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17 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007


governo, em que houve uma recessão! E não houve apenas uma recessão, pois deixou o País à beira de outra!

Vozes do PS: — Muito bem!

Protestos do PSD.

O Orador: — Ó Sr. Deputado, que autoridade tem o senhor para falar em questões económicas, quando teve o maior falhanço de sempre nas questões económicas?!

Aplausos do PS.

O Banco de Portugal veio explicar a situação, de forma muita clara. Diz o Banco de Portugal: «se não tivéssemos de fazer o esforço de ajustamento orçamental que estamos a fazer, a economia portuguesa estaria a crescer em linha com a média da zona euro. Estaríamos já em processo de convergência». Foi o que o Banco de Portugal afirmou! E tem razão, porque o processo de ajustamento orçamental tira, pelo menos, 0,4% ou 0,5% do Produto! Isto é, suponhamos, por 1 minuto, Srs. Deputados, que os senhores, quando estiveram no governo, tinham resolvido o problema que diziam ir resolver: o do défice orçamental. Se assim fosse, neste momento, estaríamos a crescer 2,5%. Os senhores criam o problema e, agora, acusam o Governo por estar a resolvê-lo!

Aplausos do PS.

Este discurso é absolutamente lamentável e irresponsável, mas também de quem não se esforça por ter uma visão minimamente verdadeira da situação da nossa economia.
Quanto aos resultados na educação, Sr. Deputado, com este Governo, em dois anos, introduzimos as aulas de substituição.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Orador: — As famílias portuguesas e a nossa educação ficam melhor ou pior?! Ficam melhor! E há muito tempo que eram prometidas, mas fomos nós que o fizemos! Com este Governo, temos os professores colocados por 3 anos, em benefício da estabilidade do corpo docente e oferecendo às famílias portuguesas mais confiança na escola pública e previsibilidade para o futuro.
Com este Governo, depois de termos aprovado o Estatuto da Carreira Docente, oferecemos às famílias portuguesas a certeza de que os professores, também no interior da sua carreira, são escolhidos em função do mérito e progredirão em função das suas qualidades e não todos, por igual. Esta é a melhor garantia de melhor educação que poderemos dar às famílias portuguesas!

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Falso!

O Orador: — Com estas reformas, com a introdução do Inglês na escola primária, com a introdução do enriquecimento curricular, com a formação de professores, o que nós conseguimos foi melhorar os resultados.
E todos eles melhoram, à excepção dos resultados de Matemática no 9.º ano.
O Sr. Deputado, sem capacidade para analisar objectivamente a situação, a única coisa que veio aqui dizer foi que a Matemática, no 9.º ano, está mal e, por isso, está tudo mal.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Não foi só isso!

O Orador: — Desculpe, mas isso é uma visão demagógica de quem pretende diminuir as condições da educação no nosso país.

Aplausos do PS.

Finalmente, a tese que o Sr. Deputado, ou a sua liderança, anda, pelo menos, há um ano e meio, a lançar: a tese da claustrofobia democrática.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Não é uma tese, são factos!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — É a realidade!

O Orador: — Sr. Deputado, quero recordar que se há liberdade, em Portugal, é porque houve gente, antes,…

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