O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

30 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008

Com a sua entrada em vigor, a União Europeia encerra um longo debate sobre a sua organização e funcionamento e poderá concentrar-se mais, e com novos instrumentos, nos verdadeiros desafios que enfrentam os europeus: a competitividade, o crescimento e o emprego.
O PS tem orgulho de ter estado sempre na vanguarda do projecto europeu, faz parte do nosso património genético. Daí que o PSD vá votar, consciente e convictamente, com sentido de Estado e patriotismo, a ratificação do Tratado de Lisboa.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Magalhães.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, Srs.
Ministros, Sr. Secretário de Estado, começo com uma nota prévia, Sr. Primeiro-Ministro: permita-me que diga a V. Ex.ª que não anda tão bem informado como muitas vezes pretende fazer crer.
Em primeiro lugar, porque o pedido de adesão da Turquia remonta aos anos 60 — veja bem! Em segundo lugar, porque a primeira decisão visando a abertura das negociações com a Turquia é bem anterior ao governo PSD/CDS. Aliás, é de outro tempo. De um tempo que lhe é muito próximo, de um passado que é seu e que quer fazer outro.
E, já agora, deixe-me que lhe diga também que as reticências do CDS foram sempre expressas publicamente, antes, durante e depois de ter feito parte do governo a que pertenceu e que uma coisa é os Estados europeus negociarem com a Turquia, outra bem diferente é concluir essas negociações e outra ainda mais diferente é que os povos europeus aceitem essa adesão. Mas cá estaremos para ver! Cá estaremos para ver!

Aplausos do CDS-PP.

Sobre o Tratado, Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados e Sr. Primeiro-Ministro, o CDS tem uma posição clara, mas, aqui e agora, reafirmamos que a importância do momento, o impacto que este Tratado terá no futuro e o seu conteúdo exigiam um amplo debate em que todos os portugueses pudessem participar. Ou seja, o Tratado de Lisboa merecia e devia ser objecto de um referendo.

Aplausos do CDS-PP.

Foi, aliás, o que prometemos, foi o que cumprimos e foi o que propusemos. Pena é que nem todos, hoje, possam dizer o mesmo.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Vamos, então, ao debate sobre o Tratado. E, para fazê-lo, necessitamos de uma leitura realista sobre o que ele representa e importa recuar no tempo, a 2005 e à rejeição do Tratado Constitucional pelos povos holandês e francês.
Nesse momento, ficou claro, a nosso ver, que as Nações europeias não estão disponíveis para a criação de um Estado europeu.
Também é certo que, tendo todos os Estados igual legitimidade jurídica, a verdade é que variam no respectivo peso demográfico, territorial e económico. Ora, o princípio essencial da condução da política externa é o realismo. E é com realismo, de acordo com o estatuto internacional que temos e pensando, sobretudo, naquele que desejamos ter, que Portugal deve decidir sobre este Tratado.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Por isso, parece-nos relevante que a Europa tenha parado para pensar; que a Europa tenha controlado o seu idealismo; que a Europa tenha removido o dogma federal que se

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 processo de instrução do requerimento do co
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Fria. Soube reencontrar a sua própria h
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro: — … fundada no mes
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 África. Na sequência das Cimeiras, que
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Isto foi bom para a Europa, mas é uma marc
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 português ou dos direitos de soberania
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Protestos do PCP. O Sr. Bernardino S
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 e continuar a alimentar fantasias, nom
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 democrata a pode pôr em causa, como não po
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 com má-fé ou com reserva mental. Isso
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 O Sr. Presidente: — Para responder, tem a
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Eh!…
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 A questão é a seguinte: este é o mapa de P
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Protestos do PCP e da Deputada de Os V
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 O Sr. Alberto Martins (PS): — Foi contra e
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Os democratas e os amantes da liberdade,
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Por isso, para além de termos promovido a
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 qualificada, assente agora no princípi
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 No seguimento da moção de censura apresent
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 pleno emprego e o progresso social»; n
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 O Sr. Alberto Martins (PS): — O Tratado de
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 A 13 de Dezembro de 2007, os Chefes de
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Com o Tratado de Lisboa, a União Europeia
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 transparência e democraticidade, pela
Pág.Página 29
Página 0031:
31 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 vinha propagando; que a Europa tenha t
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 composição do Parlamento Europeu e, sobret
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Srs. Deputados, o que se contesta na r
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 A Constituição da República, na Parte II,
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — A ratifica
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 posição sobre o assunto: o Presidente do C
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Mas isto era de tal maneira escandalos
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Através do Tratado de Lisboa, a Europa diz
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Vit
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 exactamente por ser de carácter transversa
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 A primeira foi cobrir de ridículo a qu
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Es
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 075 | 24 de Abril de 2008 com o exercício desta votação, dê o pr
Pág.Página 43