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24 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009

concepção e da linha política da direita tal como nós a conhecemos. Ter-se-á «esquerdizado» o CDS-PP sem disso terem avisado o Dr. Paulo Portas?! Sr. Deputado Paulo Rangel, também agradeço a questão que colocou e deixe-me ser tão claro quando o senhor foi.
Em primeiro lugar, o PSD não marcou uma interpelação ao Governo sobre política educativa e o PSD sabe que, quando são marcadas interpelações sectoriais, o Governo comparece com a equipa sectorial respectiva.
Não, o PSD não marcou uma interpelação ao Governo, como era seu direito constitucional, marcou um debate, o qual, aliás, «travestiu» em debate legislativo, porque sabe que, quanto ao debate político, o Regimento diz expressamente que o Governo pode participar.
Depois, o Sr. Deputado diz que eu sou um «ministro polícia». Sr. Deputado, serei?! Não sei! O que o Sr. Deputado parece é um menino castigado e arrependido que quer fazer o streaptease público, em sede parlamentar, dessa «coisa» que lhe aconteceu. O Primeiro-Ministro convoca-me muitas vezes, mas nunca disse publicamente: «Chamei-o cá!».

Aplausos do PS.

O Primeiro-Ministro nunca chamou as televisões ou falou às rádios para dizer: «Chamei-o cá, chamei-o ‘á pedra’«, e foi isso que lhe aconteceu, Sr. Deputado! O Sr. Deputado disse noutro dia que eu era um «ministro das rábulas». Se esse tipo de linguagem é admissível, o problema do Sr. Deputado é ser um líder de cábulas e estar, hoje, a querer corrigir esse facto.

Aplausos do PS.

Depois, acompanho o Sr. Deputado quando diz que chegou o momento da verdade. Então, se chegou o momento da verdade, assumamos as consequências. Eu assumo as minhas.
Disse aqui e posso repetir: o Governo considera este debate de hoje um debate essencial para a continuidade das suas políticas de reforma. E o Sr. Deputado? O que é que está disposto a assumir?

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — As nossas responsabilidades!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Que consequências tira? Ainda tem 10 minutos, por isso talvez possa explicar à Câmara esse facto.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Diogo Feio.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, Sr.as e Srs. Deputados: Este debate, de facto, teve já um grande momento. O Sr. Ministro considera que a discussão democrática feita num Parlamento corresponde a instabilidade. Ora, na opinião do CDS, corresponde a democracia e a melhoria das posições erradas que o Governo vai tomando.
Sr. Ministro, tenho pena que a democracia o incomode tanto, mas ela vai continuar a existir.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Descobriu-se também que o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares está contra o Regimento: «O Regimento é generoso, não deveria ser tão generoso», não deveria possivelmente permitir tanto o debate legítimo que se faz nesta Casa.

Aplausos do CDS-PP.

Vozes do PS: — Foi feito pelo PS!

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