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43 | I Série - Número: 079 | 3 de Maio de 2008


O nosso sentido de voto é o da abstenção, salvaguardando, como é evidente, os votos de quem porventura tenha, por razões de consciência, uma posição diversa do sentido de voto da bancada.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, vamos proceder à votação do voto que acabámos de apreciar.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do CDS-PP e de 4 Deputados do PS, votos contra do PCP, do BE, de Os Verdes, de 1 Deputado do PS e de 1 Deputada não inscrita e abstenções do PS e de 1 Deputado do PSD.

É o seguinte:

Voto n.º 152/X De pesar pela morte do Monsenhor Eduardo Melo Peixoto

No passado sábado, morreu em Fátima o Monsenhor Eduardo Melo Peixoto, para muitos, simplesmente, o Cónego Melo.
Como a propósito salientou o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, «é sempre difícil, em poucas palavras, sintetizar a vida de alguém que foi grande durante toda a sua vida».
E, na verdade, o Monsenhor Eduardo Melo dedicou toda a sua vida à igreja, aos outros, à sua cidade e ao País.
Ingressou no Seminário de Nossa Senhora da Conceição em 1939 e foi ordenado sacerdote em 1951, após o que, enquanto capelão militar, acompanhou o Batalhão da Extremadura na Índia, de onde regressou em 1961.
Licenciado e doutorado pela Faculdade de Direito Canónico de Salamanca, fundou lares, foi padre em diversas paróquias e exerceu os mais variados cargos na arquidiocese de Braga, mas não só.
De entre outros, foi deão da Sé de Braga e deão honorário de Santiago de Compostela, vigário-geral da Diocese de Braga, vigário-geral da Primeira Região Pastoral, responsável pelo Arquivo do Cabido da Sé, comendador da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém e do Instituto Galaico-Minhoto.
Em 1975, teve um papel decisivo na luta pela preservação das liberdades e pela instauração de uma democracia parlamentar.
Na década de 1990, foi determinante na recuperação da Sé de Braga. E, de muitas distinções, destacamse a medalha de ouro da cidade, e a Comenda da Ordem de Mérito, concedida pelo Presidente da República Dr. Mário Soares.
Como assinalou o Arcebispo Emérito de Braga, D. Eurico Dias Nogueira, o Monsenhor Eduardo Melo Peixoto «morreu como sempre vivera: a trabalhar».
Numa justa homenagem pelo bem feito em vida, foram milhares as pessoas que, na hora da morte, acorreram ao seu funeral.
Também a Assembleia da República assinala, pelo presente voto, a vida e a obra do Monsenhor Eduardo Melo Peixoto.

O Sr. Miguel Laranjeiro (PS):- Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Sr. Presidente, é para anunciar que irei apresentar na Mesa, juntamente com outros Deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo eleitoral de Braga e outros, uma declaração de voto sobre esta matéria.

O Sr. Presidente: — Com certeza, Sr. Deputado.
O Sr. Deputado Nuno Sá pediu a palavra para o mesmo efeito?

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