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36 | I Série - Número: 031 | 9 de Janeiro de 2009

Lanço daqui um desafio a todos, Sr.as e Srs. Deputados: não vale a pena invocar razões menores, porventura formais, ou atç nem isso,»

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — Só desculpas!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — » para não se apoiar o que está, neste momento, verdadeiramente em questão, que é suspender o actual modelo de avaliação dos professores.

Aplausos do PSD.

E, agora, Sr.as e Srs. Deputados, que não é «a feijões», será mais fácil sabermos quem se fica pela poética dimensão da retórica e quem assume as consequências da efectiva afirmação da convicção.

Aplausos do PSD.

Como ficou claramente demonstrado neste debate, como é óbvio pela instabilidade que existe na sociedade portuguesa e, em particular, nas famílias, como resulta do caos que se vive hoje em muitas e muitas escolas, aquilo que se pede ao Governo e à maioria é menos arrogância, menos insensibilidade e mais humildade.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — Para além da razão das nossas convicções, temos de lutar para atrair para o nosso lado a razão da maioria dos agentes do sistema educativo. Caso contrário, a nossa luta é e será, inevitável e impiedosamente, uma luta perdida.
Na vida política, devemos lutar, sem hesitações, pela afirmação das nossas convicções. Isso é justo e é eticamente imperioso! Porém, alhearmo-nos da realidade, ignorar o contexto social é, antes de mais, uma pura expressão de teimosia, de arrogância e de falta de cultura democrática.

Aplausos do PSD.

Aquilo que este Governo pretende com o actual modelo de avaliação dos professores é simples: impor, condicionar e ameaçar.
Em suma, é ter, apenas e simplesmente, uma atitude autoritária.
O Governo deve, com humildade democrática, reconhecer que fez uma abordagem inadequada desta matéria, que se precipitou e que com isso, irreflectidamente, lançou o caos nas nossas escolas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — O Governo deve, com humildade democrática, reconhecer que criou um clima de desconfiança que poderá, inclusive, colocar em questão o próprio ano lectivo que está em curso.
É por isso que hoje lançamos, de novo, um apelo ao Governo e, sobretudo, aos Deputados da maioria socialista: acabemos com um processo que está errado, que criou uma conflitualidade nunca vista nas nossas escolas; acabemos com um modelo de avaliação dos professores que não dá garantias de ser sério, justo, prático e eficaz.
Cometer erros é próprio da natureza humana. Porém, não devemos recear, um minuto que seja, em reconhecer um erro que afecta milhares e milhares de pessoas.

Aplausos do PSD.

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