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19 | I Série - Número: 051 | 22 de Fevereiro de 2007

A Oradora: — Portanto, é preciso que nos entendamos relativamente a isto.
Quanto à lacuna, Sr. Deputado, é muito clara: é a maior taxa de desemprego dos últimos 20 anos, e essa é a maior lacuna.
Depois, o senhor também falou de níveis recorde de formação profissional.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Exactamente!

A Oradora: — Continuo a dizer: os níveis recorde são os do desemprego. E este é um dado que toda a gente, e até o Governo… O Sr. Secretário de Estado da Segurança Social, o Sr. Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional e o Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social ficaram estupefactos com os dados, dizem mesmo que «deve haver aqui algum engano, porque tudo está a crescer».
Mas os números são os números, o INE é o INE e neste temos de confiar, ou então o Partido Socialista deixou completamente de confiar.
Depois, o Sr. Deputado fez uma acusação que lhe devolvo imediatamente, que é a de estar a «confundir» o País. Quem está a confundir o País é o Governo do Partido Socialista quando não quer acreditar nos números que objectivamente demonstram que o desemprego está a subir. Essa é que é a grande confusão.
Além disso, também colocou na sua intervenção mais coisas. E colocou uma muito simples, que é a Segurança Social, para confundir.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Não é para confundir, é para esclarecer!

A Oradora: — E digo-o pelo seguinte: se a preocupação dos senhores com a Segurança Social fosse assim tão grande, os gabinetes do Governo do Partido Socialista não incentivavam as rescisões por mútuo acordo, nem as propunham como boas, como é o caso das relativas aos trabalhadores da Gestnave, que, isso sim, vai provocar…

O Sr. José Junqueiro (PS): — Uma empresa!

A Oradora: — Não é uma, Sr. Deputado, são muitos mais!! As rescisões por mútuo acordo são apadrinhadas por este Governo, para camuflar o desemprego! E isso, sim, é que provoca prejuízos na Segurança Social. Aqui, também o senhor lançou a confusão.
Os números que vim trazer são os oficiais e para eles os senhores não têm resposta.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Os números oficiais são aqueles que lhe foram transmitidos!

A Oradora: — Além do mais, nada disse sobre a promessa eleitoral de criação de 150 000 postos de trabalho.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Bem lembrado!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Disse, disse!

A Oradora: — É porque, efectivamente, veio a verificar-se que os postos de trabalho líquidos, que no terceiro trimestre até cresceram, diminuíram no quarto trimestre. E sabe porquê, Sr. Deputado? Porque os postos de trabalho que se estão a criar são precários.

O Sr. José Junqueiro (PS): — São sazonais.

A Oradora: — Não são sazonais, são precários, são contratos de um e de dois meses, e daí dar esta barafunda toda em termos…

O Sr. José Junqueiro (PS): — São sazonais.

A Oradora: — Não são sazonais!! Não, porque o trabalho sazonal é outra coisa; o trabalho sazonal é uma figura que o Sr. Deputado muito bem conhece. Estou a falar de contratos precários, de falsos recibos verdes; é desses que se trata. E é desses números que os senhores nunca mais vão dar contas; são esses números que aparecem e desaparecem nas estatísticas.
Mas que fique muito claro que confundir o País é o que o Partido Socialista, aqui, tem estado a fazer!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, pelo Grupo Parlamentar do CDS-PP, tem a palavra o Sr. Deputado Abel Baptista.

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