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138 | I Série - Número: 020 | 29 de Novembro de 2008

As imagens de violência, dor, destruição e pânico entre civis inocentes voltaram, ontem, a invadir os telejornais de todo o mundo, trazendo de novo para a ordem do dia o flagelo do terrorismo de cariz internacional. Desta vez, o alvo foi Mumbai, na Índia. O resultado foi o atentado mais violento desde o 11 de Setembro. Até agora, os números apontam para mais de 100 mortos e mais de 300 feridos.
O atentado, mais um reivindicado por um grupo islâmico radical, visou atingir aquilo a que muitos chamam os símbolos do capitalismo ocidental, ou seja hotéis, restaurantes e até hospitais. Demonstrando uma coordenação e preparação elevada, estes terroristas provocaram a morte a inúmeros inocentes e fizeram um número elevado de reféns de entre os turistas que estavam nos dois hotéis visados por este acto.
O radicalismo destas acções é algo que deve condenado e combatido por todos nós. O terrorismo internacional é um verdadeiro atentado às bases de uma sociedade civilizada. A violência nunca poderá ser solução para qualquer tipo de problema. Nada justifica esta violência indiscriminada.
Assim, a Assembleia da República: 1. Repudia veemente mais este atentado terrorista, considerando-o um acto inexplicável perante os valores de paz e solidariedade que regulam o funcionamento das sociedades modernas; 2. Repudia o terrorismo internacional em todas as suas formas e consequências, apelando a todos os responsáveis políticos para unirem esforços para combater este fenómeno; 3. Envia as suas mais sentidas condolências aos familiares das vítimas deste atentado; 4. E expressa os votos de boa recuperação a todos aqueles que ficaram feridos no atentado.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Para proceder à leitura do voto n.º 181/X (4.ª) — De condenação pelos ataques terroristas na Índia (CDSPP), tem a palavra o Sr. Secretário.

O Sr. Secretário (Abel Baptista): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é o seguinte:

Na noite de 27 de Novembro de 2008, o mundo voltou a testemunhar o horror do terrorismo. A cidade de Bombaim, na Índia, foi alvo de uma sequência de ataques terroristas sem apelo nem agravo contra os principais pontos turísticos da cidade. Mais de uma centena de mortos e cerca de 700 feridos foi o saldo, até agora, sendo uma grande parte turistas estrangeiros.
Os ataques terroristas, ainda sem autores definidos, tiveram um grau elevado de coordenação, intenção e crueldade. Nada foi poupado, desde hotéis, restaurantes a hospitais. O mundo repudiou e condenou veementemente estes ataques e qualquer motivação a eles subjacente. É que nada justifica a violência, que atingiu civis indefesos.
Infelizmente, não são apenas as democracias ocidentais os alvos do terrorismo internacional. Outras grandes nações com instituições representativas espalhadas pelo mundo fora, como a Índia, a Turquia ou a Indonésia, têm sido alvo de crimes deste tipo, com avultadas vítimas mortais e sequelas sociais graves. São as democracias que mais sofrem e é também por elas que devemos condenar qualquer acto terrorista e demonstrar pesar pelas suas vítimas.
Neste sentido, a Assembleia da República Portuguesa condena a barbaridade destes actos terroristas inqualificáveis e pretende demonstrar o seu pesar pelas vítimas em Bombaim.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Para proceder à leitura do voto n.º 185/X (4.ª) — De solidariedade para com o povo brasileiro (PS), tem a palavra a Sr.ª Secretária.

A Sr.ª Secretária (Celeste Correia): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é o seguinte:

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