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43 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007


militantes,…

O Sr. José Junqueiro (PS): — Sempre os mesmos!

O Orador: — … mobilizados pelo Partido Comunista, para me apuparem e criarem o sentimento de revolta popular contra o Governo.

Protestos do PCP.

Sr. Deputado, sempre reagi com superioridade, nunca me queixei. Em Guimarães, os manifestantes estavam lá a manifestar-se, eu fiz o que devia e eles fizeram o que deviam. Não tive nada a ver com processo nenhum,…

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Não!…

O Orador: — …mas os Srs. Deputados acham que fui eu que dei instruções para que haja agora processos.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Foi o governo civil!

O Orador: — Sr. Deputado, a tese geral de um Governo que está preocupado em restringir a liberdade de opinião é apenas uma tese que não tem a mínima justificação.
Não vale de nada, Sr. Deputado, juntar aspectos que não são verdade. A questão do Metro é uma matéria que diz respeito ao cumprimento de serviços mínimos, e não à greve. Só que os senhores confundem tudo! Confundem, sabendo que estão a confundir, mas fazem-no apenas para atacar o Governo e com o objectivo de nos diminuir.
Sr. Deputado, não queremos dar lições de liberdade a ninguém, mas o que não queremos é que nos dêem lições de liberdade, muito menos a sua bancada. Não queremos lições de liberdade da sua bancada!

Aplausos do PS.

Ou quer que lhe lembre alguns episódios históricos, Sr. Deputado? Percebe o que quero dizer? É que, em termos de história da liberdade, nós não queremos receber lições de liberdade da vossa bancada. Não queremos dá-las a ninguém, mas não as admitimos, Sr. Deputado.

O Sr. António Filipe (PCP): — Sobre os factos, zero!

O Orador: — Somos muito ciosos da democracia e da liberdade e queremos uma Administração Pública livre. Quando chegar o momento de o Governo intervir, cá estaremos para assegurar uma cultura democrática e de liberdade, que deve imperar no nosso país.
É por isso que, da bancada do PCP, não nos dão lições de liberdade, Sr. Deputado. Não dão!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado Bernardino Soares pediu a palavra para que efeito?

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Para defesa da honra da bancada, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, há uma questão tem de ficar absolutamente esclarecida. As insinuações e afirmações que o Sr. Primeiro-Ministro fez relativamente à organização pelo PCP de manifestações à porta de realizações partidárias do PS, designadamente do congresso, são totalmente falsas.

Protestos do PS.

Como, aliás, o Sr. Primeiro-Ministro bem sabe, porque foi pessoalmente informado dessa falsidade pelo Secretário-Geral do PCP.

O Sr. Jerónimo Sousa (PCP): — É verdade!

O Orador: — E fica-lhe muito mal que, tendo tido essa informação, pessoalmente dada pelo Secretário-

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