O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

25 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — É, de facto, um elemento espantoso para alguém que é Ministro dos Assuntos Parlamentares.
Depois, o Sr. Ministro decidiu fazer teorizações sobre esquerda e direita. Não sei se quis dar um aviso a algumas bancadas desta Câmara no sentido de dizer: «Atenção que o projecto que o CDS apresenta é um projecto à esquerda e, se calhar, até tranquiliza algumas das pessoas aqui presentes». Mas se um relatório de auto-avaliação, que depois é visto pelo conselho pedagógico, é uma ideia de esquerda, gostaria de saber onde é que está o «Dicionário Político Augusto Santos Silva»?

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Mas, bastante mais importante do que esta infeliz intervenção, Sr.
Ministro,»

Risos do Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — A sua»

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Ah! Pensei que era a sua!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Como eu dizia, bastante mais importante do que esta infeliz intervenção é o estado da educação. Infelizmente, hoje, a situação nas escolas é muitíssimo difícil. Infelizmente, hoje, a situação nas escolas é de crise, e começou já há um ano, Sr. Ministro, data do primeiro dos decretos regulamentares que este Governo fez sobre esta matéria.
Sr. Ministro, a avaliação é aceite, a avaliação é um princípio importante, mas tem de ser justa, séria e credível, não é com base em estados de alma, não é com base em discursos anti-professores. Os professores merecem todo o respeito. Repito uma frase dita esta semana pelo fundador do Partido Socialista, Mário Soares, referindo-se à Ministra Maria de Lurdes Rodrigues como alguém com falta de capacidade política para entrar em diálogo. Com certeza que V. Ex.ª concorda com essa ideia.
O que é insustentável, Sr. Ministro, é manter um braço-de-ferro sem qualquer sentido. Com isto sofrem os alunos, sofre a formação e sofre a educação.
Tudo isto tem sido um conjunto de erros, mas também um conjunto de mudanças. Já mudaram os membros do conselho científico, já mudaram os modelos dos impressos de avaliação, já mudaram os critérios de avaliação, já mudaram os avaliadores, só não mudou a Ministra, porque, no fundo, tudo foi mudado.
Deixe-me que lhe diga também que o CDS tem uma posição clara sobre esta matéria: somos favoráveis à avaliação. Foi pela pressão pública que fomos exercendo que foram sendo feitas algumas das boas alterações que este modelo já sofreu, relativamente a quem avalia, à ligação pedagógica entre avaliador e avaliado, ao fim do critério absurdo das classificações, à eliminação da obrigatoriedade de assistência às aulas e à eliminação da obrigatoriedade de uma reunião final sem sentido.
O CDS considera que é muitíssimo importante começarmos a caminhar já para um modelo de avaliação diferente, a aplicar no próximo ano — veja-se o modelo de avaliação do sistema privado e cooperativo que foi aceite por todos os sindicatos. Mas também defendemos um modelo transitório.
Por isso, consideramos que essa será a altura da responsabilidade, de saber se o Governo aceita um modelo que é exequível, um modelo que foi estudado, que, aliás, foi alvo de avaliação por pessoas que sabem muitíssimo sobre esta matéria, com menos critérios, com prazos de recurso exequíveis, com a possibilidade de os professores apresentarem um plano inicial em relação à sua acção, com a possibilidade de apresentação do tal relatório de auto-avaliação, que tanto incomoda, que depois é sujeito à avaliação do conselho pedagógico, à avaliação de quem tem competências pedagógicas dentro da escola. Isto é, o que pretendemos é que esta matéria da avaliação seja uma matéria de normalidade e não de instabilidade, que é a imagem que VV. Ex.as estão a criar.

Aplausos do CD-PP.

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Presidente (António Filipe): — A Sr.
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Aplausos do PSD. Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Note-se, Sr.as e Srs. Deputados, que o PSD
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 podem dar para a nossa vida colectiva! E o
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 suspensão. E pretende-o por uma via que o
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Segunda observação, que será muito curta:
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Vozes do PS: — Ah!» O Sr. Paulo Ran
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Fernando Rosas (BE): — Muito bem!
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 necessariamente, a responsabilização do E
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Por isso, é fundamental, voltamos a reafi
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Aliás, basta olhar o projecto de lei do P
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Luís Fazenda (BE): — Isso é o que é
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Já não
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Mais do que isso, quis o Sr. Ministro esc
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 simplificado, baseado na ideia de auto-av
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 É porque, Sr. Ministro, mesmo que seja um
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 concepção e da linha política da direita
Pág.Página 24
Página 0026:
26 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção,
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 A Sr.ª Paula Barros (PS): — Ouvimos, algu
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Vozes do PS: — Muito bem! Protestos
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. João Oliveira (PCP): — Depois de te
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 esta política e de procurar uma alternati
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção,
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Sr.as e Srs. Deputados: Uma avaliação do
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Sexto, a escola pública tem mais parceria
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 tréguas e sem descrenças pelo aumento da
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 120 000 professores era uma fotomontagem
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Lanço daqui um desafio a todos, Sr.as e S
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 E devemos ser suficientemente objectivos
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Manuel Alegre (PS): — Sr. President
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Então, como é?! O «canto da sereia» da li
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presiden
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Mais, Sr. Ministro: ficámos a perceber qu
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 Aplausos do PS. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009 O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pág.Página 44