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1996 | I Série - Número 043 | 07 de Setembro de 2005

 

histórica não impede a liberdade criadora das soluções propostas, como acontece também no novo edifício deste Parlamento, que amplia o Palácio de São Bento sem o menorizar, criando uma nova fachada e uma nova praça e grande luminosidade e rigor.
A grande influência de Fernando Távora nas gerações de arquitectos portugueses da segunda metade do século XX passa também pela sua actividade de pedagogo e professor, desde as primeiras aulas na Escola onde se formou até à Cátedra da Faculdade de Arquitectura onde terminou a carreira docente. É, para muitos, a personificação da "Escola do Porto". Os seus alunos falam da capacidade de ensinar a ver a arquitectura, a entender o porquê das soluções urbanas, a penetrar nos princípios da cultura moderna, a respeitar a importância do social e do local. E não esquecem as pequenas histórias divertidas, os comentários acertados, a afabilidade do discurso.
Culto e coleccionador, conversador brilhante e viajante curioso e sábio, Fernando Távora, professor e arquitecto, ficará também na lembrança dos que o conheceram como um homem generoso, ligado à terra e cultivador de afectos, olhando o mundo à sua volta com um sentido de humor às vezes mordaz, mas sempre marcado por uma enorme inteligência e um extraordinário gosto de viver.
A Assembleia da República expressa o seu pesar pelo desaparecimento do Professor Arquitecto Fernando Távora e apresenta à família e à Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto os mais sentidos pêsames".

O Sr. Presidente (António Filipe): - Srs. Deputados, vamos proceder à votação deste voto n.º 19/X - De pesar pelo falecimento do Professor Arquitecto Fernando Távora.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Tem, agora, a palavra a Sr.ª Secretária para proceder à leitura do voto n.º 20/X - De pesar pelas vítimas dos fogos florestais do Verão de 2005.

A Sr.ª Secretária (Ana Catarina Mendonça). - Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto n.º 20/X é do seguinte teor: "Os incêndios florestais de Verão não são um evento novo em Portugal, como não o são nos países do Sul da Europa e em outros países com mancha florestal e condições climatéricas semelhantes. Mas é inegável que a violência com que esse flagelo se tem abatido sobre Portugal e sobre as populações tem, por variadas causas, recrudescido.
Em 2005, assistimos de novo a um drama que atingiu pessoas e instituições.
Há a lamentar, desde logo, a morte de 11 bombeiros e de 4 civis.
A morte de todas estas pessoas em tão dramáticas circunstâncias deve merecer, da parte da Assembleia da República, uma expressão clara do seu pesar.
Particularmente, é de lamentar a morte dos bombeiros no exercício das suas missões de abnegado e desinteressado serviço público. Os bombeiros, em 2005 como no passado, mostraram espírito de sacrifício e vontade de servir que permitiu evitar que a catástrofe fosse, apesar de tudo, incomensuravelmente maior. Alguns pagaram com a vida esse esforço para nos proteger. Eles merecem, além do mais, o nosso eterno reconhecimento.
Às famílias de todas as vítimas a Assembleia da República expressa a sua solidariedade.
Para além das áreas de floresta e de mata ardidas, o fogo levou muitas habitações e outras edificações. Prejudicou ou inviabilizou explorações agrícolas, industriais e comerciais. Deixou muitos cidadãos em dificuldades, com os seus modos de vida seriamente ameaçados. Debilitou a economia nacional e as economias privadas.
Assim, a Assembleia da República manifesta o seu pesar às famílias das vítimas dos fogos florestais do Verão de 2005 e expressa a sua solidariedade a todos os cidadãos que tenham sido prejudicados por esses fogos".

O Sr. Presidente (António Filipe): - Srs. Deputados, vamos proceder à votação deste voto n.º 20/X - De pesar pelas vítimas dos fogos florestais do Verão de 2005.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Tem a palavra a Sr.ª Secretária para proceder à leitura do voto n.º 21/X - De pesar pelas vítimas do furacão Katrina.

A Sr.ª Secretária (Ana Catarina Mendonça): - Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto n.º 21/X é do seguinte teor: "Temos sido diariamente confrontados com as imagens chocantes das consequências trágicas do que ficou conhecido como furacão Katrina.
Milhares de pessoas lutaram dias pela sua possibilidade de salvamento num cenário verdadeiramente inimaginável.
Mulheres, homens e crianças perderam tudo e viveram momentos de horror, agravados pela violência

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