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13 | I Série - Número: 085 | 17 de Maio de 2008


A par de uma taxa de inflação a aumentar para 2,8% devido à variação dos preços dos produtos energéticos e dos bens alimentares, o caso da taxa de desemprego é um caso grave e paradigmático…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ainda bem que o PSD reconhece isso!...

A Sr.ª Maria Ofélia Moleiro (PSD): — É porque a taxa de desemprego, na verdade, não reflecte a verdadeira taxa de desemprego portuguesa, porque todos sabemos que, desde 2005, o fluxo emigratório português voltou a aumentar de uma forma absolutamente assustadora e exponencial. E, hoje, esta taxa de desemprego tem um valor que é sustentado por uma válvula de escape, que corresponde aos portugueses que emigram. Mas sabemos que, a breve prazo, a crise do subprime que atingiu gravemente Espanha irá devolver a Portugal milhares de trabalhadores, que aumentarão esta taxa de desemprego. Portanto, a taxa de desemprego mesmo irreal é muito alta quando comparada com a dos outros países.
Sr.as e Srs. Deputados, para finalizar, gostaria de dizer-vos que, ontem, Dia Internacional da Família, o PSD trouxe novamente ao Parlamento medidas de política para a protecção das famílias, curiosamente, no dia em que o Governo teve de dizer aos portugueses que os enganou até agora! Srs. Deputados do PS, o erro do PS será descoberto como o erro de Descartes!... Estão a tempo de emendar a mão se hoje ainda, durante as votações, derem o vosso voto favorável às propostas do PSD de protecção da família.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, Srs. Deputados: A situação que se vive actualmente em Portugal é profundamente grave. Todas as pessoas sentem isso na pele, e o problema é que não perspectivam melhoras para os próximos tempos.
O custo de vida aumenta acima dos salários, há um aumento das taxas de juro, um maior endividamento e mais estrangulador e um menor poder de compra das famílias. E é com isto que as pessoas se confrontam no seu dia-a-dia.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Até quando?

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Muitos de nós fazemos compras com regularidade nos supermercados, nos hipermercados, nos mercados e bem sabemos que o custo de um cabaz comprado em 2006 era bastante inferior ao custo de um cabaz comprado em 2008. Todos sentimos isso na pele, e é aquilo que os portugueses hoje sentem na pele. Portanto, isto está difícil, e é face a essa dificuldade que há que agir com medidas que corrijam algumas situações, por um lado, e que protejam, por outro lado.
Sabemos que bens tão essenciais como o pão ou o leite sofreram aumentos acima de 30%, o que é algo absolutamente absurdo.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares (Augusto Santos Silva): — Não é verdade! Porque é que está a dizer isso?!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Há que acautelar aqui qualquer coisa.
O certo é que o Governo, entretanto, fez previsões, como já aqui foi referido por diversas bancadas, perfeitamente irrealistas, em particular no que diz respeito à taxa de inflação. E não é que ninguém tivesse avisado, porque toda a gente avisava, designadamente economistas de nome deste País,…

A Sr.ª Maria Ofélia Moleiro (PSD): — O PSD!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — … várias instituições, várias bancadas parlamentares. E, portanto, não foi por falta de aviso que o Governo fez as previsões que fez. Foi, de facto, porque teve a intenção

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