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38 | I Série - Número: 056 | 13 de Março de 2009

financeira israelita. Agora reduzida a escombros e sem uma máquina aproveitável para laborar e pagar salários e muito menos o empréstimo.
Saímos de Gaza para Israel, via fronteira de Eretz. Realizámos a primeira paragem em Sderot, onde fomos recebidos pelo Presidente da Câmara que, no pátio das instalações de segurança, nos mostrou os mísseis lançados a partir de Gaza.
Visitámos, ainda, uma escola privada de ensino secundário frequentado por população israelita e árabe.
O dia seguinte foi destinado ao contacto com as autoridades israelitas e palestinianas.
Em Jerusalém, encontramo-nos com o Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Primeiro-Ministro indigitado.
Em Ramallah, contactámos com o Primeiro-Ministro da Autoridade Palestiniana e com um alargado leque de Deputados palestinianos.
A ambas as partes, enquanto Assembleia Parlamentar Euromediterrânica, transmitiu a missão o desejo de contribuir e apoiar a existência de dois Estados que coabitem e mutuamente se respeitem, vivendo em segurança e em condições de dignidade humana.
Às autoridades israelitas transmitimos o apelo dos dirigentes das Nações Unidas para que possa ser agilizada a entrada da ajuda humanitária. Obtivemos, por parte do Primeiro-Ministro e da Ministra dos Negócios Estrangeiros de Israel, a promessa de um contacto mais fácil e ágil para o transporte e entrada de bens.
Quanto às questões de fundo, aos problemas que se colocam a ambas as partes, as respostas foram mais evasivas.
Também aos Deputados palestinianos colocámos a questão de um governo de consenso nacional que agilize a reconstrução da Gaza e permita a existência de um interlocutor com propostas objectivas e que possam ser aceites e respeitadas por toda a comunidade palestiniana.
O fenómeno da radicalização crescente é o pior inimigo de uma solução duradoura e estável para o conflito do Médio Oriente. Apesar das dificuldades, é um caminho que urge ser continuado.
Creio existirem, hoje, condições para que se inverta o radicalismo e as partes se possam aproximar.
A conferência de doadores, realizada no passado dia 2 de Março em Sharm-el-Sheik, vai nesse sentido.
A quantidade e qualidade dos participantes colocam um peso e apontam uma direcção que todos os envolvidos serão obrigados a respeitar.
É por todas estas razões que vejo, não obstante as dificuldades que senti no terreno, uma luz que parece acender-se ao fundo do túnel.
O conflito do Médio Oriente tem de dar lugar a uma zona de paz e respeito entre todas as partes. E todos nós, Europa em particular, devemos, a meu ver, dar um contributo para esse fim.
Uma palavra de respeito e admiração para com o líder desta missão, o Presidente do Parlamento Europeu, Hans Pottering, que conseguiu, em nome da delegação, exprimir, com clareza e frontalidade, os valores que norteiam a Europa e não teve receio em afirmar o que pensava sobre o papel de cada um dos actores.
Há um longo caminho a percorrer. Muitas divergências a ultrapassar. Sinto que a missão que com orgulho integrei constitui um pequeno contributo para a construção da paz.
Espero que outros passos possam e continuem a ser dados no mesmo sentido.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Srs. Deputados, a Mesa registou dois pedidos de esclarecimento ao Sr. Deputado Alberto Antunes.
Esta intervenção foi feita nos termos do que dispõe o artigo 76.º, n.os 2 e 3, do Regimento. Refere o n.º 2 que: «Sem prejuízo do que se dispõe no nõmero anterior »« — que tem que ver com o uso das palavras pelos Deputados — «» cada Deputado tem direito a produzir uma intervenção por cada sessão legislativa, pelo período máximo de 10 minutos, não contabilizável nos tempos do seu grupo parlamentar». O n.º 3 refere o seguinte: «A intervenção a que se refere o número anterior é feita imediatamente a seguir à última declaração política, pela ordem de inscrição, alternando Deputados de diferentes grupos parlamentares, sem exclusão dos Deputados únicos representantes de partidos e dos Deputados não inscritos».
Em parte alguma deste artigo se exclui a possibilidade de se colocarem pedidos de esclarecimento.

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