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11 | I Série - Número: 038 | 24 de Janeiro de 2009

a sustentabilidade financeira da segurança social e optou claramente por um caminho que, como de costume, é o de penalizar quem trabalha, penalizar quem tem longas carreiras contributivas.
Importa chamar a atenção para o facto de que esta alternativa existia, existe — a Sr.ª Deputada do Partido Socialista sabe muito bem que assim é! —, e que não a seguiram porque não quiseram.
Relativamente ao populismo e à insensibilidade de que a Sr.ª Deputada acusa a bancada do PCP, quero dar-lhe uma nota.
Então, uma carreira contributiva de 40 anos não é suficiente para as pessoas terem uma reforma por inteiro?! Populismo?! Insensibilidade?! Quem é que tem insensibilidade? 40 anos de carreira contributiva é uma vida de trabalho, Sr.ª Deputada! Não acha que as contribuições já feitas são suficientes para que os trabalhadores em questão possam reformar-se sem qualquer penalização?! É óbvio que sim! A insensibilidade radica na sua bancada e não na do PCP! O sistema de segurança social tem de ser solidário. Significa isto ser solidário para com quem já trabalhou durante 40 anos, tempo mais do que suficiente para não ter de trabalhar para além dos 65 anos por forma a não sofrer qualquer penalização na sua reforma.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Coutinho.

A Sr.ª Isabel Coutinho (PS): — Sr. Presidente, apenas duas notas muito breves.
Em primeiro lugar, para dizer às bancadas de direita que, justamente pela história, que fala por nós, deveriam ter vergonha da intervenção que aqui fizeram.
É que foi precisamente pela mão de um governo de direita que a segurança social chegou ao estado a que chegou»

Protestos do PSD e do CDS-PP.

» e que o Partido Socialista teve de tomar estas medidas.
Em relação às bancadas de esquerda, gostaria de dizer que o Partido Socialista não aceita lições de moral, não aceita lições de defesa dos trabalhadores.
Os Srs. Deputados confundem as coisas, mas os trabalhadores deste país, apesar do esforço, apesar do sacrifício, entendem bem que para dar é preciso ter. É precisamente isso que o Partido Socialista pretende garantir, nada mais.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, está encerrado este ponto da ordem de trabalhos.
Passamos à apreciação do projecto de resolução n.º 415/X (4.ª) — Abertura da Base Aérea de Monte Real (BA5) à aviação civil (PSD).
Para apresentar o projecto de resolução, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Almeida.

O Sr. Miguel Almeida (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: A ideia de abrir o uso deste equipamento à aviação civil remonta já aos anos 60 do século passado.
Efectivamente, dadas as condições especialmente favoráveis de que se reveste a localização da Base Aérea de Monte Real, tal tem vindo a fazer dela objecto de recorrentes tentativas da sua abertura ao tráfego aéreo comercial e de passageiros.
A concretização de semelhante desiderato impulsionaria fortemente o desenvolvimento turístico de toda a região Centro.

Vozes do PSD: — Muito bem!

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