O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

26 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008

estabilidade e a equidade e de, em consequência, proteger e incentivar os que entre nós mais precisam.
Em segundo lugar, e na mesma linha, a recusa da concepção de qualquer Estado mínimo, mas também de qualquer Estado demasiado interventor, resistindo também aqui às tendências que hoje parecem de novo desenhar-se nesse sentido nalguns países.
Somos, como já por várias vezes dissemos, adeptos de um Estado na sua justa medida. Um Estado capaz de compreender, em cada momento, a necessidade da sua acção, mas também a exacta latitude da mesma.
Um Estado que não renegue a sua essência de responsável último pela prossecução do interesse público.
Um Estado, enfim, que demonstre ser forte face aos poderosos e aos interesses instalados, mas que, ao mesmo tempo, esteja sempre atento e solidário perante as dificuldades por que passam os cidadãos, as famílias, as empresas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — Essas nossas convicções são profundas, fazem parte do nosso «código genético». Defendemo-las desde sempre. Não as passámos a adoptar, como muitos outros, por puro oportunismo político quando os ventos da história os derrotaram…! Mas a percepção das verdadeiras causas da actual crise financeira só veio contribuir para fortalecer as nossas convicções. Por elas continuaremos, por isso, com convicção, a bater-nos.
É também em nome delas que afirmamos, uma vez mais, que temos para oferecer a Portugal e aos portugueses uma alternativa ao caminho errado que o actual Governo tem vindo a prosseguir e cujos resultados estão cada vez mais à vista dos portugueses.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Matos Correia, ouvi com muita atenção a parte doutrinal da sua exposição sobre o ideário político do PSD, designadamente no que toca à definição das funções do Estado. Por isso, gostava de tentar colocar-lhe uma pergunta muito simples para ver se finalmente o Sr. Deputado pode esclarecer-me num ponto que ainda não consegui que a bancada do PSD me tornasse claro.
Numa declaração escrita publicada num jornal de referência, a Sr.ª Presidente do PSD, então ainda na sua função de candidata à liderança do PSD, declarou algo que, embora cite de memória, é praticamente ipsis verbis. Face à pergunta de saber que funções ou serviços do Estado poderiam ser entregues à gestão e exploração privada, deu a seguinte resposta: «Todos, à excepção das funções de soberania» E detalhou: «as funções de defesa, de negócios estrangeiros e segurança interna, os restantes evidentemente podem ser entregues à exploração e à gestão privada».
A minha pergunta muito simples é a de saber se o Sr. Deputado pode, em nome da sua bancada, validar e dizer-me se posso usar esta afirmação como representando a posição oficial do PSD em matéria da questão essencial de saber o que é que pode ou não ser entregue à gestão e à exploração privadas das funções do Estado.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado José de Matos Correia, ao abrigo desta figura muito específica e original do nosso Regimento, que governamentaliza a oposição e parlamentariza o Governo, tem a palavra.

Risos.

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — Sr. Presidente, aproveitando as suas palavras, não sei se hei-de sentir-me honrado, porque se trata de uma figura aparentemente original do trabalho parlamentar, se hei-de achar normal, porque este Governo já nos habituou às mais variadas surpresas e, portanto, já espero tudo

Páginas Relacionadas
Página 0005:
5 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 José Hélder do Amaral José Paulo Ferr
Pág.Página 5
Página 0006:
6 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 dos principais índices accionistas, inclu
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 o reconhecimento dessa falta de robustez
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 essas 300 000 pessoas sobre a situação do
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Então nã
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 mesmo, o CDS apresentou uma proposta no
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Jorge Neto (PSD): — Dizia-se que e
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Secretário de Estado do Tesouro e
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 nas intervenções que vamos ouvindo, tem-
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 que hoje aqui está a ser discutida, que
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 Aplausos do BE. O Sr. Presidente:
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — É o secto
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 tomassem as medidas necessárias e que no
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 dizê-lo, combater os problemas da econom
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 arquitectura financeira a nível mundial.
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 em relação à matéria em apreço. O que
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 hoje a discussão e votação nesta Câmara
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 É um regime excepcional em relação àquel
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 Aplausos do PCP. O Sr. Presidente:
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 o seu caminho. Assistimos, nos último
Pág.Página 25
Página 0027:
27 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 vindo do Governo. Relativamente à que
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 este Governo que, durante o ano de 2008,
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Secretário de Estado do Tesouro e
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 Os Srs. Deputados falaram também em oper
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Ricardo Martins (PSD): — Muito bem
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 não lhes dá jeito, em que nos desautoriz
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 conhecer melhor». Passo por cima desse p
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 014 | 17 de Outubro de 2008 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção
Pág.Página 34