O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

5 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007

Luís Pedro Russo da Mota Soares
Nuno Miguel Miranda de Magalhães
Paulo Sacadura Cabral Portas

Bloco de Esquerda (BE):
Alda Maria Gonçalves Pereira Macedo
Helena Maria Moura Pinto
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Maria Cecília Vicente Duarte Honório
Mariana Rosa Aiveca Ferreira

Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV):
Francisco Miguel Baudoin Madeira Lopes
Álvaro José de Oliveira Saraiva

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, a ordem do dia de hoje consiste na discussão conjunta, na generalidade, das propostas de lei n.os 137/X — Aprova a orgânica da Polícia de Segurança Pública e 138/X — Aprova a orgânica da Guarda Nacional Republicana, bem como da proposta de lei n.º 142/X — Aprova a lei de programação de instalações e equipamentos das forças de segurança e dos projectos de lei n.os 229/X —Estabelece a obrigatoriedade de aprovação de uma lei de programação de investimentos das forças e serviços de segurança (PCP) e 387/X — Aprova a nova lei-quadro das leis de programação de investimento das forças de segurança (CDS-PP).
Para a discussão destes dois blocos de diplomas estão previstas duas grelhas de tempos, que poderão ser geridas com flexibilidade pelos grupos parlamentares e pelo Governo.
Para apresentar os diplomas do Governo, tem a palavra o Sr. Ministro da Administração Interna, que, nesta qualidade, faz a sua segunda aparição no Plenário da Assembleia da República. Já está em velocidade de cruzeiro.

O Sr. Ministro da Administração Interna (Rui Pereira): — Sr. Presidente, antes de tudo, permita-me que o saúde por mais um aniversário, que, espero, se repita por muitos anos.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Ministro.

O Orador: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, caros colegas de Governo: A reforma da segurança está inscrita como prioridade no programa do XVII Governo Constitucional. Direito fundamental dos cidadãos e função primordial do Estado, a segurança diz-nos respeito a todos, suscita um amplo debate e merece consenso alargado. Por isso, o Governo tem desenvolvido um programa de segurança integrada e comunitária que privilegia o policiamento de proximidade, garante a protecção de todos as pessoas, a começar pelas mais indefesas, e controla as fontes de perigo — em especial a criminalidade violenta e organizada e o terrorismo.
As propostas de revisão do Código Penal e do Código de Processo Penal, a Lei-Quadro da Política Criminal e a proposta de lei da política criminal para o próximo biénio constituíram sinais claros de que o Governo está atento ao quadro de novas ameaças, reforçando a defesa das vítimas, criminalizando condutas lesivas de direitos e dando prioridade na prevenção e na investigação aos crimes violentos e graves.
As propostas de lei que hoje venho apresentar constituem mais um passo decisivo para reforçar a segurança dos cidadãos e prevenir e reprimir a criminalidade.
Em primeiro lugar, cabe referir que estas propostas honram o compromisso assumido nas Grandes Opções do Plano para 2007, aprovadas pela Lei n.º 52/2006, de 1 de Setembro. Além disso, as medidas preconizadas decorrem da Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005, de 4 de Agosto, que aprovou o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE). Com efeito, pretendese agora desburocratizar a Administração e melhorar a comunicação entre os órgãos das forças de segurança, mediante a redução de cadeias de comando.
A apresentação das propostas de lei foi antecedida da elaboração de estudos sobre a organização e o funcionamento das forças de segurança. Dos estudos ressaltou que a GNR e a PSP representam 87% da despesa e englobam 93% do pessoal afecto ao Ministério da Administração Interna (MAI). Os estudos evidenciaram também que Portugal apresenta uma das melhores relações de polícia por cidadão — 467 polícias por 100 000 habitantes —, mas que a ratio decresce para 320 polícias por 100 000 habitantes quando se trata de pessoal com funções operacionais.
O Governo desencadeou o processo de reforma através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2007, de 19 de Março, em que assumiu as seguintes orientações: primeira, continuará a haver um

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 sistema de forças de segurança dual, conserv
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 forma a ajustar o seu âmbito aos distritos a
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 me à nova lei de segurança interna e à nova
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 tema muito concreto, pedindo-lhe também resp
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 ocorrer eleições, pelo que, certamente, gra
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 distinta: uma civil, a PSP, e uma militar,
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 Uma outra questão, e também uma dúvida que
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 Não há aqui nenhum menosprezo da nossa part
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 facto de a GNR ter servido, ao longo dos an
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 O Sr. António Filipe (PCP): — Mas como? Não
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Bem lembra
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 Governo apresenta para os próximos cinco an
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 segurança de importantes eventos relacionad
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 obrigação do Governo de investir em efectiv
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 Judiciária. O qual, para mais, se articula
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 com as leis que hoje debatemos. Esperemo
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 Aplausos do PSD. Como não temos os co
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 Sr. Ministro da Administração Interna, não
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 possa vencer este exercício de «engenharia»
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 Trata-se de um compromisso que, pela primei
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Claro! <
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 O Orador: — Relativamente ao «quarto ramo d
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ah!…
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 garantia sólida de que haverá alienação de
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 O Orador: — Há uma história, há uma tradiçã
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 093 | 9 de Junho de 2007 que, ainda que o conteúdo da intervenção po
Pág.Página 31