua qualidade e democraticidade no seu acesso e assumir o mesmo como um investimento fundamental na produtividade do País e na consagração da cidadania. É isso também que aqui hoje está em causa. Não podemos jamais esquecê-lo.

Vozes de Os Verdes e do PCP: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Como última intervenção neste debate, gostaria de agradecer todos os comentários e dizer que me choca a oposição latente que senti por parte dos partidos da oposição à internacionalização do sistema de ensino superior, quase 20 anos após a adesão de Portugal à União Europeia, que se vai comemorar daqui a poucos dias.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Também me choca a demagogia do financiamento. Quando é dito na proposta de lei e eu próprio afirmo e reafirmo que o financiamento público está garantido para o 1.º e 2.º ciclos, repete-se, exactamente, o contrário.
Por último, choca-me excessivamente a demagogia da qualidade. Um politécnico de qualidade, repito, não é, em parte nenhuma do mundo, uma universidade; é um excelente politécnico.

Aplausos do PS.

Uma universidade sem qualidade não é um politécnico - isso seria uma humilhação para a ideia de politécnico e para a ideia de universidade. Uma universidade sem qualidade não é um politécnico, é uma má universidade, e como tal deve ser tratada.
A diferença entre politécnico e universidade, Srs. Deputados, não é de nome, mas de natureza.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - São instituições diferentes!

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Ah! Que novidade!

O Sr. Fernando Rosas (BE): - Que novidade!

O Orador: - Em toda a Europa, valoriza-se o ensino superior técnico. Em Portugal - e de onde menos se espera -, o peso conservador e retórico de uma visão ultrapassada da educação como mero processo de selecção social, mal disfarçada contra as formações técnicas e que irresponsavelmente aponta aos institutos politécnicos copiar as universidades como via de progresso e crescimento, deve ser combatido.

Aplausos do PS.

Ou querem os Srs. Deputados da oposição que toda a formação politécnica se transforme em formação universitária e que, após assim terem extinto as formações técnicas superiores e generalizado o ensino universitário medíocre no nosso país, fique o país na necessidade de recriar escolas técnicas superiores?!
É este o dilema que temos pela frente: há quem esteja contra o processo de Bolonha, porque está contra toda a internacionalização; há quem esteja contra o processo de Bolonha, mas também contra a formação técnica superior, que não concebe como suficientemente específica ou, como ouvi dizer, digna; e há quem esteja a favor do processo de Bolonha, mas contra as formações técnicas. Todas estas posições estão, infelizmente, contra o desenvolvimento e a qualificação do ensino superior no espaço europeu.

Páginas Relacionadas
Página 0805:
0805 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   Aplausos do PS. O Sr
Pág.Página 805
Página 0806:
0806 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   Bases do Sistema Educativo
Pág.Página 806
Página 0807:
0807 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   Vozes do PS: - Muito bem!<
Pág.Página 807
Página 0808:
0808 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   e de autonomia responsáve
Pág.Página 808
Página 0809:
0809 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   fixada por critérios unica
Pág.Página 809
Página 0810:
0810 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   contribuir e enriquecer ob
Pág.Página 810
Página 0811:
0811 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   O Sr. Bernardino Soares (P
Pág.Página 811
Página 0812:
0812 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   hoje, subfinanciadas. Essa
Pág.Página 812
Página 0813:
0813 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   O Orador: - … peço-lhe des
Pág.Página 813
Página 0814:
0814 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   Aplausos do PS. O Sr
Pág.Página 814
Página 0815:
0815 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   O Orador: - E a juventude
Pág.Página 815
Página 0816:
0816 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   exclusivamente o bacharela
Pág.Página 816
Página 0817:
0817 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   O Orador: - Foi o que julg
Pág.Página 817
Página 0818:
0818 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   nível do sucesso escolar,
Pág.Página 818
Página 0819:
0819 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   O Orador: - Ou o Sr. Deput
Pág.Página 819
Página 0820:
0820 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   acção social será estendid
Pág.Página 820
Página 0821:
0821 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   consta do Programa do Gove
Pág.Página 821
Página 0822:
0822 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   território de exclusão, de
Pág.Página 822
Página 0823:
0823 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   alguém nos conseguir expli
Pág.Página 823
Página 0824:
0824 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   do ensino superior porque
Pág.Página 824
Página 0825:
0825 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   projecto de lei que consag
Pág.Página 825
Página 0826:
0826 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   espaço europeu coeso, que
Pág.Página 826
Página 0827:
0827 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   financeira do estado e de
Pág.Página 827
Página 0828:
0828 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   A Oradora: - Referiria ain
Pág.Página 828
Página 0829:
0829 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   Aplausos do PS. O te
Pág.Página 829
Página 0830:
0830 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   Aplausos do PS. O Sr
Pág.Página 830
Página 0831:
0831 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   O Sr. Presidente: - Para u
Pág.Página 831
Página 0833:
0833 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   Aplausos do PS. O Sr
Pág.Página 833
Página 0834:
0834 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP
Pág.Página 834
Página 0835:
0835 | I Série - Número 020 | 13 de Maio de 2005   sequer delicado, para não
Pág.Página 835