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23 | I Série - Número: 006 | 27 de Setembro de 2008


Infelizmente, voltamos, mais uma vez, a debater os problemas do acesso aos serviços de saúde no concelho do Seixal. Digo infelizmente, porque as carências ou se mantêm ou se agravaram e as promessas do Governo socialista continuam a não passar disso mesmo, bem como as boas intenções da Sr.ª Ministra.
Sr. Presidente, a Sr.ª Ministra, felizmente, conhece bem o grave problema da saúde no distrito de Setúbal e, em particular, na área de influência do Hospital Garcia de Orta. A Sr.ª Ministra sabe que os problemas do colapso das urgências do Hospital e da saturação dos restantes serviços são factos que se têm vindo a agravar.
No Seixal, a política seguida no encerramento de SAP, o não cumprimento das promessas de construção do centro de saúde de Corroios/Vale de Milhaços e o elevado número de utentes sem médico de família obrigam os cidadãos a recorrerem cada vez em maior número ao Hospital.
A manutenção de mais de 40 000 utentes sem médico de família no concelho é apenas o reflexo do falhanço das medidas aplicadas nos cuidados de saúde primários.

Vozes do PSD: — Uma vergonha!

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — Neste sector, aquilo a que assistimos na recta final do mandato do Governo é apenas à ampliação das doenças crónicas do sistema de saúde em Portugal e no Seixal, em particular.
Os utentes do Hospital Garcia de Orta e dos centros de saúde do Seixal, Amora e Corroios querem e exigem algumas respostas.
Para quando o centro de Saúde Corroios/Vale de Milhaços? Vai o Governo manter a promessa de construir o hospital do Seixal? Para quando a instalação da Extensão de Saúde em Fernão Ferro ao lado da Unidade de Saúde Familiar (USF) para permitir que os utentes sem médico de família desta freguesia sejam aí atendidos e não tenham de se deslocar para o Seixal? Como vai, de facto, atribuir médicos de famílias aos mais de 40 000 utentes que não o têm?

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Bem lembrado!

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — As manifestações das populações obrigaram Correia de Campos a prometer.
Sr. Presidente, o que falta fazer para que a Sr.ª Ministra cumpra o prometido?

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada Marisa Costa.

A Sr.ª Marisa Costa (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Apresento os meus cumprimentos aos peticionários, aos autarcas do Seixal aqui presentes e aos seixalenses que nos estão a ouvir.
O primeiro esclarecimento que se impõe para a boa discussão desta petição é o de que estes serviços que existiam antes da reestruturação da rede de cuidados de saúde primários nos Centros de Saúde da Amora, Corroios e Seixal eram inapropriadamente denominados SAP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Agora, os SAP não são SAP…!

A Sr.ª Marisa Costa (PS): — Senão, vejamos, Sr. Deputado Bruno Dias. Sabemos o que é um serviço de atendimento permanente. Estes serviços não funcionavam 24 horas por dia, mas das 8 às 24 horas, e, por outro lado, não tinham nenhuma especificidade técnica e profissional para a prestação dos cuidados de saúde.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — E qual é a resposta do PS? Encerra-os!

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