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2961 | I Série - Número 062 | 30 de Novembro de 2005

 

da sua clientela empresarial. O PSD batalha, sobretudo, pelas supostas causas da Região Autónoma da Madeira, pois é aí que julga estar a sua clientela.

Risos do PSD.

O PSD abandonou, aliás, na discussão do Orçamento, qualquer outra linha de argumentação.

O Sr. João Teixeira Lopes (BE): - Está de acordo!

O Orador: - Para além de repetir, pela enésima vez, a teoria do choque fiscal que nem o próprio PSD praticou enquanto governo, a sua intervenção neste debate resumiu-se apenas a satisfazer o interesse do que supõe ser a sua clientela regional.
O BE e o PCP apresentam os interesses dos nichos eleitorais do costume.

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Qual é a resposta para o desemprego?

O Orador: - Por isso é que dão tanta importância a coisas como, por exemplo,…

O Sr. Eugénio Rosa (PCP): - O desemprego!

O Orador: - … o ensino superior comparativamente com a importância que dão à questão do combate à pobreza entre os idosos. Não se ouviu uma palavra, neste dia de discussão, vinda das forças que estão supostamente à esquerda do PS em torno de questões que era suposto privilegiarem, como a igualdade, o combate à pobreza, o combate à exclusão.

Aplausos do PS.

Protestos do PCP.

Mas não! As propostas que apresentam são propostas de enclaves, são propostas de nichos, são propostas de clientelas.

Protestos do PCP.

Aliás, podemos ver isso, porque essas clientelas já ontem se manifestaram, criando o que pensavam ser uma espécie de rolo compressor, como se este Governo e esta maioria tivessem medo de rolos compressores.

Protestos do PCP.

Portanto, para retomar o tema do conservadorismo, que é um bom tema político, ele está do lado de quem só tem a apresentar, para discutir a questão do equilíbrio das contas públicas, as receitas do costume.

A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP): - O conservadorismo está do lado do Partido Socialista! A direita não faria melhor!

O Orador: - O PSD e o CDS-PP apresentam a receita das receitas extraordinárias - aliás, é um não dito que percorreu também esta discussão. O PSD e o CDS-PP não propuseram, desta vez, receitas extraordinárias que significassem maiores encargos para o futuro, porque sabem muito bem quanto é que o Orçamento de 2005 já pagou e quanto é que o Orçamento para 2006 tem de pagar por virtude dos encargos futuros resultantes das receitas extraordinárias com que tentaram disfarçar o défice em 2003 e em 2004. E as receitas do BE e do PCP são também as do costume.
Portanto, se há conservadorismo que resulte deste debate é o conservadorismo das bancadas de oposição a este Orçamento. E se há reformismo e progressismo que resulte deste debate é o reformismo e o progressismo bem expresso aqui, na proposta de Orçamento do Estado para 2006.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Afonso Candal.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Sr. Presidente, tentando ser breve, porque o debate já vai longo, não obstante tanto o Governo como o Grupo Parlamentar do Partido Socialista ainda disporem de muito tempo, fica

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