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2117 | I Série - Número 046 | 17 de Setembro de 2005

 

intervir pela primeira vez nesta Assembleia da bancada do Governo, eu que, no essencial, pertenço a "este lado da barricada", nesta Casa que é a casa da democracia, de que faço parte há muitos anos. Gostaria por isso, Sr. Presidente, de deixar aqui, de forma sentida, o meu cumprimento a todos, Sr.as e Srs. Deputados.
Inegavelmente, o Governo tinha de estar presente neste debate para, antes de mais, registar e saudar o construtivo consenso de todas as bancadas parlamentares relativamente a esta matéria.
Como já aqui foi dito nas diversas intervenções, o Conselho Nacional de Juventude, que leva 20 anos de vida, vai ter, finalmente, o seu estatuto jurídico. Creio que este é um momento essencial para honrar, por via do estatuto, que já há muito anos devia ter e que vai ter a partir de agora, o trabalho que muitos jovens e dirigentes associativos vêm fazendo por via do Conselho Nacional de Juventude.
Não é apenas o trabalho de uma associação como o Conselho Nacional de Juventude que a faz credível aos olhos do País e do estrangeiro, é também a dignidade da sua própria existência, a dignidade do seu próprio estatuto. O Conselho Nacional de Juventude, obtendo, como vai obter, o estatuto que lhe é devido de direito, dará também um sinal às demais - e, felizmente, muitas - associações juvenis e estudantis, de que importa não apenas ter actividade mas que ela se exerça nos contornos necessários para que o Estado possa junto delas intervir e apoiar, de forma a que possamos todos, de forma partilhada, criar condições para uma cada vez maior afirmação da juventude portuguesa.
Por isso, Sr.as e Srs. Deputados, vimos não apenas testemunhar e reconhecer o construtivo consenso deste Parlamento como trazer também a nossa opinião, que é positiva, quanto a este momento da vida do Conselho Nacional de Juventude.
Queria, aliás, dizer às Sr.as e Srs. Deputados que tivemos uma reunião de trabalho com o Conselho Nacional de Juventude logo após a tomada de posse. Quisemos fazê-lo para, com isso, significar o respeito e a vontade que temos de trabalhar com o CNJ. Estivemos, depois, presentes noutras realizações do Conselho Nacional de Juventude, inclusive a do seu 20.º aniversário, e vamos, na próxima semana, ter a companhia do CNJ em reuniões no estrangeiro, por ocasião de um Conselho de Ministros da Juventude, onde vão decorrer também fóruns importantes para a juventude portuguesa e em que o CNJ estará presente.
Queremos com isto dizer que damos a maior importância e o maior valor à intervenção cívica e associativa do Conselho Nacional de Juventude e estaremos, por isso, junto de VV. Ex.as, Sr.as e Srs. Deputados, totalmente disponíveis para, no quadro desse estatuto e das regulamentações que deverão seguir-se-lhe, conseguirmos encontrar a melhor forma de dar ao CNJ o espaço que ele, pela sua história, merece e o espaço que o futuro lhe deve reservar, a bem da juventude portuguesa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Sr.as e Srs. Deputados, damos por concluídos os nossos trabalhos de hoje. A próxima reunião plenária terá lugar quarta-feira, às 15 horas, e terá como ordem do dia o debate mensal com o Primeiro-Ministro.
Está encerrada a sessão.

Eram 12 horas.

Srs. Deputados que entraram durante a sessão:

Partido Socialista (PS):
Alberto Arons Braga de Carvalho
António José Martins Seguro
António Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino
José Augusto Clemente de Carvalho
José Eduardo Vera Cruz Jardim
Manuel Alegre de Melo Duarte

Partido Social Democrata (PSD):
Feliciano José Barreiras Duarte
Henrique José Praia da Rocha de Freitas
José Manuel de Matos Correia

Partido Comunista Português (PCP):
Artur Jorge da Silva Machado
Bernardino José Torrão Soares
Maria Odete dos Santos

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