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22 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009

simplificado, baseado na ideia de auto-avaliação e também na ideia de apresentação de projecto por parte dos professores, com critérios que são estritamente pedagógicos.
Sr. Ministro, com responsabilidade, responda-nos se esta é ou não uma boa solução para o nosso país, se é ou não uma solução para proceder à avaliação dos professores.
Sr. Ministro, por que espera o Governo para começar já a trabalhar no que deve ser o modelo de avaliação a aplicar durante o próximo ano lectivo? É porque a Sr.ª Ministra disse-nos aqui que, como está actualmente, o modelo contém falhas e erros e terá de ser modificado no próximo ano. Foi isso que foi assumido num debate com a Sr.ª Ministra ao qual o Sr.
Ministro Augusto Santos Silva também assistiu.

Vozes do CDS-PP: — É verdade!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Termino com uma questão de mera curiosidade.
Sr. Ministro Santos Silva, para vermos se, ao menos nessa matéria, se entendem, por favor, diga-nos quantos professores foram avaliados até agora. É porque, numa entrevista televisiva, na passada segundafeira, o Sr. Primeiro-Ministro disse que são 20 000 os professores já avaliados, o Ministério da Educação, num comunicado datado de 30 de Setembro, diz que são 12 000, a FENPROF estima que são 17 000» Afinal, Sr.
Ministro, quantos são os professores já avaliados? Acima de tudo, Sr. Ministro, diga-nos qual o sentido de responsabilidade do Governo em relação às várias propostas alternativas que a oposição vai apresentando e que o CDS assume como uma possibilidade para poder resolver a grave crise em que as escolas neste momento estão envolvidas.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Rangel.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, devo dizer que o senhor já era conhecido como o «Ministro da propaganda«,»

O Sr. Mota Andrade (PS): — Ohhh»!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — » com o seu lugar de «comentador-residente» em todas as televisões e principal detractor das oposições, mas hoje, passou a ser o «Ministro-polícia» porque teve a função de vir aqui policiar os Deputados do Partido Socialista.

Vozes do PSD: — É verdade!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Portanto, passou de «Ministro da propaganda» para «Ministro-polícia».

Aplausos do PSD.

Risos do PS.

Aliás, devo dizer ainda que, de alguma maneira, assumiu aqui, hoje, a função de uma espécie de protolíder parlamentar do PS: esteve a falar sempre para o PS e nunca para a Câmara.
Falou também em coragem, Sr. Ministro, em coragem! Que coragem tem um Governo quando está em causa um debate sobre educação, sobre a crise nas escolas, e a Ministra da Educação é incapaz de vir à Assembleia da República? Qual é a coragem de um tal governo?

Aplausos do PSD.

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