O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

24 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008

legislação laboral comum, dado que esta proposta tem já em conta os princípios fundamentais que nortearam a proposta de revisão da lei laboral.
Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, com certeza, os Ministros não trabalham de costas uns para os outros; os Ministros dialogam e conduzem a política do Governo. E, nesta matéria, com certeza, tratando-se de questões laborais no âmbito da Administração e da economia, em geral, os Ministros trocam impressões e articulam-se, coordenando as posições do Governo neste domínio. Não trabalhamos de costas uns para os outros, repito, pelo que, ao elaborarmos esta proposta de lei de contrato de trabalho em funções públicas, não ignorámos o que se estava a passar no domínio da revisão do Código do Trabalho.
Relativamente às soluções preconizadas neste código, elas estão inteiramente ajustadas à realidade da nossa Administração Pública, não são uma mera transposição mecânica da legislação do trabalho para a Administração Pública, têm em conta a especificidade da Administração e, por isso mesmo, há artigos ou disposições da legislação laboral que não são aplicados à Administração Pública, há muitos outros artigos da legislação laboral que são adaptados à Administração Pública e há outros artigos que foram incluídos porque visam salvaguardar as especificidades da Administração Pública, artigos estes que não se encontram no Código do Trabalho. Foi um trabalho aturado que foi desenvolvido pelo Governo em negociação com os sindicatos e, portanto, Sr. Deputado Jorge Machado, os sindicatos acompanharam o trabalho.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — A 130 artigos/hora!...

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Muitas das disposições não eram novas, porque constam da actual legislação laboral, mas houve duas organizações sindicais que acompanharam o trabalho a ponto de poderem chegar a um acordo com o Governo. Se houve organizações que não o conseguiram, lamento, mas, se calhar, tiveram menos capacidade de trabalho do que as outras.

Aplausos do PS.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Não respondeu à pergunta!

O Sr. Presidente: — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Maria José Gambôa.

A Sr.ª Maria José Gambôa (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro de Estado e das Finanças, nesta hora, cumpre-me felicitar o Governo pela apresentação de um regime de contrato de trabalho em funções públicas que é, provavelmente, um dos instrumentos por que os trabalhadores da Administração Pública mais anseiam, para iniciar o caminho de regulação das suas próprias vidas laborais, no contexto do século XXI e a par de todos os trabalhadores portugueses.

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Maria José Gambôa (PS): — É por isso a hora de saudar também todos os trabalhadores da Administração Pública.
Para o Sr. Ministro, três perguntas:…

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Vai votar contra?!

A Sr.ª Maria José Gambôa (PS): — … neste regime de contrato, em que termos e com que meios vai o Governo combater a precariedade na Administração Pública? Em que medida esta proposta de lei assegura o reforço dos direitos dos trabalhadores? Por fim, tendo em conta que, no referido diploma, se afigura a criação de novos direitos para os trabalhadores da Administração Pública, relativamente às suas organizações sindicais, peço ao Sr. Ministro que nos informe sobre quais são os direitos consagrados nesta proposta quanto à intervenção das associações sindicais e dos seus dirigentes no sentido do reforço da sua legitimidade interventiva.

Páginas Relacionadas
Página 0021:
21 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presi
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 São ainda adoptadas soluções que constitue
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 alterar o diploma de acordo com o que
Pág.Página 23
Página 0025:
25 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 Aplausos do PS. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: —
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 O Sr. Presidente: — Sr. Ministro, tem de
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 entraram na fase de qualificação, não tive
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 dependem essencialmente da mobilização
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 Aplausos do CDS-PP. O Sr. Presidente
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 possam ter mais de três anos? Como se
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 O artigo 394.º vem responder a uma velha a
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 Protestos do PSD. O diploma que
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 O Sr. João Oliveira (PCP): — Tenha vergonh
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 100 | 28 de Junho de 2008 limite, isto não pode ser considerado
Pág.Página 35