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56 | I Série - Número: 039 | 25 de Janeiro de 2008

O Sr. António Filipe (PCP): — Muito bem!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — O Parlamento tem de tomar uma posição inequívoca de protesto e de condenação perante estes crimes perpetrados por um Estado contra um povo.
Até ao princípio da tarde, tinha sido distribuído um voto de protesto que apoiamos e que votaremos favoravelmente. Agora, temos também um verdadeiro voto de branqueamento que o PS apresentou e no qual se ignora totalmente a questão central deste momento, que é a da exigência de uma firme condenação a este bloqueio criminoso.

Vozes do PCP: — Muito bem!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — O PS não condena o bloqueio, só condena os ataques feitos a partir da Faixa de Gaza ao território israelita.
O PS ignora o terrorismo de Estado por parte de Israel e apela à contenção de todas as partes, branqueando a real situação que se está a viver.
O PS ignora o facto de Israel ter declarado Gaza como território hostil, como se algum processo de paz fosse possível através da exclusão e hostilização de todo um território da Faixa de Gaza e suas populações.
O PCP não aceita que a condenação das políticas e dos métodos do Hamas se traduza na imposição de um bloqueio criminoso e desumano a todo um povo.
O PCP votará contra este voto de «branqueamento» do Partido Socialista e afirma a sua viva condenação face a este criminoso bloqueio, mas também a sua solidariedade activa, sempre, para com o povo palestiniano.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Rebelo.

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, antes de falar nos dois votos em causa, gostaria de explicar e, pelo menos, enquadrar a posição do CDS em relação ao conflito entre Israel e a Palestina.
O CDS é a favor da existência de dois Estados, Israel e Palestina, a viverem em segurança e em paz. O CDS é a favor do regresso às fronteiras de 1967, é também favorável ao fim dos colonatos que neste momento ainda existem na Cisjordânia e é favorável, porque, obviamente, estes Estados têm o direito de viver em segurança e em paz.
Por isso, é preciso, por um lado, isolar quem na região não é favorável à existência de Israel e da Palestina e que vivam em paz.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — Ou seja, a extrema-direita israelita, o Hamas e o Hezbollah,»

O Sr. Honório Novo (PCP): — E quem é que financia a extrema-direita?

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — » movimentos terroristas, continuam todos os dias a fazer ataques vergonhosos sobre Israel e a Síria e o Irão continuam a financiar esses mesmos movimentos terroristas.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — Por outro lado, é preciso reforçar quem na região defende uma solução negociada: o Presidente Abu Mazen, da Palestina, bem como também os partidos democráticos israelitas, a comunidade internacional e a Conferência de Annapolis.
Obviamente que rejeitamos em absoluto o bloqueio que torna a vida insuportável a inocentes na Faixa de

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